RELIGIÃO UMBANDA

Na Umbanda não há preconceitos nem orgulho. Aprendemos com quem mais sabe e ensinamos aqueles que sabem menos.

“A maior de todas as ignorâncias é rejeitar uma coisa sobre a qual você nada sabe." (H. Jackson Brownk)


Nenhum mistério resiste à fragilidade da luz.Conhecer a Umbanda é conhecer a simplicidade do Universo.

A Umbanda crê num Ser Supremo, o Deus único criador de todas as religiões monoteístas. Os Sete Orixas são emanações da Divindade, como todos os seres criados.

O propósito maior dos seres criados é a Evolução, o progresso rumo à Luz Divina. Isso se dá por meio das vidas sucessivas, a Lei da Reencarnação, o caminho do aperfeiçoamento.

Existe uma Lei de Justiça Universal que determina, a cada um, colher o fruto de suas ações, e que é conhecida como Lei de Ação e Reação.

A Umbanda se rege pela Lei da Fraternidade Universal: todos os seres são irmãos por terem a mesma origem, e a cada um devemos fazer o que gostaríamos que a nós fosse feito.

A Umbanda possui uma identidade própria e não se confunde com outras religiões ou cultos, embora a todos respeite fraternalmente, partilhando alguns princípios com muitos deles

A Umbanda está a serviço da Lei Divina, e só visa ao Bem. Qualquer ação que não respeite o livre-arbítrio das criaturas, que implique em malefício ou prejuízo de alguém, ou se utilize de magia negativa, não é Umbanda.

A Umbanda não realiza, em qualquer hipótese, o sacrifício ritualístico de animais, nem utiliza quaisquer elementos destes em ritos, oferendas ou trabalhos.

A Umbanda não preceitua a colocação de despachos ou oferendas em esquinas urbanas, e sua reverência às Forcas da Natureza implica em preservação e respeito a todos os ambientes naturais da Terra.

Todo o serviço da Umbanda é de caridade, jamais cobrando ou aceitando retribuição de qualquer espécie por atendimento, consultas ou trabalhos mediúnicos. Quem cobra por serviço espiritual não é umbandista.

"Tudo melhora por fora para quem cresce por dentro."

O que a Umbanda tem a oferecer?


Hoje em dia, quando falamos em religião, os questionamentos são diversos. A principal questão levantada refere-se à função da mesma nesse início de milênio.
Tentaremos nesse texto, de forma panorâmica, levantar e propor algumas reflexões a esse respeito, tendo como foco do nosso estudo a Umbanda.

O que a religião e, mais especificamente, a religião de Umbanda, pode oferecer a uma sociedade pós-moderna como a nossa? Como ela pode contribuir junto ao ser
humano em sua busca por paz interior, desenvolvimento pessoal e auto-realização?
Quais são suas contribuições ou posições nos aspectos sociais, em relação aos
grandes problemas, paradoxos e dúvidas, que surgem na humanidade contemporânea?
Existe uma ponte entre Umbanda e ciência (?) _ algo indispensável e extremamente útil, nos dias de hoje, a estruturação de uma espiritualidade sadia.

O principal ponto de atuação de uma religião está nos aspectos subjetivos do “eu”. Antigamente, a religião estava diretamente ligada à lei, aos controles morais e definição de padrões étnicos de uma sociedade _ vide os dez mandamentos
e seu caráter legislativo, por exemplo. Hoje, mais que um padrão de comportamento, a religião deve procurar proporcionar “ferramentas reflexivas” ou
“direções” para as questões existenciais que afligem o ser humano. Em relação a isso, acreditamos ser riquíssimo o potencial de contribuição do universo umbandista, mas, para tanto, necessitamos que muitas questões, aspectos e
interfaces entre espiritualidade umbandista e outras religiões e ciência sejam desenvolvidos, contribuindo de forma efetiva para que a religião concretize um pensamento profundo e integral em relação ao ser humano, assumindo de vez uma
postura atual e vanguardista dentro do pensamento religioso. Entre essas questões, podemos citar:

_ Um estudo aprofundado dos rituais umbandistas, não apenas em seus aspectos “magísticos”, mas também em seus sentidos culturais, psíquicos e sociais. Como uma gira de Umbanda, através de seus ritos, cantos e danças, envolve-se com o
inconsciente das pessoas? Como podem colaborar para trabalhar aspectos “primitivos” tão reprimidos em uma sociedade pós-moderna como a nossa? Como os
ritos ganham um significado coletivo, e quais são esses significados? Grandes contribuições a sociologia e a antropologia podem dar à Umbanda.

_ Uma ponte entre as ciências da mente – como a psicanálise, psicologia – e a mediunidade, utilizando-se da última também como uma forma de explorar e conhecer o inconsciente humano. Mais do que isso, os aspectos psicoterápicos de
uma gira de Umbanda e suas manifestações tão míticas-arquetípicas. Ou será que nunca perceberemos como uma gira de “erê”, por exemplo, além do trabalho espiritual realizado, muitas vezes funciona como uma sessão de psicoterapia em
grupo?

_ A mediunidade como prática de autoconhecimento e porta para momentâneos estados alterados de consciência que contribuem para o vislumbre e o alcance permanente de estágios de consciência superiores. Além disso, por que não a
prática meditativa dentro da Umbanda (?) _ prática essa tão difundida pelas religiões orientais e que pesquisas recentes dentro da neurociência demonstram de forma inequívoca seus benefícios em relação à saúde física, emocional e
mental.

_ Uma proposta bem fundamentada de integração de corpo-mente-espírito.
Contribuição muito importante tanto em relação ao bem estar do indivíduo, como também dentro da medicina, visto que a OMS (Organização Mundial da Saúde) hoje admite que as doenças tenham como causas uma série de fatores dentro de um paradigma bio-psíquico-social caminhando para uma visão ainda mais holística, uma visão bio-psíquico-sócio-espiritual.

_ O estudo comparativo entre religiões, com uma proposta de tolerância e respeito as mais diversas tradições. Por seu caráter sincrético, heterodoxo e anti-fundamentalista, a Umbanda tem um exemplo prático de paz as inúmeras
questões de conflitos étnico-religiosos que existem ao redor do mundo.

_ A liberdade de pensamento e de vida que a Umbanda dá as pessoas também deveria ser mais difundido, visto que isso se adapta muito bem ao modelo de espiritualidade que surge como tendência nesse começo de século XXI. Parece-nos
que a Umbanda há muito tempo deixou de lado a velha ortodoxia religiosa de “um
único pastor e único rebanho”, para uma visão heterodoxa de se pensar espiritualidade, onde ela assume diversas formas de acordo com o estágio de desenvolvimento consciencial de cada pessoa, o que vem de encontro – por exemplo
– com as idéias universalistas de Swami Vivekananda e seu discurso de “uma Verdade/Religião própria para cada pessoa na Terra”. E a Umbanda, assim como
muitas outras religiões, pode sim desenvolver essa multiplicidade na unidade.

_ O resgate do sagrado na natureza e o respeito ao planeta como um grande organismo vivo. Na antiga tradição yorubana tínhamos um Orixá chamado Onilé, que representava a Terra planeta, a mãe Terra. Mesmo que seu culto não tenha se
preservado, tanto nos candomblés atuais como na Umbanda, através de seus outros “irmãos” Orixás, o culto a natureza é preservado e, em uma época crítica em
termos ecológicos, a visão sagrada do planeta, dos mares, dos rios, das matas, dos animais, etc - ganha uma importância ideológica muito grande e dota a espiritualidade umbandista de uma consciência ecológica necessária.

_ O desenvolvimento de uma mística dentro da Umbanda, onde elementos pré-pessoais como os mitos e o pensamento mágico-animista, possam ser trabalhados dentro da racionalidade, levando até mesmo ao desenvolvimento de
aspectos transpessoais, transracionais e trans-éticos dentro da religião. A identificação do médium em transe com o Todo através do Orixá, a trans-ética que deve reger os trabalhos magísticos de Umbanda, os insights e a lucidez
verdadeira que levam a mente para picos além da razão e do alcance da linguagem, o fim da ilusão dualista para uma real compreensão monista através da iluminação, são exemplos de aspectos transpessoais que podem ser (e faltam ser)
desenvolvidos dentro da religião.

_ Os aspectos culturais, afinal Orixá é cultura, as entidades de Umbanda são cultura o sincretismo umbandista é cultura. Umbanda é cultura e é triste perceber o descaso, seja de pessoas não adeptas, como de umbandistas, que
simplesmente não compreendem a importância cultural da Umbanda e da herança afro-indígena na construção de uma identidade nacional. A arte em suas mais
variadas expressões tem na Umbanda um rico universo de inspiração. Cabe a ela apoiar e desenvolver mais aspectos de sua arte sacra.

Essas são, ao nosso entendimento, algumas das “questões-desafios” que a Umbanda tem pela frente, principalmente por ser uma religião nova, estabelecendo-se em um mundo extremamente multifacetado como o nosso. Muito mais
poderia e com certeza deve ser discutido e desenvolvido dentro dela.

Apenas por essa introdução já se pode perceber a complexidade da questão e como é impossível ter uma resposta definitiva a respeito de tudo isso. Muitos
podem achar que o que aqui foi dito esteja muito distante da realidade dos terreiros. Mas acreditamos que a discussão é pertinente, principalmente devido ao centenário, onde muito mais que festas, deveríamos aproveitar esse momento
para uma maior aproximação de ideais e pessoas, além de uma sólida estruturação do pensamento umbandista. Esperamos em outros textos abordar de forma mais profunda e propor algumas idéias a respeito das questões e relações aqui
levantas. Esperamos também que outros umbandistas desenvolvam esses ou outros aspectos que acharem relevantes e caminhemos juntos em busca de uma espiritualidade sadia, integral e lúcida.

"Fernando Sepe''


SORRIA....VOCÊ ESTÁ SENDO IDENTIFICADO!!!!

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Que a força do Amor esteja sempre com você...



Não Acredite em Algo

Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

LEITURA UMBANDISTA


A Literatura de Rubens Saraceni:
Uma Reflexão
Por Alexandre Cumino
Rubens Saraceni é o mais procurado entre os autores umbandistas da atualidade. Podemos estudá-lo como um fenômeno de fato e de direito dentro desta realidade umbandista, na qual, fez uma revolução na forma de relacionar-se com a mediunidade de psicografia em nosso meio. Passando a apresentar uma obra de romances mediúnicos umbandistas, transmitidos por um preto-velho, Pai Benedito de Aruanda. Algo que é tão comum no espiritismo de Kardec e tão difundido por Chico Xavier ainda não havia sido bem aproveitado na Umbanda.
Publicou inicialmente O Guardião da Meia Noite e o Cavaleiro da Estrela da Guia que se tornariam, em pouco tempo, os títulos mais lidos entre os Umbandistas. Encontrou, o autor, apoio irrestrito na pessoa do Sr. Wagner Veneziani Costa, presidente da Editora Madras, para a publicação e divulgação dos títulos umbandistas e de todos que o próprio Rubens vier a apresentar ao publico.
Rubens Saraceni e a Editora Madras mudaram um paradigma no mundo livreiro, pois as grandes editoras e livrarias não aceitavam títulos de Umbanda e os mesmos eram encontrados apenas em lojas de artigos religiosos, agora outras editoras já se animam em publicar títulos de umbanda e outros umbandistas se sentiram incentivados, impelidos (também), a psicografar romances umbandistas e obras doutrinárias.
Rubens Saraceni conta hoje com mais de cinqüenta títulos publicados pela Editora Madras, além dos já tradicionais e consagrados romances mediúnicos umbandistas de sua autoria, também brindou a Umbanda e os umbandistas com uma vasta obra de conteúdo doutrinário e teológico. É possível identificar em sua Teologia de Umbanda novos conceitos e a releitura de alguns pontos já a muito abordado por outros autores. Afirma o médium que tem guardados ainda dezenas de títulos prontos, alguns já psicografados a anos, esperando o momento certo de sua publicação.
Em seu primeiro livro doutrinário, Umbanda o Ritual do Culto à Natureza - 1990 (Reeditado pela Ed. Madras com o título Umbanda Sagrada: Religião, Ciência, Magia e Mistério), é possível encontrar uma semente da linha teológica que marca a obra o autor, já trazia uma boa consistência e marcava sua postura com relação ao universo em que começava a transitar, a literatura umbandista. Logo na introdução do livro (Apresentação e Uma Palavra do Autor) podemos ter uma idéia “de onde vem e para onde vai” esta obra e este autor, coloco abaixo algumas passagens que marcam este perfil. Aqui me refiro sempre ao autor (médium) pois nem sempre as obras são psicografadas pela mesma entidade e há títulos escritos por ele próprio também, vejamos alguns traços e conceitos que marcam sua obra:
Título: Umbanda Sagrada: Religião, Ciência, Magia e Mistério 
Apresentação

Este livro foi formado a partir de mensagens transmitidas por entidades do Ritual de Umbanda que se identificam no final de cada trecho, mensagens estas que não são de natureza iniciática, mas tão somente esclarecedoras de alguns aspectos e elementos do todo nominado “Umbanda Sagrada”[...]

Neste caso, parece-nos que este livro guarda uma coerência bastante grande com todos os outros livros inspirados pelos mestres da Luz: o de trilhar num meio termo entre o popular e o iniciático, ou entre o exotérico e o esotérico [...]

(Umbanda) não pode ser contida ou apreendida no seu todo por quem quer que seja. O mais que alguém poderá conseguir será captar partes desse todo [...]

Umbanda traz em si energia divina viva e atuante, à qual nos sintonizamos a partir de nossas vibrações mentais, racionais e emocionais. Energias estas que se amoldam segundo nosso entendimento de mundo.

... os mestres nos ensinam que o “Verbo” não está contido numa só língua ou grafia iniciática, mas que, quando verdadeira é a língua ou grafia, através dela o “Verbo” se manifesta.
Logo, se um irmão de fé num grau não iniciático, mas instruído pelo seu mentor, riscar um ponto análogo às forças do seu regente , ativará forças análogas àquelas ativadas pelo mais profundo dos conhecedores da Lei de Pemba [...]

E neste ponto reside e se manifesta toda a grandeza da Umbanda: os orixás não olham o grau de ninguém, apenas esperam que cada um contribua com seu corpo, sua boa vontade, sua fé, e também com o que de melhor temos a oferecer-lhes: nosso amor! [...]

Uma Palavra do Autor

Ali está uma boa parte dos fundamentos da Umbanda, seu ritual é aberto ao aperfeiçoamento constante...

Tudo o que as grandes religiões castram nos seus fiéis, o ritual umbandista incentiva nas pessoas que dele se aproximam. Nada tem a ocultar, mas sim a ensinar àqueles que querem penetrar nos seus mistérios. [...]

Observando estes que são os primeiros textos de Rubens Saraceni (1990) podemos vislumbrar a proposta de fazer um “caminho do meio” para a Umbanda, entre o esotérico (fechado) e o exotérico (aberto). Pretende mostrar que a Umbanda revela os grandes mistérios, os arcanos, de uma forma simples e acessível, sem a necessidade de segredos e rituais complicados. Com o tempo passou a apresentar conceitos “chaves” para o entendimento da religião, por meio dos quais trouxe todo um conjunto de informações sobre campos ainda inexplorados, mal explicados ou pouco compreendidos como: Os Tronos de Deus, O Setenário Sagrado, Sete Linhas de Umbanda, Gênese de Umbanda, Androgenesia, Fatores de Deus, Ciência dos Entrecruzamentos, Escrita Mágica e etc.
Um conceito fundamental na obra de Rubens Saraceni é o Setenário Sagrado, no qual se assentam as Sete Vibrações de Deus que fundamentam tudo o que se relaciona com o mistério do número sete na criação, que é a base de entendimento das Sete Linhas de Umbanda. Da forma como lhe foi passado por Pai Benedito de Aruanda, Sete Linhas de Umbanda são Sete vibrações de Deus, pelas quais Ele criou tudo e todos. Toda a criação leva a marca destas sete vibrações. Todos os Orixás se encontram nelas, cada linha é associada a uma essência, um elemento, e suas respectivas cores e divindades correspondentes.[1]
Agora vejamos algumas considerações sobre a Umbanda que marcam a obra de Rubens Saraceni, com o objetivo de fazer uma reflexão sobre os mesmos:

Título: Umbanda Sagrada: Religião, Ciência, Magia e Mistério 

A Umbanda nada mais é que um retorno à simplicidade em cultuar a Deus; em aceitá-Lo como algo do qual nós também fazemos parte [...]
Na simplicidade do ritual umbandista é que reside sua força, pois não adianta um templo luxuoso cheio de pessoas ignorantes sobre a natureza do Ser Divino [...] p.18
Esta é a essência da Umbanda: cada umbandista é um templo do seu culto. Este é um mistério sagrado que sempre esteve oculto dos homens. Não interessa as grandes religiões ensiná-lo, pois assim perderiam o domínio sobre o adepto. p.20 [2]


Título: Doutrina e Teologia de Umbanda Sagrada

Se a Umbanda é uma religião nova, seus valores religiosos fundamentais são ancestrais e foram herdados de culturas religiosas anteriores ao cristianismo.
A Umbanda tem na sua base de formação  os cultos afros, os cultos nativos, a doutrina espírita kardecista, a religião católica e um pouco da religião oriental (budismo e hinduismo) e também da magia, pois é uma religião magística por excelência, o que a distingue e a honra, porque dentro dos seus templos a magia negativa é combatida e anulada pelos espíritos que neles se manifestam incorporando nos seus médiuns.[3]


Título: Os Arquétipos da Umbanda

A Umbanda é fé, religião, magia e espiritualização na vida dos seus seguidores.
Ela é como é porque assim foi pensada por Deus, concretizada pelos sagrados Orixás e colocada para todos pela espiritualidade. [4]


Título: As Sete Linhas de Umbanda

As entidades que atuam na Umbanda não são apenas de uma raça ou religião. Vêm de todos os lugares da Terra e trazem consigo os seus últimos ensinamentos religiosos, porém já purificados dos tabus criados pelos encarnados.[5]


Título: Tratado Geral de Umbanda

_ Sim, há um iniciador da Umbanda no plano material e este é Pai Zélio de Moraes.
Quanto aos que propugnam que ela teve um início em eras remotas ou entre outros povos, estes fazem apenas um exercício de comparatividade porque confundem a prática de incorporar espíritos, tão antiga quanto a própria humanidade, com a Umbanda.[6]


Título: Formulário de Consagrações Umbandistas

Sabemos que existem várias correntes de pensamento dentro da Umbanda e também há muitas formas de praticá-la...Não consideramos nenhuma das correntes melhor ou pior e nem mais ou menos importante para a consolidação da Umbanda. Todas foram, são e sempre serão boas e importantes, pois só assim não se estabelecerá um domínio e uma paralisia geral na assimilação e incorporação de novas práticas ou conceitos renovadores.
E por essa pluralidade, temos correntes cristãs, indígenas... tantas correntes de pensamento só enriqueceram ainda mais a nossa religião [...][7]


Título: Código de Umbanda

Imaginemos cada quadrante do universo visível e invisível sendo varrido pelo fluxo contínuo e ordenado de uma Vontade Superior; imaginemos células macrocósmicas e microcósmicas organizadas rigidamente no sentido de garantir este ordenamento.
Imaginemos todas as formas possíveis, das mais densas às mais sutis, todos os seres e criaturas reunidos em uma explosão de vida que perpassa todas as dimensões, submetidas a ciclos vitais inexoráveis; imaginemos a Presença Divina em cada gesto, em cada palavra, em cada vontade nutrida procurando o bem de todos e o consolo de cada um.
Imaginemos tudo isso acontecendo simultaneamente, e estaremos começando a penetrar no universo sublime e maravilhoso do Ritual de Umbanda Sagrada.


Umbanda significa: o sacerdócio em si mesmo, na m’ banda, no médium que sabe lidar tanto com os espíritos quanto com a natureza humana. Umbanda é o portador das qualidades , atributos e atribuições que lhe são conferidas pelos senhores da natureza: os Orixás! Umbanda é o veiculo de comunicação entre os espíritos e os encarnados, e só um Umbanda está apto a incorporar tanto os do Alto, quanto os do Embaixo, assim como os do Meio, pois ele é, em  si mesmo, um templo.
Umbanda é sinônimo de poder ativo.
Umbanda é sinônimo de curador.
Umbanda é sinônimo de Conselheiro.
Umbanda é sinônimo de intermediador.
Umbanda é sinônimo de filho de fé.
Umbanda é sinônimo de sacerdote.
Umbanda é a religiosidade do religioso.
Umbanda é o veículo...
Umbanda é o mais belo dos templos, onde Deus mais aprecia ser manifestado, ou mesmo onde mais aprecia estar: no intimo do ser humano!...
Umbanda, o sacerdócio; embanda, o chefe do culto; Umbanda, o ritual aberto do culto aos ancestrais.
Umbanda, onde na banda do “Um”, mais um todos nós somos...
Digam que, na banda do “Um”, o rebanho é composto só de pastores, pois “Umbanda” é sacerdócio. [...] pp.37-39


Título: Orixás: Teogonia de Umbanda

Observem que queremos chamar a atenção dos leitores para o fato de que em um século de existência a Umbanda já avançou muito em seus aspectos teóricos e práticos e, no entanto, sempre haverá espaço para novos livros e conceitos, porque ela é uma religião de fato e uma fonte inesgotável de conceitos e informações. Tanto isso é verdade que jamais deixaremos de ter novos livros sobre a religião umbandista, nos quais os autores estarão reavivando a fé dos leitores, abordando aspectos ritualísticos e conceitos doutrinários, sempre movidos pelo intuito de elucidar, esclarecer e instruir a novas gerações umbandistas.
Sim, as novas gerações são as grandes levas de pessoas possuidoras da mediunidade de incorporação que adentram diariamente os templos de Umbanda, ávidas por informações acerca do universo divino da sua nova religião.
Pai Benedito de Aruanda já nos dizia: “Filhos, não temam as críticas cujo único objetivo é destruir a Umbanda porque elas não prosperarão, já que a cada novo dia milhares de espíritos reencarnam e muitos deles já trazem abertas as suas faculdades mediúnicas, faculdades essas que os conduzirão ao encontro das religiões espíritas ou mediúnicas, tais como o Espiritismo, a Umbanda e o Candomblé”.

Pai Benedito também dizia:

“Filhos, a Umbanda é maior que todos os Umbandistas juntos, pois ela é uma religião, e, como tal, sempre abrigará novos fiéis, mostrando a todos que é em si um mistério de Deus, apto a abrigar em seu seio (templos) quantos a procurarem e a adotarem como sua ‘guia’ terrena no caminhos que nos conduzem a Deus”.

Pai Benedito também nos alertava sempre sobre o fato de que, caso alguém quisesse se arvorar em “papa” da Umbanda ou chamasse para si a posse dela, dos seus conceitos e da sua doutrina, logo se veria tão assoberbado que se calaria e se recolheria ao silêncio sepulcral do seu intimo, já que a Umbanda não tem um dono ou papa.

Pai Benedito também nos dizia: “Filhos, a Umbanda é uma religião mediúnica e,como tal, dispensa templos suntuosos, pois onde houver um médium lá estará um dos seus ‘templos vivos’, através do qual a religião fluirá em todo seu esplendor. Portanto, sejam bons e bem esclarecidos médiuns, porque serão a religião”.

Tantas foram as coisas ditas a nós por Pai Benedito de Aruanda que é impossível recordar todas neste momento que escrevo a apresentação deste livro.
Mas se de algumas me recordo é para salientar a sapiência desse nosso amado irmão Preto-Velho que sempre nos alertava: “Filhos, Deus é a verdade e é a fonte divina de todos os mistérios. Só Ele realmente sabe! Quanto a todos nós, espíritos mensageiros e médiuns, somos apenas intérpretes d’Ele e dos Seus mistérios, dos quais temos nossas versões e nada mais”. Logo, caso lhes digam: Esta é a verdade final sobre Deus e sobre seus mistérios – fiquem alertas porque ali estará alguém fazendo proselitismo em causa própria ou é mero especulador.

Se relembro os alertas de Pai Benedito de Aruanda, dados quando ele psicografava através de mim, é porque ele sempre foi um critico ardente de muitos dos comentários sobre os Orixás...
Ele não poupava ninguém quando o assunto era os Orixás e até nos dizia: “Filhos, hoje estão surgindo pessoas, cheias de soberba e sapiência, arvorando-se em arautos do saber sobre os orixás...”

“Lembrem-se”, alertava-nos Pai Benedito, “que orixá é mistério de Deus! E, como tal, assume as feições humanas que lhe dermos. Mas lembrem-se também: existe uma Ciência Divina que explica os mistérios dos orixás de forma científica e, em vez de recorrer aos seus aspectos míticos, os decifra e os ensina através das qualidades divinas que cada um é em si mesmo”.
“Na ‘ciência divina’ está a chave para decifrar os mistérios dos orixás, filhos de Umbanda!”  [...] pp.7-9

– alertava-nos Pai Benedito de Aruanda,
“Na ciência divina existe uma ciência dos entrecruzamentos que nos explica cada orixá cultuado nas religiões africanas puras ou afro-brasileiras.”

Pai Benedito sabia das coisas que nós não conhecíamos, mas que o tempo se encarregou de nos mostrar.


AUTONOMIA DA RELIGIÃO

Todos os terreiros de Um­banda cultuam os “Ori­xás” e é neles que funda­men­tamos a Teogonia de Um­banda, apresentada a to­dos agora, quase um sé­cu­lo após o marco funda­mental dela, lançado pelo senhor Caboclo das Sete En­cruzilhadas através do seu médium Zélio Fernandino de Morais.
Se todos os umbandistas cultuam Olorum, Oxalá, Ogum, Oxossi, Xangô, Iemanjá, Oxum, Nana, Obaluaiê, Omu­lu, Oxumaré, Exu, etc., então temos uma teogonia fundamental derivada dos povos “nagôs”, só que adaptados à nossa visão e entendimento, à nossa religião e modo de cultuá-los.
Para cultuarmos os Orixás não pre­cisamos pedir licença a ninguém, muito menos aos nossos irmãos cultuadores deles no Candomblé.
- Os primeiros cristãos não pediram li­cen­ça aos sábios do Templo de Jeru­sa­lém para iniciar o cristianismo, fun­damentado no Velho Testamento e na renovadora mensagem de Jesus Cristo.
- Os primeiros budistas não pediram licença aos seus pares orientais para iniciar sua religião.
- O profeta Maomé não foi à Jerusa­lém pedir licença para iniciar o islamismo, fundamentado no Velho Testamento e na mensagem recebida por ele do Ar­canjo que o incumbiu de fundar uma nova religião.
- A igreja ortodoxa grega não pediu licença a Roma para seguir seu próprio caminho. Apenas se separou dela, e pron­to.
- Os primeiros protestantes da Eu­ropa não fundaram o protestantismo (e seus vários segmentos) com o aval da igreja de Roma, mas como uma dissi­dência a ela e um contraponto ao seu dogmatismo interesseiro e opressor do livre arbítrio dos seus fiéis. Assim tem sido com todas as religiões no decorrer dos tempos e não seria diferente com a Umbanda, pois foi um Cabo­clo, expulso de uma “casa kardecista” e tachado de “Egum” no Candomblé, que sem pedir licença a qualquer religião e sacerdote disse que ali se iniciara uma nova religião, a Umbanda, e ponto final.
Que nos critique e vilipendie quem quiser, mas um dia todos serão “Eguns” e só encontrarão o vazio dos vazios ao desencarnarem, porque das coisas divinas só Olorum é Senhor.
Quanto a nós, espíritos encarnados ou desencarnados, somos seus bene­ficiá­rios, e nós, os umbandistas, temos a nossa interpretação deles e a forma de cultuá-Lo que, se é diferente do Can­domblé, e a nossa interpretação e forma.
Respeite-as quem quiser e aceite-as como válidas também quem for sábio.
Quanto aos que não respeitam nossas interpretações e não aceitam nossa forma de cultuá-Lo, que cuidem dos seus rebanhos porque do rebanho umbandista cuidamos nós, os sacer­dotes umbandistas.


  
No livro Lendas da Criação o autor apresenta uma nova leitura da mitologia dos orixás, fundamentada na Ciência dos Orixás, de uma forma inusitada, sob a psicografia, surge um novo estilo literário. Aparecem longos discursos em diálogos, com toques de humor e ironia, nos quais figuram os Orixás. Pode-se dizer que três personagens roubam a cena, são eles Exu, Pomba-Gira e Exu-Mirim. Os três se movimentam com mesma desenvoltura e no mesmo nível dos outros Orixás, e mais uma novidade Pomba-gira e Exu-mirim assume o status de Orixá. O autor explica que há tronos, divindades, no astral responsáveis por estas duas entidades. E que assim como a entidade Exu tomou o nome do Orixá Exu para se identificar, pode-se tomar o nome da entidade (Exu-mirim ou Pomba-gira) para identificar o Orixá correspondente. E para oferecer mais e melhores explicações publicou os títulos Orixá Pombagira e Orixá Exu Mirim. Rubens é também o primeiro autor a dedicar um livro a Exu-mirim, mais um dos elementos tão discutidos e pouco conhecido dentro da Umbanda.

Título: Livro de Exu: O Mistério Revelado

Este Livro é parte da Teologia de Umbanda Sagrada. Portanto, deve ser lido com atenção e estudado com afinco pois, a partir do seu entendimento, o Mistério Exu assumirá seu verdadeiro lugar na criação divina e seu grau natural, tanto na magia quanto nas hierarquias cósmicas da Lei Maior, como regente dos carmas coletivos e individuais, os quais são trabalhados no plano material, onde são transmutados, esgotados ou anulados.
Seiman Hamiser yê (Ogum Megê “Sete Espadas”)


Título: O Guardião da Meia Noite

Quando comecei a receber a inspiração para escrever este livro, preparei-me mentalmente, pois Pai Benedito de Aruanda havia me dito: “Vou historiar uma experiência fascinante de um velho amigo seu, que pagou o preço do desafio às leis eternas do amor e da compreensão”... contemos a fascinante história do Guardião da meia-Noite. Fascinante porque nos revela, de modo humano, o estranho desenrolar da vida desse personagem que tinha tudo para ter uma vida tranqüila, mas que, infelizmente, pela forma como agiu, provocou o seu próprio tormento, mesmo depois de morto seu corpo carnal.
O Guardião da Meia-Noite é o personagem real que mais coragem teve em nos contar sua terrível história. Hoje ele é um dos melhores servidores da Luz da Lei.
Rubens Saraceni


Título: Os Guardiões dos Sete Portais:
Hash-meir e o Guardião das Sete Portas

Minha mente, como por mágica, volta ao passado – milênios atrás – para trazer ao presente uma história que é baseada só nos princípios da magia sagrada do grande circulo do grande oriente.
Busca num tempo que não há registros históricos, mas é aí em que se encontram todos os fundamentos de quase todas as grandes religiões atuais. Situa-se num tempo em o que hoje tratamos pelo termo magia é apenas um fraco arremedo do passado. Os que hoje se denominam grandes magos, são apenas sombras de um passado, oculto e esquecido pela humanidade.
Talvez seja melhor que seja assim, que os magos atuais já não possuam o mesmo poder, pois era um tempo em que os homens acumulavam grandes poderes sobre o mundo sobrenatural. Era um tempo em que os guardiões dos mistérios sagrados viviam em constante combate com as poderosas forças das trevas.
Foi dessa época que nos chegaram fragmentos para compor esta obra que, com certeza despertará o interesse dos que apreciam o ocultismo e por meio dele tentam encontrar suas origens, seu ancestral místico, suas histórias esquecidas pelo sucessivo ir e vir do espírito eterno nas suas reencarnações.
Foi assim, buscando no passado já esquecido, que encontramos Hash-Meir, um mago do grande círculo do grande oriente que desde o nascimento foi preparado para enfrentar e vencer Ptal, a encarnação do Grande Guardião das Sete Portas das Trevas.
Hash-Meir ora caminha na luz, ora nas trevas, mas sempre com um objetivo: vencer Ptal, o que vinha das trevas para destruir os Templos onde reinava a luz...   

Título: Guardião Sete: O Chanceler do Amor

Este livro não deve ser lido e entendido  só como um romance espiritual porque toda as vivências do seu personagem principal são descrições romanceadas de iniciações e dos campos em que elas acontecem e são aplicadas.
Em momento algum o leitor deve se ater ao sentido literal das palavras porque o que aqui lerão serão descrições “veladas” de mistérios da criação, proibidos de serem revelados abertamente ao plano material da vida.
Esperamos que “os que têm olhos para ver” vejam um pouco mais além do que esta narrativa já está revelando e comecem a entender que os mistérios divinos abrangem muito mais do que o campo que já foi aberto pela literatura espiritualista...
Este livro vem a somar-se a uma série iniciada com Hash-meir e estendida com a série “Guardiões”, tais como: O Guardião da Meia Noite, O Guardião das Sete Portas, O Guardião Tranca Ruas, O Guardião das Sete Encruzilhadas, O Guardião do Fogo Divino, etc.
Todos os livros acima citados têm algo em comum: são descrições de vivências de guardiões que atuam sobre espíritos caídos nas trevas da ignorância...

Título: O Guardião dos Caminhos – Tranca Ruas

O Senhor Tranca-Ruas e outros Senhores Exus Guardiões têm insistido comigo para que psicografe suas histórias , pois só assim os médiuns umbandistas, os espíritas e os espiritualistas, em geral, saberão realmente o que é “Exu”: mistério da Lei e da Vida...
Compreensão: eis a chave de acesso ao mistério que, na Umbanda Sagrada, recebe o nome de Exu. Sempre polêmico, Exu é o ser humano por excelência, já que pensa e age como nós, os encarnados. Ele ama e odeia, deseja e sente vontades, luta e reluta, ganha e perde, vence e é derrotado, dá e tira. Enfim, ele é o espírito que está mais próximo dos encarnados.
Hoje, compreendo Exu, embora já tenha tido várias dúvidas sobre essa tão controvertida entidade da Umbanda. Uma delas referia-se ao fato de que todos os temidos Exus Tranca-Ruas, que baixavam em nosso modesto Centro, mostravam-se sempre amigos. Desmanchavam trabalhos sem nada pedir em troca até se ofereciam para que a eles eu recorresse, caso me sentisse ameaçado por espíritos rebeldes do baixo astral.naquela época, isso me intrigava muito, pois não eram só os Tranca-Ruas que assim procediam; outros Exus de Lei também se colocavam à minha disposição , caso me sentisse ameaçado.
Anos e anos se passaram e muito fui aprendendo sobre o mistério Exu. E se o Senhor Tranca-Ruas hoje confia sua biografia a mim, hoje também sei a razão dessa confiança: compreensão. Compreendo o mistério Exu e Exu me compreende; logo a compreeensão é mutua. Assim, espero que o leitor desta história verdadeira desarme seu espírito de possíveis restrições que possa ter me ralação a Exu, pois a biografia do Senhor Tranca-Ruas é, talvez, a mais humana e encantadora de todas as que já psicografei nestes anos todos.
Tenham uma boa leitura e creiam que facilmente compreenderão o fascinante mistério Exu.
Rubens Saraceni


A quantidade de livros e revelações no obra de Rubens Saraceni é algo que parece não ter fim, já foram publicados mais de 50 títulos, apenas a quantidade e a malha de relações que há entre eles já é algo que nos chama a atenção. Única e exclusivamente por este fato já lhe deve ser dado mérito pela dedicação, no entanto por conceitos reveladores também o reconhecemos pela coragem, mas é justamente pela inspiração pela psicografia, que vem seu maior mérito em publicar obras que nos auxiliam a compreender a Umbanda de um ponto de vista astral. Sabemos que há livros de leitura mais fácil e outros nem tanto. Que há livros aos quais se tem necessidade de já ter lido outros títulos anteriormente  para uma melhor compreensão de seus conceitos assim como há romances que são lidos com maior propriedade por quem já está inserido neste universo. A quem vai ingressar nesta literatura recomendo começar pelos romances O Guardião da Meia Noite e Cavaleiro da Estrela da Guia, para então passar aos doutrinários, dos quais recomendo iniciar-se com os volumes mais “fininhos”, como Umbanda Sagrada, Os Arquétipos da Umbanda, Rituais Umbandistas e As Sete Linhas de Umbanda. Após esta leitura tornam-se mais acessíveis títulos de maior profundidade como Código de Umbanda, Gênese de Umbanda ou Lendas da Criação.[8] 
O texto acima é uma adaptação do original que se encontra no título História da Umbanda.
Bibliografia:
Saraceni, Rubens. O Guardião da Meia Noite. São Paulo: Ed. Madras
Saraceni, Rubens. Cavaleiro da Estrela da Guia. São Paulo: Ed. Madras
Saraceni, Rubens. Umbanda Sagrada: Religião, Ciência, Magia e Mistério  . São Paulo: Ed. Madras
Saraceni, Rubens. Doutrina e Teologia de Umbanda Sagrada. São Paulo: Ed. Madras
Saraceni, Rubens. Os Arquétipos da Umbanda. São Paulo: Ed. Madras
Saraceni, Rubens. As Sete Linhas de Umbanda. São Paulo: Ed. Madras
Saraceni, Rubens. Tratado Geral de Umbanda. São Paulo: Ed. Madras
Saraceni, Rubens. Formulário de Consagrações Umbandistas. São Paulo: Ed. Madras
Saraceni, Rubens. Código de Umbanda. São Paulo: Ed. Madras
Saraceni, Rubens. Orixás: Teogonia de Umbanda. São Paulo: Ed. Madras
Saraceni, Rubens. Livro de Exu: O Mistério Revelado. São Paulo: Ed. Madras
Saraceni, Rubens. O Guardião da Meia Noite. São Paulo: Ed. Madras
Saraceni, Rubens. Os Guardiões dos Sete Portais: Hash-meir e o Guardião das Sete Portas. São Paulo: Ed. Madras
Saraceni, Rubens. Guardião Sete: O Chanceler do Amor. São Paulo: Ed. Madras
Saraceni, Rubens. O Guardião dos Caminhos – Tranca Ruas. São Paulo: Ed. Madras
Cumino, Alexandre. História da Umbanda. São Paulo: Ed. Madras
Para conhecer e adquirir os títulos de Rubens Saraceni acesse:
www.madras.com.br

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