Rouxinol encantado...
Gosto de ouvir tua voz perfumada,
Que adentra minha alma quando cantas,
Tal qual o arrebol,
Quando desponta no horizonte
E faz sorrir as manhãs, as tardes afetuosas.
Tuas palavras ditas, condecoram
A cortina Cerúlea do meu humilde ser.
Quando declamas,
Invades minha alameda com um sorriso,
Redunda de emoção o meu coração
A destrançar-se,
Que nem chuva de pétalas
Em meu peito.
És pura... pérola rara...
És um diamante lapidado,
Na forma da mais fina flor!
Quero por ti derramar meu afago sereno,
De extremo a extremo.
Nas manhãs... colher todos os lírios brancos...
Brilhantes...
Para enfeitar o teu caminho,
Nas noites claras de luar.
Quero por ti...
Embalsamar o teu canto,
Para quando estivermos juntos, na eternidade,
Cantarmos os versos que escrevo,
Encantando as constelações... Os astros.
Estalando em espumas de ouro os casulos,
Dos quais surgirão borboletas coloridas
Que ornamentarão os campos
Silvestres da natureza.
Oh!... Borboleta que me fascina...
Os teus matizes dão suave colorido
Às minhas estradas de sonhos...
Oh!... Rouxinol que me encanta,
Estou enamorado pela melodia do teu trinar
Que trouxe vida ao meu eterno silêncio...
Leve, linda
Vibra
Colorida
Colorindo
Suave desliza
Voa feito alma
Tranquila, calma
Pousa e repousa
na palma
de pétalas macias
E sempre continua
Na contínua procura
Cavalgando brisas.
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