RELIGIÃO UMBANDA

Na Umbanda não há preconceitos nem orgulho. Aprendemos com quem mais sabe e ensinamos aqueles que sabem menos.

“A maior de todas as ignorâncias é rejeitar uma coisa sobre a qual você nada sabe." (H. Jackson Brownk)


Nenhum mistério resiste à fragilidade da luz.Conhecer a Umbanda é conhecer a simplicidade do Universo.

A Umbanda crê num Ser Supremo, o Deus único criador de todas as religiões monoteístas. Os Sete Orixas são emanações da Divindade, como todos os seres criados.

O propósito maior dos seres criados é a Evolução, o progresso rumo à Luz Divina. Isso se dá por meio das vidas sucessivas, a Lei da Reencarnação, o caminho do aperfeiçoamento.

Existe uma Lei de Justiça Universal que determina, a cada um, colher o fruto de suas ações, e que é conhecida como Lei de Ação e Reação.

A Umbanda se rege pela Lei da Fraternidade Universal: todos os seres são irmãos por terem a mesma origem, e a cada um devemos fazer o que gostaríamos que a nós fosse feito.

A Umbanda possui uma identidade própria e não se confunde com outras religiões ou cultos, embora a todos respeite fraternalmente, partilhando alguns princípios com muitos deles

A Umbanda está a serviço da Lei Divina, e só visa ao Bem. Qualquer ação que não respeite o livre-arbítrio das criaturas, que implique em malefício ou prejuízo de alguém, ou se utilize de magia negativa, não é Umbanda.

A Umbanda não realiza, em qualquer hipótese, o sacrifício ritualístico de animais, nem utiliza quaisquer elementos destes em ritos, oferendas ou trabalhos.

A Umbanda não preceitua a colocação de despachos ou oferendas em esquinas urbanas, e sua reverência às Forcas da Natureza implica em preservação e respeito a todos os ambientes naturais da Terra.

Todo o serviço da Umbanda é de caridade, jamais cobrando ou aceitando retribuição de qualquer espécie por atendimento, consultas ou trabalhos mediúnicos. Quem cobra por serviço espiritual não é umbandista.

"Tudo melhora por fora para quem cresce por dentro."

O que a Umbanda tem a oferecer?


Hoje em dia, quando falamos em religião, os questionamentos são diversos. A principal questão levantada refere-se à função da mesma nesse início de milênio.
Tentaremos nesse texto, de forma panorâmica, levantar e propor algumas reflexões a esse respeito, tendo como foco do nosso estudo a Umbanda.

O que a religião e, mais especificamente, a religião de Umbanda, pode oferecer a uma sociedade pós-moderna como a nossa? Como ela pode contribuir junto ao ser
humano em sua busca por paz interior, desenvolvimento pessoal e auto-realização?
Quais são suas contribuições ou posições nos aspectos sociais, em relação aos
grandes problemas, paradoxos e dúvidas, que surgem na humanidade contemporânea?
Existe uma ponte entre Umbanda e ciência (?) _ algo indispensável e extremamente útil, nos dias de hoje, a estruturação de uma espiritualidade sadia.

O principal ponto de atuação de uma religião está nos aspectos subjetivos do “eu”. Antigamente, a religião estava diretamente ligada à lei, aos controles morais e definição de padrões étnicos de uma sociedade _ vide os dez mandamentos
e seu caráter legislativo, por exemplo. Hoje, mais que um padrão de comportamento, a religião deve procurar proporcionar “ferramentas reflexivas” ou
“direções” para as questões existenciais que afligem o ser humano. Em relação a isso, acreditamos ser riquíssimo o potencial de contribuição do universo umbandista, mas, para tanto, necessitamos que muitas questões, aspectos e
interfaces entre espiritualidade umbandista e outras religiões e ciência sejam desenvolvidos, contribuindo de forma efetiva para que a religião concretize um pensamento profundo e integral em relação ao ser humano, assumindo de vez uma
postura atual e vanguardista dentro do pensamento religioso. Entre essas questões, podemos citar:

_ Um estudo aprofundado dos rituais umbandistas, não apenas em seus aspectos “magísticos”, mas também em seus sentidos culturais, psíquicos e sociais. Como uma gira de Umbanda, através de seus ritos, cantos e danças, envolve-se com o
inconsciente das pessoas? Como podem colaborar para trabalhar aspectos “primitivos” tão reprimidos em uma sociedade pós-moderna como a nossa? Como os
ritos ganham um significado coletivo, e quais são esses significados? Grandes contribuições a sociologia e a antropologia podem dar à Umbanda.

_ Uma ponte entre as ciências da mente – como a psicanálise, psicologia – e a mediunidade, utilizando-se da última também como uma forma de explorar e conhecer o inconsciente humano. Mais do que isso, os aspectos psicoterápicos de
uma gira de Umbanda e suas manifestações tão míticas-arquetípicas. Ou será que nunca perceberemos como uma gira de “erê”, por exemplo, além do trabalho espiritual realizado, muitas vezes funciona como uma sessão de psicoterapia em
grupo?

_ A mediunidade como prática de autoconhecimento e porta para momentâneos estados alterados de consciência que contribuem para o vislumbre e o alcance permanente de estágios de consciência superiores. Além disso, por que não a
prática meditativa dentro da Umbanda (?) _ prática essa tão difundida pelas religiões orientais e que pesquisas recentes dentro da neurociência demonstram de forma inequívoca seus benefícios em relação à saúde física, emocional e
mental.

_ Uma proposta bem fundamentada de integração de corpo-mente-espírito.
Contribuição muito importante tanto em relação ao bem estar do indivíduo, como também dentro da medicina, visto que a OMS (Organização Mundial da Saúde) hoje admite que as doenças tenham como causas uma série de fatores dentro de um paradigma bio-psíquico-social caminhando para uma visão ainda mais holística, uma visão bio-psíquico-sócio-espiritual.

_ O estudo comparativo entre religiões, com uma proposta de tolerância e respeito as mais diversas tradições. Por seu caráter sincrético, heterodoxo e anti-fundamentalista, a Umbanda tem um exemplo prático de paz as inúmeras
questões de conflitos étnico-religiosos que existem ao redor do mundo.

_ A liberdade de pensamento e de vida que a Umbanda dá as pessoas também deveria ser mais difundido, visto que isso se adapta muito bem ao modelo de espiritualidade que surge como tendência nesse começo de século XXI. Parece-nos
que a Umbanda há muito tempo deixou de lado a velha ortodoxia religiosa de “um
único pastor e único rebanho”, para uma visão heterodoxa de se pensar espiritualidade, onde ela assume diversas formas de acordo com o estágio de desenvolvimento consciencial de cada pessoa, o que vem de encontro – por exemplo
– com as idéias universalistas de Swami Vivekananda e seu discurso de “uma Verdade/Religião própria para cada pessoa na Terra”. E a Umbanda, assim como
muitas outras religiões, pode sim desenvolver essa multiplicidade na unidade.

_ O resgate do sagrado na natureza e o respeito ao planeta como um grande organismo vivo. Na antiga tradição yorubana tínhamos um Orixá chamado Onilé, que representava a Terra planeta, a mãe Terra. Mesmo que seu culto não tenha se
preservado, tanto nos candomblés atuais como na Umbanda, através de seus outros “irmãos” Orixás, o culto a natureza é preservado e, em uma época crítica em
termos ecológicos, a visão sagrada do planeta, dos mares, dos rios, das matas, dos animais, etc - ganha uma importância ideológica muito grande e dota a espiritualidade umbandista de uma consciência ecológica necessária.

_ O desenvolvimento de uma mística dentro da Umbanda, onde elementos pré-pessoais como os mitos e o pensamento mágico-animista, possam ser trabalhados dentro da racionalidade, levando até mesmo ao desenvolvimento de
aspectos transpessoais, transracionais e trans-éticos dentro da religião. A identificação do médium em transe com o Todo através do Orixá, a trans-ética que deve reger os trabalhos magísticos de Umbanda, os insights e a lucidez
verdadeira que levam a mente para picos além da razão e do alcance da linguagem, o fim da ilusão dualista para uma real compreensão monista através da iluminação, são exemplos de aspectos transpessoais que podem ser (e faltam ser)
desenvolvidos dentro da religião.

_ Os aspectos culturais, afinal Orixá é cultura, as entidades de Umbanda são cultura o sincretismo umbandista é cultura. Umbanda é cultura e é triste perceber o descaso, seja de pessoas não adeptas, como de umbandistas, que
simplesmente não compreendem a importância cultural da Umbanda e da herança afro-indígena na construção de uma identidade nacional. A arte em suas mais
variadas expressões tem na Umbanda um rico universo de inspiração. Cabe a ela apoiar e desenvolver mais aspectos de sua arte sacra.

Essas são, ao nosso entendimento, algumas das “questões-desafios” que a Umbanda tem pela frente, principalmente por ser uma religião nova, estabelecendo-se em um mundo extremamente multifacetado como o nosso. Muito mais
poderia e com certeza deve ser discutido e desenvolvido dentro dela.

Apenas por essa introdução já se pode perceber a complexidade da questão e como é impossível ter uma resposta definitiva a respeito de tudo isso. Muitos
podem achar que o que aqui foi dito esteja muito distante da realidade dos terreiros. Mas acreditamos que a discussão é pertinente, principalmente devido ao centenário, onde muito mais que festas, deveríamos aproveitar esse momento
para uma maior aproximação de ideais e pessoas, além de uma sólida estruturação do pensamento umbandista. Esperamos em outros textos abordar de forma mais profunda e propor algumas idéias a respeito das questões e relações aqui
levantas. Esperamos também que outros umbandistas desenvolvam esses ou outros aspectos que acharem relevantes e caminhemos juntos em busca de uma espiritualidade sadia, integral e lúcida.

"Fernando Sepe''


SORRIA....VOCÊ ESTÁ SENDO IDENTIFICADO!!!!

Sign by Danasoft - For Backgrounds and Layouts

Que a força do Amor esteja sempre com você...



Não Acredite em Algo

Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.


terça-feira, 20 de julho de 2010

NASCIMENTO E MORTE POR PRETO VELHO PAI INÁCIO



NASCIMENTO E MORTE POR PRETO VELHO PAI INÁCIO
O Nascimento e a Morte são as mesmas coisas

Todos os seres passam durante o seu caminhar evolutivo por um período de
reciclagem, de retomada de caminhos ou de momentos onde o velho tem que ser
renovado, as decisões avaliadas e novos desafios a serem encarados. Isso
porque como já vimos estamos num eterno fluir e nunca estacionamos
independentemente do estágio que nos encontramos.



Nem o Universo como sendo uma manifestação viva ficará estacionado. Como já
mencionamos está em uma expansão contínua e progressiva, nunca retrógrada.
Assim afirmamos que a palavra morte é somente um “momento” transitório entre
a preparação e o reinicio de uma retomada visando o superior “logo mais ali”
que é a saída de uma encruzilhada.



Quando desencarnado, o espírito, passa por várias “mortes”, quando for
necessário trocar de pátrias, reencarnar, ou desencarnar. Nessas situações é
necessária uma preparação tão rigorosa e ou criteriosa.



Nas passagens entre pátrias e na reencarnação os seres são condensados
“plasmáticamente” para serem transladados sendo que possuem um corpo
espiritual e uma alma.



Quando encarnados os seres tem que serem primeiramente destituídos de um
corpo, o material e após, condensados também “plasmáticamente” para o
translado para o nível espiritual já designado pelo resultado de suas
conquistas próprias que sempre são agregadas em sua alma.




*Vamos primeiramente falar sobre a “morte” que ocorre quando o espírito
ainda está desencarnado:*

**

Assim que determinadas situações são alcançadas, sejam elas positivas ou
negativas, os mentores ou mestres responsáveis por esse espírito pedem aos
Guardiões Superiores da Aruanda a permissão para que uma nova missão ou
missões seja designada visando sempre à evolução tendo como base um
aprendizado meritório de boa vivência ou de um aprendizado meritório de
aplicação corretiva (punitiva) conforme for o estágio alcançado pelo seu
discípulo, já que para ambas as situações se fazem necessário uma nova
caminhada em uma pátria solar onde pode ser vivenciada ainda no espiritual
ou no nível material correspondente a esse sistema, como ainda pode ser
pedida sua permanência nesse mesmo sistema, mas desde que ocorra a
reencarnação para o seu nível terreno.



O que determina qual a melhor medida a ser tomada será o balanço dos
atributos que o espírito conseguiu acrescentar na sua alma e o balanço das
qualidades que arregimentou durante sua estadia como aluno podendo se for
avaliadas positivamente, essas qualidades, receber do Divino novos atributos
que irão colaborar para o sucesso de sua missão.



Assim que conseguida a permissão e for concomitantemente definido o seu
destino, é necessário ocorrer uma preparação que acaba envolvendo em novo
curso de aprendizado que serão com aulas extremamente rigorosas aonde que
devem participar o mestre com o seu pupilo e o colegiado formado pelos
antepassados mais notáveis e preparados para o auxiliarem na passagem.
Somente chegou-se nesse ponto, é bom ressaltar, porque houve a perfeita
anuência do aluno como também a aprovação da formação do colegiado de
antepassados por todo o seu tronco familiar.



Nessa preparação são alertados de todo e qualquer empecilho que possa
acarretar o insucesso e se ocorrer quais a medidas que ainda podem ou não
ser tomadas para sua correção.



É próximo ao término dessa fase que o espírito escolhe as condições para sua
passagem e se for uma definição pela reencarnação cabe-lhe por direito
escolher seus pais, seu ambiente ideal para viver, as forças vibratórias de
seu nome, quantas missões e submissões serão necessárias como metas, a sua
condição financeira, a condição do corpo físico que usará, o tempo da demora
para o cumprimento de seus desígnios, e as pessoas com afinidade que devem
ser colocadas no seu caminho visando sempre positivamente ou negativamente
auxiliar no seu aprendizado, entre outras tantas condições que lhes serão
necessárias.



Se todas as condições foram planejadas a contento, imediatamente começa o
inicio da próxima fase chamada de “condensação plasmática” e pode ser
conjugada, quando for um processo reencarnátorio para o nível terreno, com a
união sexual do casal escolhido para a fecundação, aonde nesse exato momento
além da fecundação ocorre também a implementação das condições do ventre
materno para abrigar a alma do aluno aonde a futura mãe irá por três meses
sentir a formação de um corpo físico com, e dentro dele uma alma, enquanto é
aguardada a chegada do espírito. Esse é ultimo momento em que ele que está
preste a reencarnar pode desistir.



Se o fizer, desistir que lhe é um direto, no nível terreno simultaneamente
irá ocorrer o conhecido aborto natural que muitas vezes acabam deixando os
médicos sem uma explicação aplausível já que aparentemente tudo corria muito
bem com a futura mamãe. Além do mais os antepassados e mentores que tanto
participaram na preparação sentem-se frustrados já que por Lei nessa fase
são meros espectadores por ser unicamente um direito do aluno pela decisão
de recuar e retornar para a sua Aruanda e que lá chegando seus conhecimentos
e aprendizados serão reciclados, enquanto seus antepassados e seus mentores
serão molestados pelos superiores por não terem conseguido prepará-lo
convincentemente.



Não ocorrendo a sua desistência com certeza haverá cantos e festas
jubilosas. O espírito que acabou não abrindo mão de seu direito de
desistência começa a ser condensado em sua essência.



Um Orixá conhecido comoNanã(decantação) e  Oxumarê (renovação)se encarregam de tutelar o ser a caminho parao nível terreno. Ajuda-o a se acostumar com uma progressiva perda de memória ocasionada pela diminuição do seu corpo mental e com a diminuição igualmente
do seu corpo emocional começa a sentir-se confuso, desorientado. É um sentimento comparado a dores físicas, como creio não ser errada essa comparação porque a condensação é proporcional ao poder evolutivo contido em si mesmo, onde ele pode ter no corpo mental tantos corpos correlatos como também no emocional e por isso a compressão é acentuada.



É como se o corpo espiritual, comparando-se a um balão de ar, recebesse uma
grande quantidade em seu interior de matérias sem poder com isso alterar seu
volume aumentado sua pressão interna, mas sem conseguir nunca estourar em
sua forma. Além do mais chega um momento que sua parte externa, a sua forma,
também tem que ser condensada conjuntamente enquanto ocorre a mudança
interior. O externo que é o espírito vai diminuindo, enquanto que seu
interior, que são todos os corpos agregados ao emocional e mental vão
aumentando em quantidade enquanto que concomitantemente com o interior vão
se condensando. Se estiver confuso para seus entendimentos, imaginem a
confusão que ocorre no consensual dos seres que passam na prática por tal
fenômeno numa rapidez colossal, pois eis que na terra se aproxima o exato
momento onde se completa três meses de gestação que é o período que será
realizado a sua passagem.



Para os encarnados que recebem o espírito é um nascimento, mas para os que
conviviam no espiritual acham que ocorreu uma morte. Depende de onde
observam a passagem, do material ou do mundo espiritual.



Esse ser passando na sua vida terrena assimila positivamente ou
negativamente tudo que for designado pelo karma previamente escrito.



Independentemente do seu período ou anos de vida chega um momento que nas
paragens terrenas não tem mais serventia para o seu aprendizado e
crescimento evolutivo. Seus mentores e antepassados igualmente recorrem
novamente aos Guardiões Cósmicos pedindo a intervenção para o pronto retorno
ao mundo espiritual que poderá ser ou não ainda na Aruanda e ou sistema
solar que habitava anteriormente aonde receberá novas missões.



Como já descrito assim que ocorre a permissão inicia-se a preparação para o
desencarne.



O primeiro passo é a preparação da passagem que deverá ser acompanhado por
um Orixá que na Umbanda é chamado por Obaluayê como também de o Senhor das
Passagens. Conjuntamente o colegiado dos antepassados é recomposto para o
auxiliar principalmente enquanto houver alguma resistência de aceitação pelo
espírito.



O segundo passo é auxiliar o espírito a se livrar do seu corpo carnal. Nesse
momento é avaliada a condição física do seu corpo material e se estiver em
condições não satisfatórias é retirado dele por mistérios divinos a
capacidade de se autocurar bloqueando acima de tudo seu sistema imunológico
deixando-o sujeito a doenças oportunistas. Nesse momento é retirada
igualmente e gradativamente sua consciência e será sempre amparado por seus
antepassados. Pode ocorrer que o doente não reconheça seus parentes
encarnados e mencione seguidamente a presença de entes já desencarnados.



Chegado no momento crucial para o desencarne,ação esta determinada pelo Orixá Omulu,o Senhor da Morte(ou do final de um ciclo), que culmina sempre com a
aceitação do espírito revelada com uma comunicação mental aos antepassados e
aos mentores, ocorre o bloqueio do Alento Divino, ou A Grande Respiração
como também é conhecido o sopro divino, que provoca a parada de qualquer
atividade física enquanto o espírito ainda auxiliado pelos amigos
desencarnados recolhe ou condensa todos os corpos agrupados e ou
pertencentes ao seu mental e emocional, corpos que trouxe da vida anterior
ou adquiriu nessa sua encarnação atual.



Assim que consegue o espírito gradativamente vai se elevando do corpo
material permanecendo com seu corpo espiritual ainda preso a ele com um
cordão prateado na altura do seu plexo solar situado logo abaixo do seu
chacra cardíaco. É a sua ligação não mais com seu corpo físico, mas com sua
alma que será recolhida e conduzida pelos mentores assim que o Orixá
considerar adequado. É que nessa fase gradativamente o espírito vai se
sentindo confuso e desorientado dependendo logicamente do seu nível
consensual. Observando que o espírito já se encontra ( embora dando sinais
de confusão mental e ou emocional ) em condições do desenlace total com
aquele esquecimento necessário para proteção do ser que também ocorre quando
é reencarnado, o Orixá Omulú determina o pronto afastamento dos antepassados
e dos seus mentores para que não interfiram através do apego que sentem pelo
espírito que inicia seu retorno ao mundo espiritual. Abre-se assim o Portal
Cósmico correspondente do sistema solar ou camada vibratória para onde será
encaminhado e quase sempre diretamente para um hospital ou escola de
determinada Aruanda previamente designada para recebê-lo.



Antes de descrever o que ocorre nesse exato momento vou fazer um adendo para
a condição de que quando o espírito cuidou de seu corpo físico como um
templo sagrado deixando-o em ótimas condições físicas na hora do desenlace.
Nesse caso simplesmente quando chegou o momento crucial, com a presença dos
antepassados e dos mentores o espírito é levado ao sono inexplicável que o
obriga a sentar-se ou deitar-se e durante o sono tranqüilo em que é
acometido assim que ocorre a diminuição do ritmo cerebral ideal e natural
quando no sono profundo é realizado o desencarne conforme descrito
anteriormente, sem dores ou sofrimentos e conforme seu consensual sem
confusão mental e ou emocional.



Para as duas situações assim que é cortado o cordão prateado ocorre a
retirada e o transporte da alma, e incontinente o espírito é colocado diante
do portal cósmico correspondente aos seus méritos independente de serem
positivos ou negativos.



Nesse local é dado um tempo de 49 dias para que se acostume com a transição.
Nesse período quase sempre os mentores conseguem que ele seja levado
periodicamente em sessões de cura nos hospitais e ou aprendizado escolar
procurando evitar que seja corrompido por entidades malévolas ou sofra os
ataques de trabalhos magísticos de magia negra.



Essa condição está muito ligada de como o espírito se comporta
emocionalmente nessa fase de espera. Também ainda é dada ao espírito a
oportunidade de sentir detalhes das coisas que deixou para trás como também
sentimentos ligados nas pessoas que manteve quando encarnado por alguma
afinidade positiva ou negativa e quem sabe ainda através do arrependimento
sanar alguma diferença com essas criaturas que permaneceram encarnadas.



Enquanto espera no bocal do Portal Cósmico durante esse tempo de 49 dias
chamado de nojo ou luto, ele tem a sensação vibratória de uma intensa luz
branca (durante os primeiros sete dias do seu falecimento? )que forma uma
espécie de túnel de atração.



Depois de decorrido os sete dias têm a sensação vibratória correspondente a
uma caminhada lenta para dentro do túnel e as cores se alternam conforme vai
sendo restaurado a sua capacidade mental e emocional que sinalizam
vibratóriamente no consensual seus erros cometidos e seus acertos. Os
acertos sendo positivo são de cores claras e os erros de cores escuras.
Ainda se apegando aos erros as cores predominantes são as escuras tornando
seu caminhar tenebroso e com atitudes apreensivas. Com isso seu mentor ou
mentores se desdobram nos cuidados levando-o para hospitais e escolas
mantendo-o também alerta para não ser usados pelos espíritos trevosos
manipulados por entidades de poder na magia negra e ou sacerdotes com a
mesma capacidade.



Se cair na teia dessas maldosas criaturas mesmo sendo encaminhado para uma
Aruanda poderá ficar com sinais cabalísticos de formação vibratória negativa
que através deles o deixará como sendo um servidor dessas entidades ou
criaturas e a qualquer hora poderá ser arrebanhado em missões que o coloque
como a todos de seu tronco familiar em perigo.



Por outro lado se o seu apego for para os seus acertos sua caminhada será
correspondente a vibrações de cores claras que ajudam a visão vibracional de
planos concisos e precisos que acabam por encurtar esse período de quarenta
e nove dias.



De sete em sete dias o espírito é avisado e doutrinado pelos planos acima
que acabamos de mencionar.



É nesse túnel de luz que ele terá as ultimas oportunidades de olhar para
trás quase sempre até aos 21 dias do seu falecimento e nunca além desse
período limite. Dependendo do propósito que assim faz poderá melhorar seu
karma quando da sua entrada ou piorá-lo quando chegar na Aruanda. Eu como
Pai Inácio nunca deixei que meus tutelados nesse período criasse a
necessidade de usar dessa prerrogativa. Ir sempre em frente nessa fase é a
melhor oportunidade de que no futuro possam eles se comunicar com seus
familiares.



Como leva consigo acoplado ao seu corpo mental sentimentos morais, o
espírito nesse túnel terá a sensação também correspondente de imagens ou
símbolos que se relacionam com sua moral elevada ou deturpada e com isso
poderá ser agraciado com entidades de luz que se apresentam de forma bela e
graciosa como transvestidos de santos e anjos ou de entidades de formas
rústicas e horrendas como vibrações de origem diabólicas.



No fim desse túnel assim que alcançado, o espírito será recebido novamente
pelo colegiado de antepassados escolhidos para o seu auxilio como sendo uma
despedida antes de ser entregue aos Guardiões Cósmicos da Aruanda designada,
pois serão logo após imediatamente enviados para suas pátrias afins cortando
por um período o contato cuja duração dependerá muito do merecimento do
recém-desencarnado.



Que assim seja ensinado.


Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...