João Brandim
O cerne do eu é com quem me comunico e é de quem me faço mensageiro, revelando-o sob um novo foco. Para além dos limites da forma e aparência está o foco da minha visão.
Vou afrouxar as malhas da forma que aprisiona, vou expandir o limite acumulado pelo tempo, para libertar a expressão de uma nova inteligência rica em sutilezas de sensibilidade.
Pela expansão promovo a readaptação, a reacomodação. Liberto esta busca que se direciona para a promessa intrínseca de cada expressão da vida. Vou ao idioma original, vou ensinar de novo o alfabeto mais antigo, que registrou o projeto de cada quanta de luz.
Da dor nasceu a contração que modificou a imagem e aprisionou a essência. Comunico-me com ela e a descentralizo para que se transforme na válvula do tempo/luz, a válvula que liberta a consciência e através da revelação do sentimento, restitui vida à imagem e a apresenta em nova dimensão.
De mim nasce o conforto profundo que contém o conhecimento íntimo e a entrega do ser à sua própria natureza viva. A síntese é uma memória profunda que amplia a visão e resgata espaços perdidos na consciência. Em meu ser habita grande força curadora para se alcançar esse encontro. Com paz e constância vou seguindo meus passos.
AKAIOKÃ ON MAHAIONÃ abre os véus da floresta para encontrar o grande pequeno que mora nas sombras.
Eu sou luz na escuridão.
Orixá – Xangô e Obaluaê
Classificação – Mata Virgem – Arbusto
Modo de usar – Arbusto rasteio, possui folhas alongadas verdes com raios brancos, nasce em lugares obscuros.
Ponto de força – 6º chacra – mental superior
Atuação da Essência – Sintetizadora – Libera tensões e bloqueios, propiciando uma atitude de entrega onde é possível aprofundar em direção a espaços internos desconhecidos. Abre para o discernimento e a concentração. Sintoniza com o ritmo original da energia, desfazendo enganos, delírios, dores e carências.
Uso fitoterápico- É usado como relaxante e analgésico, atua no sistema nervoso. Os pajés fumam suas folhas quando precisam diagnosticar os pacientes.
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