Que a força do Amor esteja sempre com você...
Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
PAI OBALUAYÊ - 16 DE AGOSTO
Obaluaiyê é o Orixá que atua na Evolução e seu campo preferencial é aquele que sinaliza as passagens de um nível vibratório ou estágio da evolução para outro.
O Orixá Obaluaiyê é o regente do pólo magnético masculino da linha da Evolução, que surge a partir da projeção do Trono Essencial do Saber ou Trono da Evolução. Obaluaiyê forma com Nanã Buruque a sexta Linha de Umbanda, que é a linha da Evolução.
O Trono da Evolução é um dos sete Tronos essenciais que formam a Coroa Divina regente do planeta, e em sua projeção faz surgir, na Umbanda, a linha da Evolução, em cujo pólo magnético positivo, masculino e irradiante, está assentado o Orixá Natural Obaluaiyê, e em cujo pólo magnético negativo, feminino e absorvente está assentada a Orixá Nanã Buruquê. Ambos são Orixás de magnetismo misto e cuidam das passagens dos estágios evolutivos.
Ambos são Orixás terra-água (magneticamente, certo?). Obaluaiyê é ativo no magnetismo telúrico e passivo no magnetismo aquático. Nanã é ativa no magnetismo aquático e passiva no magnetismo telúrico. Mas ambos atuam em total sintonia vibratória, energética e magnética. E onde um atua passivamente, o outro atua ativamente. Nanã decanta os espíritos que irão reencarnar e Obaluaiyê estabelece o cordão energético que une o espírito ao corpo (feto), que será recebido no útero materno assim que alcançar o desenvolvimento celular básico (órgãos físicos).
É o mistério "Obaluaiyê" que reduz o corpo plasmático do espírito até que fique do tamanho do corpo carnal alojado no útero materno. Nesta redução (que é um mistério de Deus regido por Obaluaiyê), o espírito assume todas as características e feições do seu novo corpo carnal, já formado.
Muitos associam o divino Obaluaiyê apenas com o Orixá curador, que ele realmente é, pois cura mesmo! Mas Obaluaiyê é muito mais do que já o descreveram. Ele é o "Senhor das Passagens" de um plano para outro, de uma dimensão para outra, e mesmo do espírito para a carne e vice-versa.
Esperamos que os umbandistas deixem de temê-lo e passem a amá-lo e adorá-lo pelo que ele realmente é: um Trono Divino que cuida da evolução dos seres, das criaturas e das espécies, e que esqueçam as abstrações dos que se apegaram a alguns de seus aspectos negativos e os usam para assustar seus semelhantes.
Estes manipuladores dos aspectos negativos do Orixá Obaluaiyê certamente conhecerão os Orixás Cósmicos que lidam com o negativo dele. Ao contrário dos tolerantes Exus da Umbanda, estes Obaluaiyês Cósmicos são intolerantes com quem invoca os aspectos negativos do Orixá MaiorObaluaiyê para atingir seus semelhantes. E o que tem de supostos "pais de Santo" apodrecendo nos seus pólos magnéticos negativos só porque deram mau uso aos aspectos negativos de Obaluaiyê... Bem, deixemos que eles mesmos cuidem de suas lepras emocionais. Certo?
Obaluaiyê é a terra que dá forma aos seres e os modela sabiamente (evolução). Ele sustenta a todos nos muitos estágios evolutivos e em todos os níveis irradia vibrações modeladoras (curadoras) dos pensamentos (consciências).
Seu magnetismo ativo (negativo) atrai os seres em evolução e vai conduzindo-os a estágios cada vez mais elevados, curando neles, em cada estágio, algumas de suas doenças emocionais (vícios). Todas as passagens (evoluções) são domínios de Obaluaiyê.
Simbolicamente representamos Obaluaiyê com as sete cruzes ou as sete passagens, pois ele é o senhor das passagens de um nível para outro.
Velas brancas;
vinho rose licoroso;
água potável;
coco fatiado coberto com mel e pipocas;
rosas, margaridas e crisântemos.
tudo depositado no cruzeiro do cemitério, à beira-mar ou à beira de um lago.
Fonte: Livro “O CÓDIGO DE UMBANDA”
Obra psicografada por Rubens Saraceni
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