RELIGIÃO UMBANDA

Na Umbanda não há preconceitos nem orgulho. Aprendemos com quem mais sabe e ensinamos aqueles que sabem menos.

“A maior de todas as ignorâncias é rejeitar uma coisa sobre a qual você nada sabe." (H. Jackson Brownk)


Nenhum mistério resiste à fragilidade da luz.Conhecer a Umbanda é conhecer a simplicidade do Universo.

A Umbanda crê num Ser Supremo, o Deus único criador de todas as religiões monoteístas. Os Sete Orixas são emanações da Divindade, como todos os seres criados.

O propósito maior dos seres criados é a Evolução, o progresso rumo à Luz Divina. Isso se dá por meio das vidas sucessivas, a Lei da Reencarnação, o caminho do aperfeiçoamento.

Existe uma Lei de Justiça Universal que determina, a cada um, colher o fruto de suas ações, e que é conhecida como Lei de Ação e Reação.

A Umbanda se rege pela Lei da Fraternidade Universal: todos os seres são irmãos por terem a mesma origem, e a cada um devemos fazer o que gostaríamos que a nós fosse feito.

A Umbanda possui uma identidade própria e não se confunde com outras religiões ou cultos, embora a todos respeite fraternalmente, partilhando alguns princípios com muitos deles

A Umbanda está a serviço da Lei Divina, e só visa ao Bem. Qualquer ação que não respeite o livre-arbítrio das criaturas, que implique em malefício ou prejuízo de alguém, ou se utilize de magia negativa, não é Umbanda.

A Umbanda não realiza, em qualquer hipótese, o sacrifício ritualístico de animais, nem utiliza quaisquer elementos destes em ritos, oferendas ou trabalhos.

A Umbanda não preceitua a colocação de despachos ou oferendas em esquinas urbanas, e sua reverência às Forcas da Natureza implica em preservação e respeito a todos os ambientes naturais da Terra.

Todo o serviço da Umbanda é de caridade, jamais cobrando ou aceitando retribuição de qualquer espécie por atendimento, consultas ou trabalhos mediúnicos. Quem cobra por serviço espiritual não é umbandista.

"Tudo melhora por fora para quem cresce por dentro."

O que a Umbanda tem a oferecer?


Hoje em dia, quando falamos em religião, os questionamentos são diversos. A principal questão levantada refere-se à função da mesma nesse início de milênio.
Tentaremos nesse texto, de forma panorâmica, levantar e propor algumas reflexões a esse respeito, tendo como foco do nosso estudo a Umbanda.

O que a religião e, mais especificamente, a religião de Umbanda, pode oferecer a uma sociedade pós-moderna como a nossa? Como ela pode contribuir junto ao ser
humano em sua busca por paz interior, desenvolvimento pessoal e auto-realização?
Quais são suas contribuições ou posições nos aspectos sociais, em relação aos
grandes problemas, paradoxos e dúvidas, que surgem na humanidade contemporânea?
Existe uma ponte entre Umbanda e ciência (?) _ algo indispensável e extremamente útil, nos dias de hoje, a estruturação de uma espiritualidade sadia.

O principal ponto de atuação de uma religião está nos aspectos subjetivos do “eu”. Antigamente, a religião estava diretamente ligada à lei, aos controles morais e definição de padrões étnicos de uma sociedade _ vide os dez mandamentos
e seu caráter legislativo, por exemplo. Hoje, mais que um padrão de comportamento, a religião deve procurar proporcionar “ferramentas reflexivas” ou
“direções” para as questões existenciais que afligem o ser humano. Em relação a isso, acreditamos ser riquíssimo o potencial de contribuição do universo umbandista, mas, para tanto, necessitamos que muitas questões, aspectos e
interfaces entre espiritualidade umbandista e outras religiões e ciência sejam desenvolvidos, contribuindo de forma efetiva para que a religião concretize um pensamento profundo e integral em relação ao ser humano, assumindo de vez uma
postura atual e vanguardista dentro do pensamento religioso. Entre essas questões, podemos citar:

_ Um estudo aprofundado dos rituais umbandistas, não apenas em seus aspectos “magísticos”, mas também em seus sentidos culturais, psíquicos e sociais. Como uma gira de Umbanda, através de seus ritos, cantos e danças, envolve-se com o
inconsciente das pessoas? Como podem colaborar para trabalhar aspectos “primitivos” tão reprimidos em uma sociedade pós-moderna como a nossa? Como os
ritos ganham um significado coletivo, e quais são esses significados? Grandes contribuições a sociologia e a antropologia podem dar à Umbanda.

_ Uma ponte entre as ciências da mente – como a psicanálise, psicologia – e a mediunidade, utilizando-se da última também como uma forma de explorar e conhecer o inconsciente humano. Mais do que isso, os aspectos psicoterápicos de
uma gira de Umbanda e suas manifestações tão míticas-arquetípicas. Ou será que nunca perceberemos como uma gira de “erê”, por exemplo, além do trabalho espiritual realizado, muitas vezes funciona como uma sessão de psicoterapia em
grupo?

_ A mediunidade como prática de autoconhecimento e porta para momentâneos estados alterados de consciência que contribuem para o vislumbre e o alcance permanente de estágios de consciência superiores. Além disso, por que não a
prática meditativa dentro da Umbanda (?) _ prática essa tão difundida pelas religiões orientais e que pesquisas recentes dentro da neurociência demonstram de forma inequívoca seus benefícios em relação à saúde física, emocional e
mental.

_ Uma proposta bem fundamentada de integração de corpo-mente-espírito.
Contribuição muito importante tanto em relação ao bem estar do indivíduo, como também dentro da medicina, visto que a OMS (Organização Mundial da Saúde) hoje admite que as doenças tenham como causas uma série de fatores dentro de um paradigma bio-psíquico-social caminhando para uma visão ainda mais holística, uma visão bio-psíquico-sócio-espiritual.

_ O estudo comparativo entre religiões, com uma proposta de tolerância e respeito as mais diversas tradições. Por seu caráter sincrético, heterodoxo e anti-fundamentalista, a Umbanda tem um exemplo prático de paz as inúmeras
questões de conflitos étnico-religiosos que existem ao redor do mundo.

_ A liberdade de pensamento e de vida que a Umbanda dá as pessoas também deveria ser mais difundido, visto que isso se adapta muito bem ao modelo de espiritualidade que surge como tendência nesse começo de século XXI. Parece-nos
que a Umbanda há muito tempo deixou de lado a velha ortodoxia religiosa de “um
único pastor e único rebanho”, para uma visão heterodoxa de se pensar espiritualidade, onde ela assume diversas formas de acordo com o estágio de desenvolvimento consciencial de cada pessoa, o que vem de encontro – por exemplo
– com as idéias universalistas de Swami Vivekananda e seu discurso de “uma Verdade/Religião própria para cada pessoa na Terra”. E a Umbanda, assim como
muitas outras religiões, pode sim desenvolver essa multiplicidade na unidade.

_ O resgate do sagrado na natureza e o respeito ao planeta como um grande organismo vivo. Na antiga tradição yorubana tínhamos um Orixá chamado Onilé, que representava a Terra planeta, a mãe Terra. Mesmo que seu culto não tenha se
preservado, tanto nos candomblés atuais como na Umbanda, através de seus outros “irmãos” Orixás, o culto a natureza é preservado e, em uma época crítica em
termos ecológicos, a visão sagrada do planeta, dos mares, dos rios, das matas, dos animais, etc - ganha uma importância ideológica muito grande e dota a espiritualidade umbandista de uma consciência ecológica necessária.

_ O desenvolvimento de uma mística dentro da Umbanda, onde elementos pré-pessoais como os mitos e o pensamento mágico-animista, possam ser trabalhados dentro da racionalidade, levando até mesmo ao desenvolvimento de
aspectos transpessoais, transracionais e trans-éticos dentro da religião. A identificação do médium em transe com o Todo através do Orixá, a trans-ética que deve reger os trabalhos magísticos de Umbanda, os insights e a lucidez
verdadeira que levam a mente para picos além da razão e do alcance da linguagem, o fim da ilusão dualista para uma real compreensão monista através da iluminação, são exemplos de aspectos transpessoais que podem ser (e faltam ser)
desenvolvidos dentro da religião.

_ Os aspectos culturais, afinal Orixá é cultura, as entidades de Umbanda são cultura o sincretismo umbandista é cultura. Umbanda é cultura e é triste perceber o descaso, seja de pessoas não adeptas, como de umbandistas, que
simplesmente não compreendem a importância cultural da Umbanda e da herança afro-indígena na construção de uma identidade nacional. A arte em suas mais
variadas expressões tem na Umbanda um rico universo de inspiração. Cabe a ela apoiar e desenvolver mais aspectos de sua arte sacra.

Essas são, ao nosso entendimento, algumas das “questões-desafios” que a Umbanda tem pela frente, principalmente por ser uma religião nova, estabelecendo-se em um mundo extremamente multifacetado como o nosso. Muito mais
poderia e com certeza deve ser discutido e desenvolvido dentro dela.

Apenas por essa introdução já se pode perceber a complexidade da questão e como é impossível ter uma resposta definitiva a respeito de tudo isso. Muitos
podem achar que o que aqui foi dito esteja muito distante da realidade dos terreiros. Mas acreditamos que a discussão é pertinente, principalmente devido ao centenário, onde muito mais que festas, deveríamos aproveitar esse momento
para uma maior aproximação de ideais e pessoas, além de uma sólida estruturação do pensamento umbandista. Esperamos em outros textos abordar de forma mais profunda e propor algumas idéias a respeito das questões e relações aqui
levantas. Esperamos também que outros umbandistas desenvolvam esses ou outros aspectos que acharem relevantes e caminhemos juntos em busca de uma espiritualidade sadia, integral e lúcida.

"Fernando Sepe''


SORRIA....VOCÊ ESTÁ SENDO IDENTIFICADO!!!!

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Que a força do Amor esteja sempre com você...



Não Acredite em Algo

Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.


quinta-feira, 30 de setembro de 2010

TRIBUTO A PAI XANGÔ - 30 DE SETEMBRO


KAÔ, OH MEU PAI XANGÔ!
CURA MINHA DOR,
QUE É O MAU DE AMAR
LÁ VOU POR VC MEU SER,
QUE É PRA NÃO DEIXAR,
NOSSO AMOR MORRER.
KAÔ,KAÔ...
BIS

VOU BOTAR NA PEDREIRA OFERENDA,
PRA QUE PAI XANGÔ ME ATENDA,
FAZENDO MEU PRANTO SECAR.
A PAZ QUE CARREGO É DE PEDRA,
E A PEDRA É O PEDAÇO DO REINO,
DO MEU GLORIOSO ORIXÁ.

A PAZ QUE CARREGO É DE PEDRA,
E A PEDRA É O PEDAÇO DO REINO,
DO MEU GLORIOSO ORIXÁ.

KAÔ...KAÔ...


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

29 DE SETEMBRO-DIA DOS ARCANJOS

Dia dos Arcanjos




Você sabia que o dia 29 de setembro é dedicado aos arcanjos Miguel, Gabriel e
Rafael? Não deixe a data passar em branco: dedique a eles uma linda oração.

Oração dos Arcanjos

Arcanjo Miguel
- Príncipe Guardião e Guerreiro

defendei-me e protegei-me com Vossa espada,
não permiti que nenhum mal me atinja.
Protegei-me contra assaltos, roubos, acidentes,
contra quaisquer ato de violência.
Livrai-me de pessoas negativas.
Espalhai Vosso manto e vosso escudo de proteção
em meu lar, meus filhos e familiares.
Guardai meu trabalho, meus negócios e meus bens.
Trazei a paz e a harmonia.

Arcanjo Rafael
– Guardião da saúde e da cura

peço que Vossos raios curativos desçam sobre mim,
dando-me saúde e cura.
Guardai meus corpos físico e mental,
livrando-me de todas as doenças.
Expandi Vossa beleza curativa em meu lar,
meus filhos e familiares, no trabalho que executo,
para as pessoas com quem convivo diariamente.
Afastai a discórdia e ajuda-me a superar conflitos.
Arcanjo Rafael, transformai a minha alma e o meu ser,
para que eu possa sempre refletir a Vossa Luz.

Arcanjo Gabriel
– Portador das boas novas, das mudanças,

da sabedoria e da inteligência, Arcanjo da Anunciação
trazei todos os dias mensagens boas e otimistas.
Fazei com que eu também seja um mensageiro,
proferindo somente palavras e atos de bondade e positivismo.
Concedei-me o alcance de meus objetivos.


Queridos Arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel
Que o Círculo de Luz e Proteção que emanam de Vós me cubram, à minha família, aos meus amigos, aos meus bens e a toda a humanidade.
Que assim seja e assim se faça Paz e Luz dos Arcanjos a todos

http://www.alma-cigana.blogspot.com/

terça-feira, 28 de setembro de 2010

WAGNER BORGES

 
 
RECADO ESPIRITUAL NA LATA! – II*
(Conversando Sobre Vida Após a Morte com um Espírito Turrão)
 
Você não morreu, não.
O que morreu foi o seu discernimento.
E isso foi há muito tempo.
Tanto que durou uma vida inteira.
Você já não gostava nem de música.
E se alguém falasse de amor, você se aborrecia.
E muitos diziam que você era “casca de ferida”.
Na verdade, você sempre foi um cara carrancudo e cheio de panca.
E veja aonde isso o levou: ao desgaste prematuro do seu corpo.
E também a um sério adoecimento de suas emoções.
Para você, se exasperar era o normal – e ai de quem discordasse de algo.
Mas, você não notou que o tempo estava passando...
E lá se foi sua vida, trancada e rancorosa... Aliás, mais uma vida assim.
E, agora, após sair do corpo definitivamente, você não sabe o que fazer.
Como sempre, você procura um culpado para os seus infortúnios.
Mas, dessa vez, acusará a quem? Por acaso, vai xingar a Dona Morte?
E, como você não tem amigos, nem no Astral, ninguém veio buscá-lo.
E sobrou para mim. Isso mesmo. Você é o bagulho que me ordenaram ajudar.
Então, nem vem com conversa mole para o meu lado. Porque eu sei como você é.
Já li sua ficha e sei das suas encrencas. E não tenho pena de você, não.
Vou lhe dar um passe e colocá-lo para dormir, e mais nada.
Depois, quando você acordar do “lado de lá”, a galera do amparo vai cuidar de você.
E já lhe adianto uma coisa: eles também não vão dar mole para você.
É certo que o ajudarão, mas ninguém vai entrar na sua e nem paparicá-lo.
Mais do que amor, você precisa é de uma “boa esfregada” nessa sua arrogância.
E também de ficar um tempo sozinho, repensando sobre a vida que passou.
E pedindo perdão ao Papai do Céu, por tantas brigas em que se envolveu.
Agora é hora de voltar para casa... Mas, antes, você precisa aceitar sua situação.
Você não morreu, não. Foi só o seu corpo que ficou “lá embaixo”.
No entanto, eu fiquei com uma dúvida: foi você que saiu do corpo?
Ou será que ele o expulsou de vez, depois de se cansar do seu mau-humor?
Às vezes, isso acontece. O próprio corpo ejeta o espírito brigão para o Astral.
De qualquer jeito, já era! Você agora é novamente cidadão extrafísico.
E para chegar num “plano legal”, vai ter que ralar e mudar um monte de coisas.
Para começo de conversa, não gostar de música é um crime no Astral Superior.
E se falar de amor lhe incomoda, você não chegará nem na entrada do Céu.
E se não gostar de poesia, aí ferrou! É “porão astral”, na certa.
Porém, quem sabe se essa pancada que a Dona Morte lhe deu, faça você pensar?
Então, eu vou lhe dar um passe e despachá-lo... E, “lá em cima”, você se vira, ok? 
E quando acordar, diga ao pessoal que foi o Marcos quem cuidou de você.
Talvez eu até ganhe uns pontinhos por lá, só pela paciência de atendê-lo.
E, já que você não tem amigos, eu pedirei a um amigo meu que ore em sua intenção.
E, agora, é hora de nanar. Vou encher você de luz. Relaxe e pense no Papai do Céu.
Ah, mais uma coisa: eu espero que você acorde ouvindo música...
 
P.S.:
Muita gente espera ser recebida pelos anjos, no Astral.
E alguns, mais pretensiosos, esperam que seja o próprio Jesus a buscá-los.
Mas, cada um encontrará após a morte aquilo que já se encontrava em seu próprio coração. Nem mais, nem menos.
Quem semear discórdias, fatalmente colherá igual ao que plantar.
Mas, quem for legal e fizer o bem – e ainda gostar de música, também colherá igual.
Aí na Terra tem muita gente enganando bem. Porém, o Papai do Céu sabe de tudo.
E, às vezes, Ele autoriza a galera da Companhia do Amor a “falar na lata”.
E aí, nós obedecemos e passamos alguma coisa, sem firulas, direto na veia, como agora. E nisso, nós falamos a verdade, na cara, mas com humor, amor e inteligência.
E se o Papai do Céu falou, então está falado!
Afinal, Ele é o Cara.
 
- Marcos, da Companhia do Amor** –
A Turma dos Poetas em Flor.
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges – São Paulo, 16 de agosto de 2010.)
 
- Notas:
* A primeira parte desse texto está postada no site do IPPB –
www.ippb.org.br -, e pode ser acessada no seguinte endereço específico:  http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=9266:recado-espiritual-na-lata&catid=31:periodicos&Itemid=57    
** A Companhia do Amor é um grupo de cronistas, poetas e escritores brasileiros desencarnados que me passam textos e mensagens espirituais há vários anos. Em sua grande maioria, são poetas e muito bem humorados. Segundo eles, os seus escritos são para mostrar que os espíritos não são nuvenzinhas ou luzinhas piscando em um plano espiritual inefável. Eles querem mostrar que continuam sendo pessoas comuns, apenas vivendo em outros planos, sem carregar o corpo denso. Querem que as pessoas encarnadas saibam que não existe apenas vida após a morte, mas, também, muita alegria e amor.
Os seus textos são simples e diretos, buscando o coração do leitor.
Para mais detalhes sobre o trabalho dessa turma maravilhosa, ver os livros "Companhia do Amor - A Turma dos Poetas em Flor – Volumes 1 e 2" - Edição independente - Wagner Borges, e sua coluna no site do IPPB (que é uma das seções mais visitadas no site):
www.ippb.org.br.  
 
 
 
 
 
TOQUES ESPIRITUAIS DO PRETO-VELHO AMIGO – IV*
 
Nosso Senhor só pede uma coisa aos trabalhadores das lides espirituais: que trabalhem com o coração limpo. E que o seu labor seja sempre em nome da Luz.
O Céu não olha os defeitos dos homens, mas, sim, suas qualidades.
Porque a Luz busca a Luz.
É questão de sintonia espiritual. E o Alto vê o que está no coração de cada um.
O Amor busca o Amor.
E, quando há a ressonância adequada por parte dos homens, a Luz do Senhor encontra campo fértil para semear o bem e a paz.
E nisso reside a defesa dos trabalhadores espirituais: em sua integridade e em seu caráter forte.
E ninguém precisa ser santinho, pois a verdade de cada um está bem exposta em seu coração. E o Céu vê!
E Nosso Senhor sabe quem é quem na senda...
E também sabe da cota de sacrifícios que os trabalhadores pagam por seu labor na Luz. Mas aquilo que os homens chamam de sacrifício, o Céu chama de “ascensão espiritual”.
E quando alguém vence a própria inércia e as pressões do mundo – e também aquelas outras, astrais, dos irmãozinhos das trevas -, pontifica na Luz e fortalece o próprio espírito.
E a vitória do homem sobre si mesmo faz até Nosso Senhor sorrir, contente de ver um filho na força da fé e no labor da consciência.
E, por mais que haja dificuldades na jornada, há uma Luz que desce do Céu e fortalece secretamente o coração de quem é justo e segue os valores da caridade e do bem.
E só Nosso Senhor é que sabe do tempo de labuta de cada um. Porque Ele é o Senhor dos trabalhos e todos são seus filhos queridos.
E é com a Força d’Ele no coração que cada trabalhador deve seguir em sua jornada, humana e espiritual.
E, nos momentos difíceis, é com Ele que se deve falar, em espírito, com toda humildade... Para que, nas asas da prece, o coração ganhe as alturas do infinito.
Nosso Senhor só pede isso: que os trabalhadores trabalhem. E que sejam capazes de pontificar na Luz.
E que todos se lembrem: aquilo que os homens chamam de prova e sacrifício, o Céu chama de “ascensão espiritual”.
E é só o Senhor que conhece o que está em cada coração.
Fiquem firmes na senda... Com caráter e integridade.
Na Fé!
 
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges - São Paulo, 11 de agosto de 2010.)
 
- Nota de Wagner Borges: Esses escritos foram recebidos um pouco antes do início de uma reunião do Grupo de Estudos e Assistência Espiritual do IPPB. Enquanto a turma chegava ao salão, eu escrevia rapidamente o que o bom preto-velho me passava invisivelmente. Em seguida, li o texto para o pessoal. Posteriormente, li o mesmo também no meu programa de rádio - “Viagem Espiritual”, apresentado todos os domingos, das 12h30min às 13h, na Rádio Mundial de São Paulo; 95.7 FM. E, agora, estou disponibilizando-o em aberto para todos.
 
 

MANDALAS

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ENSINAMENTOS DA CABALA



Tornando-Se Melhor Em Todas As Horas

Não existem acidentes na vida.
Cada pessoa que você encontra, cada palavra que você escuta por acaso, faz parte
de um plano elaborado para te ajudar a elevar, para você se tornar melhor.

Agora, neste momento, você tem com você as circunstâncias que você precisa para
transformar sua vida para seu próximo melhor nível.


Com este pensamento em mente, olhe para os problemas em sua vida hoje e descubra
como que eles podem ser um catalisador para você pensar, agir, e ser melhor.

Por: Yehuda Berg

PROJETO LAÇOS DE FAMÍLIA

PARENTES DIFÍCEIS

Procure compreender e perdoar incompreensões, ciúmes e a intolerância de todos aqueles que a Divina Providência colocou sob o mesmo teto que o seu.
Nem sempre nossos parentes são nossos amigos. O grande sábio Salomão já dizia que: “há amigo mais chegado que um irmão.”
A abençoada lei de amor e justiça, que é a reencarnação, nos proporciona quitar débitos com os mesmos adversários de ontem, vivendo hoje conosco sob o mesmo teto na condição de pais, mães, filhos, irmãos e cunhados.
No lar, ao lado de almas queridas, encontramos também antigos desafetos, que a sabedoria divina coloca ao nosso lado com oportunidade de reconciliação e resgate.
Diante do parente mais difícil, necessário se faz o exercício da compreensão, da paciência e perdão.
“Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais a caminho”, aconselhou Jesus.
Aproveite a oportunidade de caminharem juntos, pois talvez ao longo do percurso encontrarão o momento mais adequado e propício para esta reconciliação.
Emmanuel nos alerta que: “Toda antipatia, aparentemente a mais justa, deve morrer para dar lugar à simpatia.”
Perdoe sempre, pois à carne só enxergamos uma face da moeda de nossas existências.
A outra face só nos será revelada quando estivermos no mundo espiritual. Por isso, muitas vezes pensamos ser vítimas quando, na realidade, somos algozes.
Nunca se esqueça de que não tem os parentes que sonhou e sim aqueles que merece. Estamos situados na família certa, junto das pessoas mais adequadas à nossa evolução.
Esforce-se para amá-los, tendo para com eles, os nobres sentimentos de perdão, da tolerância, da resignação e da paciência.
Senhor, faz de nosso lar um ninho do Teu amor.
Que não haja amargura, porque Tu nos abençoas.
Que não haja egoísmo, porque Tu nos animas.
Que não haja rancor, porque Tu nos perdoas.
Que não haja abandono, porque Tu estás conosco.
Que saibamos caminhar para Ti em nossa rotina diária.
Que cada manhã seja o inicio de mais um dia de entrega a Ti, Senhor.
Que cada noite nos encontre ainda mais unidos no amor.
Faz, Senhor, das nossas vidas que quiseste unir, páginas repletas com a tua luz.
Faz Senhor, dos nossos filhos o que Tu anseias. Ajuda-nos a educá-los e orientá-los pelos Teus caminhos.
Que nos esforcemos no consolo mútuo.
Que façamos do amor um motivo para amar-Te mais.
Que possamos dar o melhor de nós mesmos para sermos felizes no lar.
Que, ao amanhecer o grande dia de irmos ao Teu encontro, nos concedas estarmos unidos para sempre a Ti.


Que Assim Seja!
http://arcadoconhecimento.blogspot.com



segunda-feira, 27 de setembro de 2010

AS CRIANÇAS NA UMBANDA

As crianças na Umbanda
Texto de Géro Maita
Médium Umbandista
É muito comum presenciarmos as manifestações de espíritos de crianças dentro dos cultos Umbandistas.
Doces, brincadeiras e simplicidade marcam a presença destes espíritos que de Aruanda vem nos brindar com sua alegria contagiante.
Mas o que realmente podemos entender por esta manifestação? Qual o seu real fundamento?
Nem todos os espíritos que se manifestam na linha das crianças na Umbanda em sua ultima encarnação foram uma criança, isso a primeira vista parece um tanto quanto absurdo para aquele que tem sua visão limitada, mas tomando como base de estudos a doutrina dos espíritos, veremos no LIVRO DOS ESPÍRITOS ( primeiro livro sobre a doutrina espírita publicado pelo educador francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, em 18 de abril de 1857, sob o pseudônimo Allan Kardec) e no LIVRO DOS MÉDIUNS ( é a segunda das cinco obras básicas do espiritismo, publicada em 1861, na França, por Allan Kardec) que o espírito pode se manifestar ou usar uma roupagem fluidica que o mesmo se indetifique melhor e seja mais bem aceito no meio onde se manifeste. Tomando como base esta informação, vemos que muitos e não todos os espíritos que se manifestam dentro da Umbanda não foram realmente uma criança em sua ultima encarnação e isso é simples de explicar. A criança carrega consigo o símbolo da pureza, do amor, da alegria.
Quando tomamos as palavras de JESUS em LUCAS "Deixai as crianças virem a mim e não as impeçais, pois a pessoas assim é que pertence o Reino de Deus.” Lucas 18,16" compreendemos que a manifestação destes espíritos tem a finalidade de renovar, de educar, de curar dores morais, espirituais e físicas através de sua simplicidade.
Como infelizmente o estudo dentro da mediunidade de Umbanda ainda é precário presenciamos muitos médiuns que como em outras manifestações deixam a "criança que esta dentro de si" se manifestar e adotam posturas e palavreado que "nem sempre" estão em acordo com os espíritos de crianças.
Uma criança dentro da Umbanda pode trabalhar com desobsessões, transmutação de mágoas, curas físicas e energéticas e limpeza de energias densas de ambientes e pessoas, bastando muitas vezes somente uma oração para evoca-las.
Os doces e demais guloseimas que são ofertados a estas entidades servem como uma simbologia da alegria, do prazer de viver e do colorido que contagia a todos, lembrando novamente que espírito não tem matéria então espírito não come, porém, o impacto visual atua as vezes de forma mais rápida naquele que "precisa ainda ver para crer"
É preciso entendermos que a manifestação das crianças na Umbanda vem com um propósito divino de renovação e nos deixa uma lição para aprendermos na vida a cultivar o lado simples das coisas, pois é ai que encontramos a figura de Jesus que sempre trilhou seu caminhar dentro da simplicidade e humildade.
O que vc deve ofertar aos Erês? Seu amor e sua fé, seu respeito e sua caridade para com o seu semelhante.
Salve as crianças!!!!!! As minhas crianças!!!!!!

Géro Maita
Sacerdote Umbandista
Centro Espiritualista de Umbanda - ESPERANÇAAvenida Melchert - 1.000a - Vila Matilde - São Paulo - SP"Umbanda é a manifestação do espírito para a caridade"
Sr. Caboclo das 7 Encruzilhadas

ENSINAMENTOS DA CABALA


Infinitamente Melhor

Quando falamos sobre manifestar, nós geralmente temos algo em específico em
mente.

Queremos manifestar uma nova carreira, um relacionamento empolgante, uma casa
maior, ou uma melhor saúde.

É importante ter objetivos - objetivos específicos. Mas, paradoxalmente, devemos
estar abertos a aquilo que a vida traz para nós.

Uma pessoa profundamente espiritual está aberta a tudo e a qualquer coisa.

Portanto temos que eliminar as agendas limitadas de nossas vidas diárias e
deixar a Luz nos mover para a direção que realmente precisamos ir.

Esta direção pode não ser exatamente o que esperamos, mas a longo prazo, é
certamente infinitamente melhor.

Permita  qualquer e todas as soluções para suas necessidades - até mesmo
soluções que você possa não ter antecipado por conta própria.

É uma questão de perceber que você não pode fazer tudo por conta própria - e
entender que tudo que vem para a vida te ajuda em seu crescimento espiritual,
deste que você veja eventos como oportunidades, ao invés de obstáculos.

Por: Yehuda Berg

REPASSANDO....



DOUTRINA UMBANDISTA PARA CRIANÇAS
É com muita honra, que comunicamos que já está em todas as livrarias, e na semana que vem, chegando em Portugal, um livro voltado aos doutrinadores umbandistas, que tenham um trabalho com crianças.
Pai Paulo Ludogero, neto e filho de umbandistas tradicionais de São Paulo, sempre se preocupou com as crianças que frequentavam os terreiros, ficavam ali quietinhas, acostumavam-se aos rituais religiosos, mas muitas vezes não o entendiam.
Francine Pierangeli, uma jovem professora umbandista conseguiu passar para o papel as condições adequadas para promover o bem estar e o desenvolvimento da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual, linguístico, moral e social, mediante a ampliação de suas experiências e o estímulo ao interesse pelo conhecimento do ser humano, da natureza, da sociedade e da religião umbandista.
Parabéns a Diretoria do Núcleo Umbandista e de Magia Caboclo Flecha Certeira e Pai Manuel de Arruda pelo Projeto AXÉ-MIRIM, que vem para contribuir e complementar a ação da família e da comunidade, sempre inseridos numa Cultura de Paz.
Estamos orgulhosos por ter pessoas como vocês representando a nossa Umbanda. Educação é a porta de entrada do progresso e as nossas crianças representam o futuro, o amanhã, esse progresso tão almejado.
Vocês fazem a diferença !
Desejamos que todos tirem o máximo de proveito dessa competência e dedicação.
Um grande abraço,
Sandra Santos
  

& Resenha
Em 2008 comemoramos o primeiro centenário da Umbanda. Muita coisa importante vem acontecendo no cenário umbandista nos últimos anos. O momento é propício para mudanças e muitos irmãos e irmãs de fé vêm trabalhando ativamente para essas profícuas transformações. Pela primeira vez há uma preocupação séria com a doutrina das crianças na Umbanda. Essas crianças que hoje frequentam os terreiros com os seus pais, serão o futuro dessa religião que abarca mais de trinta milhões de pessoas por este Brasil afora. Os autores relatam e descrevem as atividades do Projeto Axé-Mirim que vem fazendo enorme sucesso na comunidade umbandista. O momento atual necessita um acompanhamento de perto das crianças que adentram os terreiros de Umbanda e que vêem o mundo de uma maneira diferente dos adultos. Elas são o futuro de uma religião ainda pouco compreendida pelas pessoas. E muitos são portadores de dons mediúnicos que, se trabalhados na tenra infância, serão médiuns de grande potencial. Este trabalho é uma tentativa de organizar o ensino da religião Umbanda e o objetivo é que os adultos tenham a base teórica fundamentada para tal ensino. Cabe aos doutrinadores adaptarem esta obra à realidade de suas casas e à faixa etária das crianças. Esta é uma obra portentosa que, com certeza, vai trazer novas luzes aos umbandistas e simpatizantes da Umbanda. DIAMANTINO TRINDADE.

UMBANDAS



Por Alexandre Cumino


“ Sabemos que existem várias correntes de pensamento dentro da Umbanda e também muitas formas de prática-lá, ainda que todas se mantenham fiéis à participação dos espíritos nos seus trabalhos ou sessões. Não consideramos nenhuma das correntes melhor ou pior, nem mais ou menos importante para a consolidação da Umbanda.Todas foram, são e sempre serão importantes, pois só assim não se estabelecerá um domínio e uma paralisia geral na assimilação e incorporação de novas práticas ou conceitos renovadores.
Há quem defenda um ‘tipo ideal’ de Umbanda, descartando outras formas de praticá-la; assim, alguns reconhecem e outros negam as várias Umbandas. Creio que podemos trilhar um caminho do meio, no qual a Umbanda é uma, com uma liberdade litúrgica que lhe permite certas variantes, desde que estas não desvirtuem seus fundamentos básicos. A pluralidade deve existir enquanto não colocar em risco a unidade. Por exemplo, faz parte de seus fundamentos básicos, portanto de sua unidade, não cobrar pelos trabalhos; logo, ela pode ter variantes, mas nenhuma delas deve cobrar para realizar trabalhos espirituais. Logo, falar de Umbanda é falar de sua unidade, assim como falar de Umbandas é falar de sua pluralidade. Abaixo apresento algo dessa pluralidade para nossa reflexão:
Umbanda Branca: O termo pode ter surgido da definição de Linha Branca de Umbanda, usada por Leal de Souza e adotada por tantos outros. A idéia seria de que a Umbanda era uma ‘Linha’ do Espiritismo ou forma de praticar Espiritismo, na qual a Linha Branca se divide em outras sete linhas. Considerar a Umbanda como Branca subentende-se muitas coisas, entre elas, que possa haver outras umbandas, de outras cores e ‘sabores’. Mas a questão de ser branca está muito mais ligada ao fato de associar ao que é ‘claro’, ‘limpo’, leve’ ou simplesmente ausente do ‘preto’, ‘escuro’ ou ‘negro’ – há um preconceito subentendido -, afinal é uma Umbanda mais ‘branca’ que ‘negra’, mais européia que afro e, porque não, mais Espírita. Geralmente, usa-se esta qualificação, ‘Umbanda Branca’, para definir trabalhos de Umbanda com a ausência do que chamamos de “Linha da Esquerda’, para Leal de Souza uma ‘Linha Negra’. Ainda hoje, muitos se identificam dessa forma e, geralmente, usam isso como um ‘recurso’ para ‘livrar-se’ do preconceito de outros, como dizer: Sou Umbandista, mas da Umbanda Branca – como quem afirma pertencer à ‘Umbanda boa’. Não há uma ‘Umbanda Negra’ ou ‘Umbanda Ruim’, toda Umbanda é boa.
Umbanda Pura: Ao propor o Primeiro Congresso de Umbanda em 1941, o grupo que assumiu essa responsabilidade esperava apresentar uma ‘Umbanda Pura’ (‘desafricanizada’ e ‘orientalizada’), presente na classe média do Rio de Janeiro. É a Umbanda praticada pelo ‘grupo fundador da Umbanda’ ou simplesmente o grupo intelectual carioca que lutou pela legitimação da Umbanda, criando a Primeira Federação Espírita de Umbanda do Brasil, o Primeiro Congresso Brasileiro do Espiritismo e o Primeiro Jornal de Umbanda. Esse grupo pretendia ua ‘codificação’ da Umbanda em seu estado mais algo a ser questionado, independentemente de qual tradição  lhe tenha dado origem, pois por trás de uma cultura sempre há outras culturas, sucessivamente, desde que o Homem é sapiens e religiosus.
Umbanda Popular: É a pratica da religião de Umbanda sem muito conhecimento de causa, sem estudo ou interesse em entender seus fundamentos. É uma forma de religiosidade na qual vale apenas o que é dito e ensinado de forma direta pelos espíritos. O único conhecimento válido se costuma fazer referência a outras filosofias ou justificar suas práticas de forma ‘intelectualizada’. Eximindo-se de autoexplicar-se, reforçam a caracteristica mística da religião, em que, independentemente de ‘racionalizações’, a prática se sustenta em razão da quantidade de resultados positivos alcançados. Podemos dizer que os adeptos, muitas vezes, não sabem ou não tem certeza de como as coisas funcionam, mas sabem que funcionam. É aqui que muitas vezes deparamos com médiuns que afirmam, sobre a Umbanda, que não sabem de nada do que estão fazendo, mas que seus guias espirituais (Caboclo e outros) sabem, e isto lhe basta.
Outrora, alguns afirma que médium não pode saber de nada de Umbanda, para não mistificar. Muitos caem na armadilha do tempo, em que o jovem de outrora agora já sabe de muita coisa que finge não saber, para manter essa idéia de que nada sabe. Enfim, ,para nós acreditarmos no estudo dentro da religião, é muito difícil abordar um seguimento que não se interessa pela leitura, embora deve-se reconhecer, para não incorrer no erro, que muitos estudam e conhecem muito das realidades espirituais que nos cercam e ainda assim preferem manter-se junto de uma forma ‘pura’ de contato espiritual desintelectualizado.
Umbanda Tradicional:  Essa qualificação serve para identificar a ‘Umbanda Branca’, ‘Umbanda Pura’ ou ‘Umbanda Popular’, que são formas mais antigas, mais conhecidas e mais populares de praticar Umbanda, muito embora esse perfil esteja mudando. Creio que hoje os terreiros que se adaptaram a uma linguagem mais jovem, mais intelectualizada e racional estão em franco crescimento, tendo em vista que no local de desinformação e/ou bagunça a Umbanda ainda vai secar; e nesse mesmo solo vai ressurgir novas gerações: crianças que em algum momento, visitaram um terreiro. Essa criança de ontem, adultos de hoje, podem nos dizer o quanto foi importante o trabalho da linha das Crianças para a multiplicação da religião. Tantos se perguntam como criar cursos para as crianças na Umbanda, como um ‘catecismo’ de Umbanda, ou Umbanda para crianças, preocupados em como preparar e ensinar religião a nossos filhos. Se os terreiros mantivessem um trabalho periódico com a incorporação das Crianças espirituais (Erês), bastava que este se tornasse o dia de nossos filhos na Umbanda, e nesse dia nossos filhos aprenderiam sobre Umbanda direto com essas entidades. A curiosidade levaria nossos filhos a questionar e querer aprender mais sobre a Religião... Portanto, a idéia de estudar Umbanda está na base de crescimento e multiplicação da mesma.
Umbanda esotérica ou Iniciática: É uma forma de praticar a Umbanda estudando os fundamentos ocultos, conhecidos apenas dos antigos sacerdotes egípcios, hindus, maias, incas, astecas, etc. O conhecimento esotérico (fechado) dos arcanos sagrados, desvelado por meio de iniciações. Foi idealizado com inspiração na obra de Blavatsky, Ane Bessant, Saint-Yves D’ Alveydre, Leterre, Domingos Magarinos (Epiaga), Eliphas Levi, Papus, etc. Os fundamentos esotéricosda Umbanda foram organizados pela Tenda Espírita Mirim e apresentados, alguns deles, no Primeiro Congresso Brasileiro de Espiritismo de Umbanda.
O primeiro autor que trouxe esse tema para a literatura umbandista foi Oliveira Magno, 1951, com o título A Umbanda Esotérica e Iniciática. (...) recebeu contribuições de Tata Tancredo e Aluizio Fontenele. A primeira Escola Iniciática Umbandista foi o Primado de Umbanda, mais uma iniciativa do Caboclo Mirim. Já na segunda e terceira geração de autores Umbandistas surgirão alguns que consideram esse movimento como o único a expressar uma verdade na qual todo o restante faria uma convergência; algo que remonta a idéia de evolução, pois quando toda a Umbanda e até alguns cultos afro-brasileiros evoluíssem, finalmente, se identificariam com a Umbanda Esotérica, o que ainda hoje é a verdade de muitos umbandistas. Portanto, fica nosso respeito a todas as formas de praticar Umbanda, mas que nossa palavra seja forte e incisiva ao afirmar que não existem eleitos detentores da verdade. Existem sim algumas variantes dentro do que pode ser considerado Umbanda, e outras que se colocam à margem de seus fundamentos de caridade e religião brasileira.
Umbanda Traçada, Mista e Omolocô: São nomes usados para identificar uma Umbanda praticada com influência maior dos Cultos de Nação ou do Candomblé brasileiro, em que se combinam os fundamentos e os preceitos oriundos das culturas africanas com as entidades de Umbanda. Pode-se ter os tradicionais rituais de Camarinha, Bori, Ebós e oferenda de animais com seus respectivos sacrifícios. Muitos chamam essa variação de Umbandomblé. O autor, médium, sacerdote e presidente da Federação que mais defendeu a origem africana de Umbanda foi Tata Tancredo. Autor de inúmeros títulos de Umbanda, ele publicou seu primeiro livro, Doutrina e ritual de Umbanda, 1951, em parceria com Byron Torres de Freitas, sendo defensor da variação chamada Omolocô, da qual é seu idealizador no Brasil. Para muitos, Omolocô é outra religião e não apenas um seguimento da Umbanda, mas apenas os adeptos do Omolocô podem dizer qual é a sua pertença, por mais que se concorde ou discorde de seus fundamentos.
Umbanda de Caboclo: É uma variação de Umbanda em que prevalece a presença do Caboclo, muitas vezes acreditando que a Umbanda é, antes de mais nada, a prática dos índios brasileiros revista pela cultura moderna e doutrina com conceitos que foram sendo absorvidos com o tempo. Decelso escreveu o título Umbanda de Caboclo para explicar essa variação de Umbanda.
Umbanda de Jurema: No Nordeste, existe um culto popular chamado Catimbó ou Linha dos Mestres da Jurema, que combina a cultura indígena com a cultura católica, somando valores da magia européia e, de vez em quando, algo da cultura afro. O principal fundamento é o uso da Jurema Sagrada, como bebida e também misturada no fumo, que vai ao fornilho tradicional cachimbo, também chamado de ‘marca’, feito de Jurema ou Angico. As entidades que se manifestam são chamadas de Mestres da Jurema. A Umbanda herdou a manifestação do Mestre Zé Pelintra, que pode vir como Exu, Baiano, Preto-Velho ou Malandro. Quando se combina os fundamentos de Umbanda e Catimbó, temos essa modalidade, que pode ser uma Umbanda regional de Pernambuco ou pratica de forma intencional pelo umbandista que se interessou pela Jurema e descobriu a Linha de Mestres dentro de sua Umbanda.
Umbandaime: O Santo Daime é uma religião nativa do Amazonas, sendo uma variação da Ayuasca que é um chá preparado com duas ervas de poder, o cipó Mariri e a folha da Chacrona. De tanto ter visões de entidades de Umbanda e Orixás em rituais do Daime, alguns grupos de umbandistas passaram a praticar o Umbandaime, ou seja, trabalhos de Umbanda ingerindo o Daime ou fazendo os rituais de Ayuasca, para se comunicar com as entidades de Umbanda. A Umbanda em si não tem seus fundamentos o uso de bebidas enteógenas, fora os tradicionais café, cerveja, vinho, ‘pinga’, batida de coco, e outros, que servem apenas como ‘curiador’ (elemento usado para potencializar alguma ação espiritual ou magistica. Cada linha de trabalho tem sua ‘bebida-curiador’, entretanto, nem a bebida nem o fumo são carregados de erva que induza ao estado de transe. A própria bebida deve ser controlada. Podem, no entanto, ser consideradas bebidas de poder, como o ‘vinho da jurema’; contudo, a bebida não é o centro do ritual, e sim um elemento auxiliar. No caso do Daime, este está no centro do culto, o poder que se manifesta por meio do chá é que conduz o adepto. Na Umbanda, quem conduz o trabalho são os espíritos guias, com ou sem Daime.
Umbanda Eclética: Chama-se eclética a Umbanda que mistura de tudo um pouco, fazendo, por exemplo, uma bricolagem de Orixás com Mestres Ascensionados e divindades. Recorrem à conhecida Linha do Oriente para justificar a presença de tantos elementos diferentes do Oriente e Ocidente junto do esoterismo, ocultismo e misticismo.
Umbanda Sagrada ou Umbanda Natural: Quando começou a psicografar e dar palestras, Rubens Saraceni sempre dizia que fazia questão de se referir à Umbanda como Sagrada. Não havia intenção de criar uma nova Umbanda, apenas ressaltar uma qualidade inerente à mesma. Na apresentação de seu primeiro título doutrinário Umbanda: o ritual do culto à Natureza, publicado em 1995, afirma que o livro em questão guarda uma coerência bastante grande, o de trilhar em um meio termo entre o popular e o iniciático, ou entre o exotérico e o esotérico. Já no Código de Umbanda, no capítulo ‘Umbanda Natural’, cita: Umbanda Astrológica, Filosófica, Analógica, Numerológica, Oculta, Aberta, Popular, Branca, Iniciática, Teosófica, Exotérica e Esotérica. Para então afirmar que: Natural é a Umbanda regida pelos Orixás, que são senhores dos mistérios naturais, os quais regem todos os pólos umbandistas aqui descritos. Muitos optam por substituir a designação de ‘Ritual de Umbanda Sagrada’, dada a Umbanda Natural [...]. Fica claro que, para o autor, a Umbanda é algo natural e sagrado, adjetivos que se aplicam ao todo da Umbanda e não a um segmento em particular. No livro As sete linhas de Umbanda, volta a citar as várias ‘Umbandas’ e comenta que, na verdade, e a bem da verdade, tudo são seguimentações dentro da religião Umbandista [...]. Ainda assim, sem a intenção de criar novas abordagens para outros tantos, criando uma Teologia de Umbanda.
Seus conceitos se expandiram muito rapidamente, assim como a popularidade de títulos como O guardião da meia-noite e Cavaleiro da estrela guia. Sua forma de apresentar, entender e explicar a Umbanda foi identificada ou rotulada de Umbanda Sagrada. Palavra que para este autor engloba toda a Umbanda, como um Todo também chamado de Umbanda Natural.
Umbanda Cristã: A Umbanda, fundada no dia 15 de novembro de 1908, tem no Caboclo das Sete Encruzilhadas a entidade que lançou seus fundamentos básicos. Logo na primeira manifestação, essa entidade já esclareceu que havia sido, em uma de suas encarnações, o frei Gabriel de Malagrida, um sacerdote cristão que queimado na ‘Santa Inquisição’ por ter previsto o terremoto de Lisboa, sendo que, posteriormente, havia nascido como índio no Brasil.
Ao dizer qual seria o nome do primeiro templo da religião, Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, porque ‘assim como Maria acolheu Jesus, Da mesma forma a Umbanda acolheria seus filhos’, já dava uma diretriz cristã à nova religião. Há um conto sobre o Caboclo das Sete Encruzilhadas que diz ter sido chamado por Maria, Mãe de Jesus, para semear a nova religião.
Todo trabalho e doutrina de Zélio de Moraes tem esse perfil cristão, subentendendo Umbanda Cristã, antes de ser ‘Umbanda Branca’ ou ‘Umbanda Pura’, outros adjetivos que foram associados à sua forma de praticá-la.
Jota Alves de Oliveira crê na Umbanda Cristã e nos apresenta uma reflexão sobre essa forma de entender a Umbanda no Livro Umbanda Cristã e brasileira:
 
A Umbanda com a qual nos identificamos é aquela que tem finalidades elevadas e educativas, onde se recomenda a reforma e a lei de amor ao próximo. Onde se aconselha o perdão e não se atiça o consulente à luta, ao acirramento. Onde já foi substituído o olho por olho, de Moisés, pelo ensino de Jesus: quem com o ferro fere com o ferro será ferido, que corresponde a outro ensinamento: com a mesma medida que medires sereis medidos. De modo que, além do passe e do conselho, ou da corrente de descarga, o adepto ou simpatizante tenha em vista a sua reforma, a sua melhoria, tanto moral-espiritual como material, em sentido de seu aperfeiçoamento.
A Orientação Doutrinária do evangelizado Espírito do Caboclo das Sete Encruzilhadas nos levou a considerar e historiar seu trabalho enriquecido das lições do evangelho de Jesus, com a legenda: Umbanda Cristã e brasileira.
 
No mesmo livro encontramos as palavras do Caboclo das Sete Encruzilhadas, gravadas por Lilia Ribeiro em novembro de 1971, em fica claro a relação de importância cristã da Umbanda propagada por Zélio de Moraes, como vemos a seguir:
 
Tenho uma coisa a vos pedir: se Jesus veio ao Planeta Terra na humilde manjedoura, não foi por acaso. Assim o Pai determinou. Podia ter procurado a casa de um potentado da época, mas foi escolher aquela que havia de ser Sua Mãe, esse espírito que viria traçar à humanidade os passo para obter paz, saúde e felicidade.
Que o nascimento de Jesus, a humildade em que ele baixou à Terra, a estrela que iluminou aquele estábulo, sirvam de exemplos, iluminando os vossos espíritos, tirando os escuros da maldade por pensamento, por práticas e ações; que Deus perdoe as maldades que possam ter sido pensadas, para que a paz possa reinar em vossos corações e nos vossos lares [...].
 
Outro elemento que endossa a qualidade cristã da Umbanda é o arquétipo dos Pretos-Velhos, que são ex-escravos batizados como nomes católicos e que trazem muita fé em Cristo, nos Santos e Orixás.
As qualidades cristãs e a presença dos santos católicos confortam e tranqüilizam quem entra pela primeira vez em um templo umbandista, muito embora não se limitam a adornos, e sim a uma presença espiritual dos mesmos.”[1]
 


[1] Cumino, Alexandre. HISTÓRIA DA UMBAN DA: Uma Religião brasileira. São Paulo, Madras, 2010. Pág.82 a 89

 

Como escolher um candidato!




Mensagem de Pai João de Angola, psicografada por Elisangelis G. de Souza, em 26.9.2010


Óia nós aqui de novo!
Boa noite a todos!

Venho na paz do Cristo, dizer que já estou pronto para continuar nossos estudos e ensinamentos!

Ave Maria, que oceis estão bem espertos com esses homens que dizem as mentiras pra ganhar de oceis mais uma confiança e firmar a aliança!

Ah no meu tempo era diferente, a gente ficava na senzala e sabia dos coronéis que escolhiam os candidatos (é assim que se fala né?) pra cada um merecer um pouco mais de confiança...

Não tinha conversa ou o ocê aceitava a sugestão ou amargava na solidão, sem emprego, no carrego, só Jesus acudia, entonce ninguém queria briga com os coronéis, e lá ia eles cuidar de seus fiéis!

Mas hoje as coisas estão mudadas, as pessoas nesse meio se vê que são tudo cobras criadas, ai d’eu querer discutir, prefiro ficar na minha senzala, que sofrer contrariedade, mas oceis já são matuto e precisam escolher as pessoas que despertam sinceridade e verdade, algo difícil de se ver, mas não é impossível de acontecer!

Esse veio já ta se arriscando, pondo a mão em cumbuca que não é do meu ramo, Ave Maria, londe de mim tal ousadia, só quer alertar aos irmãos que ainda se esquecem como se faz para saber onde amarrar o animal, é preciso muita verdade para não se dar mal!

Agora vou saindo de fininho, antes que algum coronel do astral venha me castigar, por querer abrir os olhos e evitar o mal maior.

Que Jesus os abençõe e Mãe Maria vos cubram com vosso manto de amor  e luz, até mais ver e muita paz pro oceis!

Pai João de Angola

Médium: Elisângela Gonçalves de Souza
Colégio de Umbanda Pai Benedito de Aruanda

domingo, 26 de setembro de 2010

ENSINAMENTOS DA CABALA


Construa o Momento

Você é feliz?
Nem sempre acordo feliz.
Mas sigo o conselho que o Rav Berg sempre deu:
“Construa o momento”.

A única coisa que podemos fazer quando enfrentamos o caos e a dor é aceitar as
coisas como são, e sermos felizes nesse momento.

O genioso dessa lógica é que um momento leva ao próximo.
Quando colocamos todo o nosso esforço para ver o bom, fazendo retroceder as
dúvidas mais escuras e injetando Luz e felicidade, vamos para o próximo momento
carregados dessa energia.

Mudar a energia, isso é o que estamos fazendo.
Difícil?
Sim.
Paradóxico?
Claro.
Funciona?
Sem lugar para dúvidas.

Muitas pessoas estão definitivamente no buraco, não é uma novidade.
E acredito que esta idéia de construir o momento é muito importante.
Isto não significa que tenhamos que resignarmos a ter uma situação ou
relacionamento ruim.

Estamos acostumados a pensar:
“Não posso ser feliz agora porque tenho este problema e se eu o aceito, nunca
vou conseguir sair dele.”

A energia que te leva a ser feliz começa internamente e produz uma mudança no
nível externo.

Isto é a beleza da vida: Tudo pode mudar num instante.

Quando as coisas não são como você quer, pode-se treinar-se para ser feliz em
cada momento, então você verá mudanças dramáticas mais adiante.
Ademais, por que ser miserável e infeliz?
Faça um balanço da sua vida.
Se pudesse refazer certas partes, as faria com tristeza, aborrecimento e medo?
Ou mudaria as situações com brilho e confiança?

Se afaste dos enredos dos seus pensamentos negativos.
Tire-os de sua mente.
Mantenha controle de seus pensamentos de desespero e dúvida.
Pratique estar emocionado e feliz, inclusive quando você não está.

Para tornar mais simples, lembre-se destes 3 passos durante a semana:

1. Aceitar a difícil situação pelo que ela é.

2. Seja feliz, apesar de não ser. Entende?

3. Mude o momento. Isso te leva a um nosso processo continuo da felicidade


Por: Yehuda Berg

PROJETO LAÇOS DE FAMÍLIA

 

Perdão aos ancestrais, pai, mãe, avós...e aos descendentes


Existem filosofias seculares que lidam com a reconstrução, a pacificação, o apasiguamento desses laços que, por serem de almas, muitas vezes oriundos de carmas familiares que vem e voltam à vida sem serem resgatados.

Creio que as almas despertas têm condições de procurar o perdão não só no aqui agora - mas, também, seguindo seus laços de família adentrando no tempo, no passado recente e remoto, curando carmas dos quais sequer teve conhecimento nesta vida.
Até muito pouco tempo isso só era possível mediante regressão reencarnacionista - mas, com o que está ocorrendo de modificação no nosso DNA é possível adentrarmos na linha do tempo e irmos lá para pedir perdão ou perdoar a quem ofendemos e a quem nos ofendeu.
Faz algum tempo que inúeras canalizações contém informações no sentido de que:
- relacionamentos desajustados, falsos, sem amor, sem verdade, seriam desfeitos em grande quantidade e de forma imprevista.

Como advogada voltada ao Direito de Família eu venho constatando isso, de um momento para o outro acentuaram-se as separações e elas surgem na minha esfera de amizades, de conhecidos e entre meus familiares também.

Analiso isso dentro do momento atual, das energias que circulam na terra e penso que realmente, nenhuma das separações, entre pessoas que eu conheço, encontrava-se amor, respeito a individualidade, enfim - não se conjugava o verbo AMAR mesmo naqueles casos quem que "aparentemente" o casal "vivia num mar de rosas".

Então, com uma análise lógica, além do conhecimento profissional, desprendida dos meus laços de amizade, pude concluir que aquelas pessoas, com aquele tipo de ralacionamento, estavam realmente poluindo o mundo ainda mais com energias de desamor, egoismo, raiva, ódio, mentira, deslealdade, e tudo mais que dá força a desmagnetização do quanto pode construir o AMOR, ATRAVÉS DO AMAR.

Com mais vagar ampliei esse acontecimento a nível de mundo - a humanidade é composta de famílias, então, as famílias, os casais - sem amor - geram um grande volume de negatividade.
Constatado isso, passei a tentar dialogar sobre isso e até avisei algumas pessoas que eu identificava como dentro de relacioanmentos conturbados, ou não, de aprencias, que TODO RELACIONAMENTO QUE NÃO FOSSE VERDADEIRO, QUE NÃO CONTRIBUISSE GERANDO AMOR AO MUNDO seria desfeito independentemente da pessoa ter algum motivo para crer que isso fosse acontecer com ela. 

Entre o verão e o inverno, falando apenas das minhas relações de amizade e família, vi acontecerem quatro casos graves, de espantar todos os que conhecima aquelas pessoas. Externei esse pensamento em um círculo de mulheres que trabalham a energia feminina para curar Gaia e lá tem reuniões muito amorosas entre as frequentadoras, todas acolhem as demais como filhas, ou como irmãs, e as mais destruturadas, não raro, querem substituir suas mães apegando-se a alguma mulher do grupo.
Identifica-se que filhas, criadas sem receber carinho materno, buscam relacionamentos sem a mínima chance de serem felizes, pelo contrário, parece que elas procuram pessoas que trarão a vida delas dor, saofrimento, descaso, enfim "o desamor" que elas entendem ser o que elas merecem, por esse defeito de relacionamento com suas mães desde o nescimento.

Nesse círculo a meta é curar cada mulher que lá adentra  -aos poucos - insiste-se que elas perdoem suas mães e tentem saber como foi a mãe dela para ela, curem a avó também e as demais muleheres, as ancestrais mais remotas?
Como curá-las? Somente num procedimento coletivo, indiscriminado, e aí nos deparamos com a mesma tônica do momento: AMAR INCONDICIONAL, então, que o PERDOAR, também o seja. 

Nas famílias todos pareceme esquecidos do reprodução do macro no micro cosmo, ou seja, se a terra está abalada e rumando a modificação plena de um modo de vivermos aqui porque a humanidade não soube lidar com proteger e edividir em igualdade - como a mães devem fazer, serem justas e equânimes em seus atos e na demonstração de amor. É a mulher, é o feminino, é a energia feminina que está com poder sendo desperdiçado - foi por isso que no pós guerra, incutirtam nas mulheres que era "evoluido" sair e trabalhar nas fábricas. Nisso, apenas dividiram o mesmo mercado com os homens, ganahndo menos que eles e oportunizando que os patrões baixassem o nível salárial de todos, homens e mulheres. Se antes um pai de família saia de casa 25 dias por mes e disto sustentava suas família, hoje, saem pai e mãe e trabalham ambos - todos os dias - para sustentar a mesma família. A diferença é que os filhos ficaram sós, sem o carinho materno e isso levou uma, duas, tres gerações, mas, a resposta está aí: geramos mostrinhos que encomendam a morte dos pais, matam seus amantes e dizem fazê-lo por AMOR!

Prezados amigos, eu não sou psicóloga; mas, sou de um dos ramos das profissões que vivenciam relações familiares cotidianamente e estou realtando o que eu tenho visto e atesto que está aumentando exponencialmente o numero de separações e nisso atingindo pessoas das quais jamais se esperaria que isso viesse acontecer.

Perdi uma "amiga" há meses atrás, por ter dito no círculo de mulheres que TODAS analisassem seus casamentos, e tentassem não só vislumbrar o que fazem de rrado com elas - mas, onde elas podem estar errando dentro do casamento e que independente da vontade de um ou de outro, relacionamentos SEM CONSERTO seriam desfeitos e que assim já está ocorrendo. Pois bem, disse isso, viajei, um mes depois voltei ao círculo e soube que uma amiga tinha se separado e no primeiro momento que ela soube do meu retorno, por telefone, perguntou se eu sabia que o marido tinah outra: Não sabia, nem imaginava isso daquele marido, um santo!
Por ele, depois eu soube que ela lhe dissera que ele havia se contentado com "o menos" que se ele quisesse, poderia ter ficado comigo, pois ela sempre soubera que eu tinha uma queda por ele.      

Lamentável, minha ex-amiga de infância, não me conhecia! Ela não teve coragem de puxar pela memória e lembrar de quantas vezes eu tinha tentado alerta-la:

- "Olha, tu não és apenas mãe dos teus filhos, uma ótima cozinheira, uma ótima filha da tua mãe: tu és esposa, também, cuida do teu marido, também!"
Ele veio contar-me a situação como uma criança, puro, com vergonha, como se fosse um crime: 

Não é! É o fim de uma situação que não contribuia com o positivo para o planeta, ela vai continuar gerando AMOR na realção com os filhos dela, com a mãe dela, etc...E ele, vai iniciar uma nova relação que o faz acordar feliz e ter forças para trabalhar mais para sustentar essa nova família - e por ser digno e moral - esse homem, não vai abandonar o lar desfeito, vai ajudar e sustentar os filhos que - mal criados - estão na faixa dos 30 anos, estudantes universitários por "profissão" pois não se formam nunca, nem trabalham. Ele terá que ser para esses filhos, um tipo defente de "mãe" - aquela que AMA e que nem por isso, deixa de educar e preparar para vida! 

Novamente, constate-se o poder da influencia feminina: a mulher mudaria até esse conceito machista de que o homem pode trair e a mulher não, etc.. Bastaria que a mãe influenciasse seu filho homem em não proceder como um canalha lá no início, com suas primeiras namoradinhas. As meninas com as quais nossos filhos homens convivem - são filhas de outras mulheres que, assim como a mãe dos machinhos, quer que as filhas sejam felizes, essas mães de filhos homens, como eu sou, deveriam se colocar no lugar da outra mãe, como eu fiz, eu não apoiei e se necessário, teria proibido meu filho de ser um "galinha". Ele nunca foi, e continua não sendo, agora aos seus 30 anos vive feliz com a companheira dele - eles pensam juntos - no exemplo do que eu decidi viver com meus dois filhos, (30 e 34 anos), em família observam que a relação dos dois é cor-de-rosa!

Queridos, preciso trabalhar, fica a minha obsevração de profissional e de mãe que criou uma menina e um menino sem pai, porque lá nos idos de 1983, entendi que meu lar, com meus filhos, teria mais AMOR se eu pudesse ser feliz por estar bem comigo mesma, sem saber-me traida pelo pai deles. E assim fiz, e assim nós vivemos e em alguns momentos sobrevivemos, mas estamos todos aí, juntos e eu aos meus 58 anos estou perdida de amor pelo meu primeiro neto, (4 anos), filho da minha filha.

Falei nisso para dizer o que conclui disto também:
- Mãe, é mãe até o último suspiro, porque essa condição é tão associada ao todo a ser desempenhado por uma mulher que é dificil dissocia-la disto, se nasce mulher - isso difere de porque procriamos - nasçamos todas com diploma de "mães". As alamas não têm sexo, e existem "mulheres" que deviam nascer estérieis tamanho o mal que fazem aos filhos que põem no mundo, novamente, digo isso pela minha profissão: mulheres usam filhos como massa de manobra contra os pais e isso é inescusável, é um crime contra a formação do caráter, ao emocional e ao futor pai e mãe que serão aqueles filhos que ficam nas mãos de mulheres assim. Lamentável!

Precisamos PERDOAR pai, mãe, irmãos, irmãs, maridos, filhos, curando a família, curamos a humanidade, não isso?
No círculo das mulheres que frequento, temos rituais xamãnicos e outros enfoques e muito carinho com as que nos chegam sofrendo e com baixa-estima, ao final das reuniões, dançamos, em círculo, queimamos os pedidos do dia, e no meio daquele espaço de tempo, ficamos pronunciando uma frase:

- "EU CURO A MINHA DOR, CURANDO A DOR DA OUTRA".
Não é preciso outro tipo de oração, basta que seja verdade tal desejo assim não se estará apenas pronunciando - se está VERBALIZANDO e o verbo age, constrói, edifica, materializa.

Curem-se as uniões marido e mulher, namorados, companheiros, ou deixem-nas partir; ou, se preciso, se estão faendo mal: mandem-nas embora. Curem-se, isso já terá 50% do problema resolvido, a outra metade, da sua cara metade, não está ao seu dispor curar - só se ela quiser com VERDADE.
Um abraço, Suzana Figueiredo.
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