RELIGIÃO UMBANDA

Na Umbanda não há preconceitos nem orgulho. Aprendemos com quem mais sabe e ensinamos aqueles que sabem menos.

“A maior de todas as ignorâncias é rejeitar uma coisa sobre a qual você nada sabe." (H. Jackson Brownk)


Nenhum mistério resiste à fragilidade da luz.Conhecer a Umbanda é conhecer a simplicidade do Universo.

A Umbanda crê num Ser Supremo, o Deus único criador de todas as religiões monoteístas. Os Sete Orixas são emanações da Divindade, como todos os seres criados.

O propósito maior dos seres criados é a Evolução, o progresso rumo à Luz Divina. Isso se dá por meio das vidas sucessivas, a Lei da Reencarnação, o caminho do aperfeiçoamento.

Existe uma Lei de Justiça Universal que determina, a cada um, colher o fruto de suas ações, e que é conhecida como Lei de Ação e Reação.

A Umbanda se rege pela Lei da Fraternidade Universal: todos os seres são irmãos por terem a mesma origem, e a cada um devemos fazer o que gostaríamos que a nós fosse feito.

A Umbanda possui uma identidade própria e não se confunde com outras religiões ou cultos, embora a todos respeite fraternalmente, partilhando alguns princípios com muitos deles

A Umbanda está a serviço da Lei Divina, e só visa ao Bem. Qualquer ação que não respeite o livre-arbítrio das criaturas, que implique em malefício ou prejuízo de alguém, ou se utilize de magia negativa, não é Umbanda.

A Umbanda não realiza, em qualquer hipótese, o sacrifício ritualístico de animais, nem utiliza quaisquer elementos destes em ritos, oferendas ou trabalhos.

A Umbanda não preceitua a colocação de despachos ou oferendas em esquinas urbanas, e sua reverência às Forcas da Natureza implica em preservação e respeito a todos os ambientes naturais da Terra.

Todo o serviço da Umbanda é de caridade, jamais cobrando ou aceitando retribuição de qualquer espécie por atendimento, consultas ou trabalhos mediúnicos. Quem cobra por serviço espiritual não é umbandista.

"Tudo melhora por fora para quem cresce por dentro."

O que a Umbanda tem a oferecer?


Hoje em dia, quando falamos em religião, os questionamentos são diversos. A principal questão levantada refere-se à função da mesma nesse início de milênio.
Tentaremos nesse texto, de forma panorâmica, levantar e propor algumas reflexões a esse respeito, tendo como foco do nosso estudo a Umbanda.

O que a religião e, mais especificamente, a religião de Umbanda, pode oferecer a uma sociedade pós-moderna como a nossa? Como ela pode contribuir junto ao ser
humano em sua busca por paz interior, desenvolvimento pessoal e auto-realização?
Quais são suas contribuições ou posições nos aspectos sociais, em relação aos
grandes problemas, paradoxos e dúvidas, que surgem na humanidade contemporânea?
Existe uma ponte entre Umbanda e ciência (?) _ algo indispensável e extremamente útil, nos dias de hoje, a estruturação de uma espiritualidade sadia.

O principal ponto de atuação de uma religião está nos aspectos subjetivos do “eu”. Antigamente, a religião estava diretamente ligada à lei, aos controles morais e definição de padrões étnicos de uma sociedade _ vide os dez mandamentos
e seu caráter legislativo, por exemplo. Hoje, mais que um padrão de comportamento, a religião deve procurar proporcionar “ferramentas reflexivas” ou
“direções” para as questões existenciais que afligem o ser humano. Em relação a isso, acreditamos ser riquíssimo o potencial de contribuição do universo umbandista, mas, para tanto, necessitamos que muitas questões, aspectos e
interfaces entre espiritualidade umbandista e outras religiões e ciência sejam desenvolvidos, contribuindo de forma efetiva para que a religião concretize um pensamento profundo e integral em relação ao ser humano, assumindo de vez uma
postura atual e vanguardista dentro do pensamento religioso. Entre essas questões, podemos citar:

_ Um estudo aprofundado dos rituais umbandistas, não apenas em seus aspectos “magísticos”, mas também em seus sentidos culturais, psíquicos e sociais. Como uma gira de Umbanda, através de seus ritos, cantos e danças, envolve-se com o
inconsciente das pessoas? Como podem colaborar para trabalhar aspectos “primitivos” tão reprimidos em uma sociedade pós-moderna como a nossa? Como os
ritos ganham um significado coletivo, e quais são esses significados? Grandes contribuições a sociologia e a antropologia podem dar à Umbanda.

_ Uma ponte entre as ciências da mente – como a psicanálise, psicologia – e a mediunidade, utilizando-se da última também como uma forma de explorar e conhecer o inconsciente humano. Mais do que isso, os aspectos psicoterápicos de
uma gira de Umbanda e suas manifestações tão míticas-arquetípicas. Ou será que nunca perceberemos como uma gira de “erê”, por exemplo, além do trabalho espiritual realizado, muitas vezes funciona como uma sessão de psicoterapia em
grupo?

_ A mediunidade como prática de autoconhecimento e porta para momentâneos estados alterados de consciência que contribuem para o vislumbre e o alcance permanente de estágios de consciência superiores. Além disso, por que não a
prática meditativa dentro da Umbanda (?) _ prática essa tão difundida pelas religiões orientais e que pesquisas recentes dentro da neurociência demonstram de forma inequívoca seus benefícios em relação à saúde física, emocional e
mental.

_ Uma proposta bem fundamentada de integração de corpo-mente-espírito.
Contribuição muito importante tanto em relação ao bem estar do indivíduo, como também dentro da medicina, visto que a OMS (Organização Mundial da Saúde) hoje admite que as doenças tenham como causas uma série de fatores dentro de um paradigma bio-psíquico-social caminhando para uma visão ainda mais holística, uma visão bio-psíquico-sócio-espiritual.

_ O estudo comparativo entre religiões, com uma proposta de tolerância e respeito as mais diversas tradições. Por seu caráter sincrético, heterodoxo e anti-fundamentalista, a Umbanda tem um exemplo prático de paz as inúmeras
questões de conflitos étnico-religiosos que existem ao redor do mundo.

_ A liberdade de pensamento e de vida que a Umbanda dá as pessoas também deveria ser mais difundido, visto que isso se adapta muito bem ao modelo de espiritualidade que surge como tendência nesse começo de século XXI. Parece-nos
que a Umbanda há muito tempo deixou de lado a velha ortodoxia religiosa de “um
único pastor e único rebanho”, para uma visão heterodoxa de se pensar espiritualidade, onde ela assume diversas formas de acordo com o estágio de desenvolvimento consciencial de cada pessoa, o que vem de encontro – por exemplo
– com as idéias universalistas de Swami Vivekananda e seu discurso de “uma Verdade/Religião própria para cada pessoa na Terra”. E a Umbanda, assim como
muitas outras religiões, pode sim desenvolver essa multiplicidade na unidade.

_ O resgate do sagrado na natureza e o respeito ao planeta como um grande organismo vivo. Na antiga tradição yorubana tínhamos um Orixá chamado Onilé, que representava a Terra planeta, a mãe Terra. Mesmo que seu culto não tenha se
preservado, tanto nos candomblés atuais como na Umbanda, através de seus outros “irmãos” Orixás, o culto a natureza é preservado e, em uma época crítica em
termos ecológicos, a visão sagrada do planeta, dos mares, dos rios, das matas, dos animais, etc - ganha uma importância ideológica muito grande e dota a espiritualidade umbandista de uma consciência ecológica necessária.

_ O desenvolvimento de uma mística dentro da Umbanda, onde elementos pré-pessoais como os mitos e o pensamento mágico-animista, possam ser trabalhados dentro da racionalidade, levando até mesmo ao desenvolvimento de
aspectos transpessoais, transracionais e trans-éticos dentro da religião. A identificação do médium em transe com o Todo através do Orixá, a trans-ética que deve reger os trabalhos magísticos de Umbanda, os insights e a lucidez
verdadeira que levam a mente para picos além da razão e do alcance da linguagem, o fim da ilusão dualista para uma real compreensão monista através da iluminação, são exemplos de aspectos transpessoais que podem ser (e faltam ser)
desenvolvidos dentro da religião.

_ Os aspectos culturais, afinal Orixá é cultura, as entidades de Umbanda são cultura o sincretismo umbandista é cultura. Umbanda é cultura e é triste perceber o descaso, seja de pessoas não adeptas, como de umbandistas, que
simplesmente não compreendem a importância cultural da Umbanda e da herança afro-indígena na construção de uma identidade nacional. A arte em suas mais
variadas expressões tem na Umbanda um rico universo de inspiração. Cabe a ela apoiar e desenvolver mais aspectos de sua arte sacra.

Essas são, ao nosso entendimento, algumas das “questões-desafios” que a Umbanda tem pela frente, principalmente por ser uma religião nova, estabelecendo-se em um mundo extremamente multifacetado como o nosso. Muito mais
poderia e com certeza deve ser discutido e desenvolvido dentro dela.

Apenas por essa introdução já se pode perceber a complexidade da questão e como é impossível ter uma resposta definitiva a respeito de tudo isso. Muitos
podem achar que o que aqui foi dito esteja muito distante da realidade dos terreiros. Mas acreditamos que a discussão é pertinente, principalmente devido ao centenário, onde muito mais que festas, deveríamos aproveitar esse momento
para uma maior aproximação de ideais e pessoas, além de uma sólida estruturação do pensamento umbandista. Esperamos em outros textos abordar de forma mais profunda e propor algumas idéias a respeito das questões e relações aqui
levantas. Esperamos também que outros umbandistas desenvolvam esses ou outros aspectos que acharem relevantes e caminhemos juntos em busca de uma espiritualidade sadia, integral e lúcida.

"Fernando Sepe''


SORRIA....VOCÊ ESTÁ SENDO IDENTIFICADO!!!!

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Que a força do Amor esteja sempre com você...



Não Acredite em Algo

Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.


segunda-feira, 12 de julho de 2010

GATOS E OS BENEFÍCIOS ESPIRITUAIS

 

Resumo da Cultura dos Gatos

O primeiro ancestral do nosso querido gato doméstico, o Miacis viveu aproximadamente há 40 milhões de anos, era um animal com características muito diferentes em relação à classe atual dos felinos. Acredita-se que ele vivia em árvores para se proteger dos predadores. Na evolução da espécie o Dinicts, foi o que começou a ter traços semelhantes aos felinos de hoje, isso aproximadamente há 10 milhões de anos. Estão presentes na sociedade, como animais domésticos, desde cerca de 9 mil anos atrás. Nesse tempo, foram perseguidos, adorados como deuses, serviram de utilidade pública, ou simplesmente amados por uma família. Há 2 mil anos, o gato era tido como animal sagrado no Antigo Egito. Bastet, a Deusa da felicidade e da fertilidade, era geralmente representada por uma mulher com uma cabeça de gato, bem como o seu animal-totem, que igualmente era considerado um Deus. Além de Bastet, Rá e Osíris, também Deuses egípcios, ocasionalmente eram representados por figuras de felinos. Os egípcios apreciavam de tal maneira seus gatos que sua exportação era expressamente proibida, mas os mercadores jônicos entregaram-se a um lucrativo contrabando que permitiu ao gato caseiro alcançar primeiro a Ásia Menor e depois Europa. Na Índia o gato foi, domesticado na mesma época que no Egito. A China já conhecia o gato-caseiro 1.000 anos antes de nossa era, o Japão um pouco mais tarde.A Idade Média foi, de um modo geral, hostil aos gatos, que eram associados às feitiçarias e considerados criaturas diabólicas. Nesse período eles passaram a ser perseguidos pelos fanáticos religiosos, os mesmos que os acolheram durante muito tempo, os cristãos. Era visto como um animal do Diabo, pricipalmente os de cor preta e também por causa da sua ligação com Bastet, Deusa da fertilidade e Fréia, a Deusa do amor. Milhares de gatos foram queimados em praça pública, juntamente com mulheres acusadas de bruxaria. Somente após o final da Idade Média os gatos puderam desfrutar as suas sete vidas da maneira que sempre quiseram, instalados confortavelmente nas casas dos humanos, com comida à vontade e várias regalias. É desta época que parte a maioria das superstições, das quais algumas chegaram aos nossos dias. Em diversas culturas da Antiguidade, em especial nas culturas orientais, o gato era considerado um guardião das almas dos mortos, detentor dos mistérios da vida e da morte, um condutor que as levava até o outro lado. Sob esta perspectiva, o gato era adorado como Divindade, e reverenciado como animal de grande poder místico. O gato imortal existe, em algum mundo intermediário entre a vida e a morte, observando e esperando, passivo até o momento em que o espírito humano se torna livre. Então, ele irá liderar a alma até seu repouso final. (The Mythology Of Cats, Gerald & Loretta Hausman).
Na mente de muitas pessoas, o gato ainda é um animal misterioso, quase sagrado, de uma visão além do normal e uma percepção aguçada. Diz-se mesmo que teria poderes paranormais, que saberia muito mais dos segredos da vida do que nós. Qualquer pessoa que tenha tido a chance de conviver com um gato percebe facilmente que boa parte dessas características parece mesmo ser verdadeira. Os gatos realmente parecem ter uma percepção extrasensorial, uma visão diferenciada, além do normal. Quase sempre dão a impressão de pertencerem a uma esfera superior, a um nível mais elevado de consciência. Os gatos parecem saber exatamente como nos sentimos, mesmo que não externemos nenhuma reação diferente. Estão sempre por perto quando precisamos, mesmo sem serem chamados. E compreendem perfeitamente o que dizemos. Perceba como o gato o encara enquanto você fala com ele. Olhe dentro dos seus olhos, você verá neles a chama da inteligência. Perceberá a compreensão latente em seu olhar profundo e penetrante. Por sua espiritualidade intrínseca, os gatos foram usados como forma de proteção contra energias negativas e como vetores de cura. Os celtas diziam que os gatos, assim como demais animais domésticos, eram a reencarnação de parentes já falecidos, ancestrais que reeencarnavam nessas formas de vida para aconselhar. Nessa corrente de pensamento, o gato era considerado o animal mais apropriado, justamente por sua percepção aguçada. Animal enigmático, considerado sagrado ou maldito por diferentes civilizações ou em diferentes épocas, a fascinação que produz a sua contemplação tem algo de esotérico e misterioso. Este pequeno representante da família dos felídeos, esteve unido à história do homem com um carisma totalmente diferente ao do cão. Ao contrário deste, o gato não perdeu a sua identidade de animal semiselvagem, a sua independência e o seu absoluto desprezo a tudo o que não satisfaça o seu instinto. O cão abandonado sofre mais por falta de afeto que por carência de alimentos ou de lar, o gato além de não necessitar do dono, se aproxima ao homem para aproveitar o que o seu anfitrião pode oferecer-lhe comida, calor, carinho, etc. A beleza do gato, além das suas qualidades de felino, se encontra no seu comportamento libertário. Jamais será dominado, se ele não quiser, pelo capricho do seu dono, só se aproximará para se esfregar no seu cuidador quando ele quiser e não para exteriorizar afeto, mas por pura voluptuosidade. É capaz de viver à margem do lar e completamente autosuficiente no que se refere à alimentação num meio rural ou urbano primário e, inclusive, nas grandes metrópoles é capaz de sobreviver de restos, de desperdícios e da caça de pardais e de outras avezinhas. As diferentes raças de gatos são devidas à seleção artificial, realizada pelo homem, mas é curioso comprovar que não são tão polimorfas nem diversificadas como as do cão nem, com certeza, tão numerosas como as deste. O comportamento do gato é inerente à espécie e não se determina conforme as raças, ao contrário do que acontece com o cão. Apesar do homem ter 15 vezes o tamanho do gato, este tem mais ossos no seu corpo, tem 230 ossos, enquanto o homem tem 206. Muitos estão localizados na cauda, que quando levantada, mostra orgulho e contentamento no gato. Quando estendida e reta, mostra que está espreitando a caça. Enrolada diz que o gato está espantado ou aflito, e quando sacudida de um lado para o outro, pode indicar que ele está zangado. O gato possui movimentos cadenciados porque suas patas são densamente peludas, o que parece ser seu cotovelo, quando ele se move, é seu calcanhar, pois o gato é digitígrado, que significa andar ou correr na ponta dos dedos e com o calcanhar para cima. O número normal de dedos nas patas dianteiras é cinco (sendo que um é o polegar), e quatro dedos nas patas traseiras. Muitos gatos são polidáctilos, isto é, têm mais dedos que o normal, usualmente 6 na pata dianteira, mas existem outras variações. As pernas posteriores são mais compridas e mais fortes que as dianteiras, o que lhes permite saltar com grande habilidade. Diferentemente de muitos outros animais que movimentam as pernas dianteiras e traseiras do lado oposto ao mesmo tempo, o gato movimenta sua perna traseira e dianteira de um mesmo lado e depois as do outro.
A principal arma defensiva são suas garras. Elas podem estender-se para pular e brigar, ou retrair-se para andar silenciosamente ou quando ele estiver descansando. O ato de estender e contrair as garras repetidamente é chamado amassador e muitas vezes é acompanhado do ato de ronronar. Todas as garras dos dedos dos gatinhos apontam para um direção, por isso é que a única forma de um gato poder descer de uma árvore é de costas. isso explica porque muitos gatos não conseguem descer de árvores e têm que ser socorridos. Os gatos usam seus dentes para agarrar, segurar e cortar alimentos. Ele corta e rasga seu alimento ao invés de esmagar e triturar. A língua do gato é áspera (devido às glândulas e papilas presentes) e é usada como uma espécie de colher para beber líquidos, além de ter dupla função, com ela o gato se penteia e escova, mantendo-se limpo. O olho é seu traço mais marcante, muitas vezes comentados por sua deslumbrante beleza. Eles são tão grandes, que os olhos do homem, para propositalmente serem do mesmo tamanho, deveriam ter vinte centímetros de largura. O seu sentido mais aguçado é a visão. Através dos seus olhos, um gato pode enxergar à noite ou a níveis muito baixos de luz. Ele pode distinguir os graus de claridade muito melhor que o homem e prefere lugares quase escuros. Entretanto, ele não distingue cores e as vê como vários tons de cinza, dependendo da claridade. Ele enxerga somente as mudanças de luz. Assim, se nada se move onde ele está olhando, ele nada vê. por essa razão, o gato movimenta seus olhos muito levemente, fazendo a cena mover-se e se tornar visível. Como caçador que é, o gato gosta da perseguição e captura das presas mais comuns, passarinhos, roedores, lagartixas, etc, embora adaptado perfeitamente à vida diurna, seus hábitos são preferentemente crepusculares ou noturnos, enquanto durante as horas do dia, dorme e observa hieraticamente o mundo que o rodeia. Um gato que goze de semiliberdade pode, por mais bem tratado que esteja, abandonar o lar do seu proprietário e instalar-se no do vizinho se lá é alimentado e não fustigado. Estas peculiaridades do gato o tornam querido ou desprezado pelo homem, mas sempre respeitado pela sua eficácia como controlador roedores indesejáveis. O gato, sempre com a sua idiossincrasia controvertida e o seu magnetismo particular, constitui um dos mais atrativos animais domésticos.Durante séculos, no mundo inteiro os gato conseguiram sobreviver ao fogo e a água (milhares foram mortos em fogueiras e rios). Mas apesar da perseguição, sobreviveram, perpetuado a espécie.Talvez por este motivo se diga que os gatos têm sete, ou nove vidas. Não há sem sombra de dúvida nenhum animal tão martirizado em todos os tempos. Nos tempos modernos continuam envoltos em lendas, crendices e preconceitos. Embora descendentes de protagonistas de uma história de amor e ódio tenha hoje mais mais aliados, que inimigos. Há mais de 20 anos, a escritora Lygia Fagundes Telles ama os gatos, a ponto de fazer essa declaração em seu livro A Disciplina do amor. O gato sempre exerceu fascínio sobre as pessoas. O clássico poema de T.S Eliot, O nome dos Gatos, inspirou o musical Cats, encenado anos a fio, na Broadway, com lotação sempre esgotada. Aliás, T.S Eliot escreveu um livro inteiro de poema sobre gatos. Thomas Gray escreveu uma poema imortalizando uma gata chamada Selima. Victor Hugo tinha um diário no qual escrevia ternamente a seus gatos. E Pablo Neruda não sairia impune, também escreveu sobre eles. O gato também era o animal favorito de Edgar Allan Poe e Stephen King. Também serviram de inspiração para o cartunista Jim Davis, que criou o personagem Garfield, um gato gordo, preguiçoso e cínico, com uma personalidade forte. As tiras em quadrinhos que começaram a ser publicadas em 1978, hoje aparecem diariamente em 2.400 jornais de todo o mundo. O próprio Jim passou sua infância com mais ou menos 25 gatos, apesar da asma. Mas o Garfield, não é o único gato famoso dos desenhos, quem não conhece os gatos — Felix (Pat Sullivan), o Gato risonho (Alice no País das Maravilhas), Lúcifer (gato da Cinderela – Walt Disney), Si e Ao (Gatos da Dama e o Vagabundo – Walt Disney), Frajola (Frajola e Piu-Piu – Warner Bros), Tom (Tom e Jerry – Warner Bros). Na literatura infantil temos as histórias, O Gato de botas e a Gata Borralheira, do francês Charles Perrault, Os músicos de Bremem, dos irmãos Grimm. Inteligentes, ariscos, curiosos, talvez parte desse fascínio venha do fato de que o gato conserva muito dos instintos selvagens, também fascinam seus admiradores pelos gestos sinuosos, pelo ar indiferente de quem nunca atende quando é chamado, mas ganham carinho ao se tornar irrestíveis quando assim desejam. A lista dos seus apaixonados inclui muitos nomes famosos como os intelectuais Voltaire, La Fontaine, que enfatizava a astúcia do gato, em suas fábulas. O poeta romântico inglês, Lord Byron, defendia todas as virtudes do gato. Os nomes políticos a rainha Vitória, Abraham Lincoln, Mussolini entre muitos outros. Quanto aos artistas, temos Manet, Rodin, Ravel e Picasso. Leonardo da Vinci adorava desenhar gatos correndo, lutando, lavando-se ou repousando. Os pintores como Auguste Renoir, Fernando Botero, Andy Warhol e o brasileiro Aldemir Martins transformaram-no em obras de arte. O escritor Charles Dickens, o físico Albert Einstein, o ator Robert De Niro, a atriz Sofia Loren. Os escritores Colette, Mark Twain, Honoré Balzac, Victor Hugo, Raymond Chandler, Jean Colteau, eram admiradores confessos. O escritor Charles Perrault que criou o celebre Gato de Botas, não foi o único, o escritor Edgar Alan Poe fez do gato o tema de alguns dos seus melhores contos.
O cardeal Richelieu, ministro da monarquia francesa no século XVII, era tão devotado a seus 14 gatos que lhes deixou parte de sua herança em testamento. O escritor americano Ernest Heminqway gostava tanto de seus gatos que partilhava a mesa com eles. Chegou a ter 40 gatos de uma vez. Ilustres brasileiros como o físico Mário Schenberg teve vários gatos, a psiquiatra Nise da Silveira usou-os como co-terapeutas e o escritor João Guimarães Rosa adorava seus felinos. Muitas personalidades famosas o detestavam, mas sem dúvida a lista dos seus admiradores é bem mais extensa. Em todas as épocas, escritores, poetas, pintores, músicos, têm utilizado seus talentos para venerar seus gatos. Será de algum conforto para os criticados possuidores de animais domésticos, hoje freqüentemente acusados de perturbarem o ambiente com seus animais, o fato de que os antianimais domésticos morrem mais cedo que eles. Há duas razões para isto. Em primeiro lugar, é sabido que amigável contato físico com os gatos reduz bastante o stress aos seus companheiros humanos. A relação entre humanos e gatos é tocante, no pleno sentido da palavra. O gato roça-se pelo corpo do dono e este acaricia o pêlo do gato. Se tais donos de gatos fossem levados para um laboratório a fim de fazerem teste às suas reações fisiológicas, verificaria-se que os sistemas dos seus corpos se tornariam nitidamente mais calmos, quando começassem a acariciá-los. A tensão baixa e o corpo descontrai-se. Estas formas de terapia foi provada na prática num grande número de casos agudos, quando doentes mentais melhoravam de forma notável, depois de serem deixados na companhia de gatos domésticos. Todos sentimos uma espécie de libertação através de um simples e honesto relacionamento com o gato. Esta é a segunda razão do benéfico impacto do gato nos humanos. Não se trata, apenas, de uma questão de tocar, por mais importante que ela seja. É também uma questão de relação psicológica ligada as complexidades, traições e contradições das relações humanas.Todos nós somos feridos por certas relações, de tempos a tempos, alguns agudamente outros de formas mais ligeira. Quem tiver severos traumas mentais, terá dificuldade em resolve-los. Para estes uma ligação com um gato pode provocar grandes recompensas, devolvendo-lhes a fé nas relações humanas, destruindo as suspeitas e o cinismo e sarando as antigas feridas. Um estudo especial feito nos E.U.A, revelou recentemente que para aqueles a quem o stress provocou perturbações cardíacas, a posse de um gato pode constituir, literalmente a diferença entre a vida e a morte, reduzindo a tensão arterial acalmando o cansado coração. Estudou-se cientificamente que um dos primeiros métodos para diminuir a tensão arterial, numa pessoa que sofre de hipertensão, é a presença de uma animal domestico. O fato é que o gato, assim como o restante dos animais, parece estar em um patamar muito mais elevado que o nosso. Sua compreensão a respeito da vida é muito mais ampla e fundamental que a nossa. Seu respeito ao ciclo natural é imensamente maior. Sua espiritualidade e ligação direta com a energia criadora do universo é muito mais desenvolvida que a nossa. Eles verdadeiramente conhecem a face de Deus. Realmente vivem a vida como deve ser vivida. São inigualavelmente superiores.

Gatos a Transmutação da Essência da Vida

A maioria das pessoas acha que os gatos não fazem nada, são preguiçosos e tudo que fazem é comer e dormir. Não é bem assim!
Você sabia que os gatos tem uma missão na nossa vida?
Você já parou para pensar porque tantas pessoas hoje em dia têm gatos?
Mais do que o número de pessoas que tem cães?
Aqui está uma série de informações sobre a vida secreta dos gatos.
Todos os gatos têm o poder de, diariamente, remover energia negativa acumulada no nosso corpo. Enquanto nós dormimos, eles absorvem essa energia. Se há mais do que uma pessoa na família, e apenas um gato, ele pode acumular uma quantidade excessiva de negatividade ao absorver energia de tantas pessoas. Quando eles dormem, o corpo do gato libera a negatividade que ele removeu de nós. Se estivermos excessivamente estressados, eles podem não ter tempo suficiente para liberar tamanha quantidade de energia negativa, e consequentemente ela se acumula como gordura até que eles possam liberá-la. Portanto, eles se tornarão obesos – e você achava que era a comida com que você os alimentava! É bom ter mais do que um gato em casa para que a carga seja dividida entre eles. Eles também nos protegem durante a noite para que nenhum espírito indesejável entre em nossa casa ou quarto enquanto dormimos. Por isso eles gostam de dormir na nossa cama. Se eles verificarem que estamos bem, eles não dormirão conosco. Se houver algo estranho acontecendo ao nosso redor, eles todos pularão na nossa cama e nos protegerão. Se uma pessoa vier a nossa casa e os gatos sentirem que essas pessoas estão ali para nos prejudicar ou que essas pessoas são do mal, os gatos nos circundarão para nos proteger então, busque ver a reação dos seus gatos para ver o que eles farão quando alguém entrar em sua casa. Se eles correm para a pessoa, cheiram-na e querem ser acariciadas por essa pessoa, então relaxe. Se você não tem um gato, e um gato vira-latas entra em sua casa adotando-a como lar, é porque você precisa de um gato em casa nessa época em particular. O gato vira-latas voluntariou-se para ajudar e escolheu você. Agradeça ao gato por escolher sua casa para esse trabalho. Se você tem outros gatos e não pode ficar com o vira-latas, encontre um lar para ele. O gato veio a você por um motivo desconhecido para você a nível físico, mas em sonhos você pode ver a razão para o aparecimento do gato nessa época, se você quiser saber. Pode acontecer de haver um débito cármico que ele tem que pagar a você. Portanto, não afugente o gato. Ele vai ter que voltar de um modo ou de outro para realizar esta obrigação.

Os Gatos e a Cura

Na época de Atlântida, os curandeiros usavam cristais em seus trabalhos. Os cristais eram usados como uma canal de cura. Quando os curandeiros visitavam vilas distantes, eles não podiam usar os cristais pois o povo desconfiava deles achando que eles usavam magia negra. Como eles não podiam usar cristais, levavam gatos que exerciam exatamente a mesma função dos cristais. O povo não tinha medo dos gatos e permitiam que eles entrassem em suas casas. Desse modo, os gatos têm sido usado inúmeras vezes na arte da cura.Pessoas alérgicas a gatos são emocionalmente incapazes de amar alguém com profundidade, porque reprimem seus verdadeiros sentimentos.
Os gatos são criaturas adoráveis,e amam seus donos acima de tudo,porém têm um jeito diferente de amar, mas nem por isso deixa de ser verdadeiro. Eles são grandes amigos e companheiros, doces, meigos e fieis.
Adote um gato, sua vida nunca mais será a mesma!

 Fonte:http://vidaespiritualidade.wordpress.com/2010/05/25/gatos-e-os-beneficios-espirituais/


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