Que a força do Amor esteja sempre com você...
Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.
sábado, 7 de agosto de 2010
O universo da oração
O universo da oração - instrução fornecida por Padre Pio e São João da Cruz a Shimani.
Shimani
Já há algum tempo, Padre Pio e São João da Cruz vêm nos oferecendo uma série de pautas, passo-a-passo, sobre o que significa a oração, com explicações didáticas e concretas, para que nossa consciência possa estar mais atenta e assim melhor colaborar no processo de oração.
Eles são instrutores muito claros, precisos, muito simples e almejam que realmente compreendamos, com amplitude, o que um ser consciente pode desencadear por meio do processo de oração, ao assumir-se como um de seus protagonista, no contexto desse plano evolutivo da humanidade.
Para que estas instruções possam ser compreendidas em sua profundidade, analisaremos as pautas entregues por nossos irmãos maiores, para que reflitamos sobre cada uma delas.
Dizem-nos: “Nos sete planos do universo, a oração repercute com a força do sonar de um campanário, ou como a essência que irradiam nossos céus. A oração é um poderoso instrumento de instrução e dinamismo para a evolução das civilizações”.
Sob esta consideração, cai por terra a idéia da oração, como algo que se pratica quando se tem tempo, ou mesmo, quando não se tem nada mais importante a fazer. As civilizações mais evoluídas trabalham com o processo de instrução, desencadeado pela oração, como um instrumento dos mais eficientes para desenvolver o processo evolutivo.
Contudo, a oração – como instrumento espiritual – sofre uma tal força opositora, que as pessoas não conseguem reconhecê-la como tal, deixando de usufruir da extensão e intensidade de seus potenciais e deixando de dar importantes passos em seu processo evolutivo. Os efeitos que derivam dessa cegueira, em nivel mental e interior, são os que criam as condições para o cultivo da idéia de que a oração é uma perda de tempo; de que a prática da oração não é coisa para pessoas intelectualmente desenvolvidas, inteligentes, evoluídas ou mesmo já desenvolvidas, sob o ponto de vista interior.
Essas idéias, na verdade, não possuem qualquer essência ou sustentação real. Ao contrário, o processo da oração é uma ferramenta das mais eficientes, a ser desenvolvida por cada um de nós, para que possamos sustentar não apenas nosso próprio processo como o processo evolutivo como um todo.
Padre Pio e São João da Cruz nos dizem que a oração é a chave-mestra, aquela que abre portas muito especiais, e nos mostram que tipo de portas abrem.
Primeiramente, abre as portas de nosso mundo interior, portas que dão acesso a esse mundo que abriga um microcosmos que poucos conhecemos em sua amplitude, pois quando o acessamos o fazemos apenas por meio de breves incursões ou por meio de incursões de pequeno alcance.
Na realidade, nosso mundo interno é um mundo que não conhecemos. E a oração é um instrumento que nos dá acesso direto a ele.
Somos informados de que a oração abre ainda uma segunda porta – a que se abre à essência de nossa origem. O que isto significa? Significa acessar um espaço de nossa consciência em que se encontram todas as informações que trazemos conosco, desde a nossa origem, nas chamadas lagoas cósmicas (usinas), que sintetizam energias que se convertem em espíritos individuais lançados ao processo de evolução. E que, tão logo surgem, iniciam seus processos de encarnação.
Estas usinas existem, em diferentes lugares de nosso cosmos, em diferentes lugares de nossa galáxia, e nos diferentes universos. São lugares que as hierarquias cósmicas resguardam com muito zelo, que vertem as energias de aprendizagem dos diferentes reinos: dos reinos animal, vegetal, mineral (e outras energias cósmicas que nossa mente não poderia pleitear compreender). Esses tanques/lagoas/usinas cósmicas contêm informções das experiências de aprendizagem de todos aqueles elementos dos reinos mineral, vegetal, animal que, em determinados momentos, se uniram por afinidade e sintonia, numa síntese.
Tais sínteses são produzidas, com o que podemos imaginar, como sendo uma pequena explosão atômica a partir da qual se forma uma esfera de luz. As esferas de luz contêm muitíssimas informações. E, como sínteses das aprendizagens da Mãe Natureza, são “fecundadas” com uma partícula do que conhecemos como Arcanjos ou como Pais Criadores... uma partícula de Suas energias se inscrevem junto a outra informação energética. Para que melhor compreendamos tais fenômenos cósmicos, utilizaremos, desde o ponto de vista de nossas experiências planetárias, a imagem do encontro de um óvulo com um espermatozóide, a partir do qual se gera uma informação condensada nova, para que um espírito novo inice seu processo de vida inteligente e evolutiva.
Então, quando isso ocorre, essa criação, essa síntese codificada de energias, guarda uma informação que tem a ver com a tarefa que esse ser tem programado para realizar, em nível evolutivo. Então, a oração abre uma porta que nos permite aceder conscientemente a essa essência, a essa informação, a essa tarefa original para a qual fomos criados como seres.
Na realidade, a oração é o único instrumento de acesso para todos, que facilmente nos torna possível o contato com essa informação essencial e com um tipo de registro que nos revela de onde viemos realmente, qual foi o primeiro escalão evolutivo que pudemos viver e a que civilizações pertencemos. Enfim, onde e como foi que se iniciou nosso processo de evolução.
Uma terceira porta que pode ser aberta pela oração, segundo Padre Pio e São João da Cruz, é a que nos conecta a outras dimensões com seres de luz, que conhecemos como hierarquias, e nos permite estabelecer “um contato” – uma forma de elevarmos nossa vibração e de alcançarmos determinados estados com Eles que, amorosamente, descendem suas vibrações até nós. E é por meio da oração que se produz o contato, caminho por meio do qual todos nós podemos contatar nossos irmãos maiores.
A oração nos mostra um caminho que até agora tem sido desconhecido para todos – e que não tem nada a ver com esse preconceito planetário envolto em desmerecimento e descrédito, como grande instrumento no processo de evolução.
A oração pode tornar-se uma comunicação permanente com nosso Eu Superior e receber, dos núcleos onde a força e a luz se encontram, energias que reabilitam e recompõem a composição genética celular. Vejam que interessante e que importante! Cada vez que oramos e estabelecemos uma oração concreta e correta, essas informações que começamos a canalizar por meio desse contato... que podemos aceder por meio da concentração e da boa verbalização... permite ingressar em nossa memória celular => novos códigos lumínicos. Como um novo programa que organiza de uma forma diferente a memória de nossas células, a informação que está carregada em nossas células. Quando falamos de células não falamos apenas de corpo físico, falamos de todos os nossos corpos, de todos os núcleos de informação que nossos diferentes corpos, em diferentes estados têm.
Por isso, é muito, muito importante que tenhamos claro, quando começamos o processo orante, o que é isso que estamos alcançando com a oração e que ferramentas passam a estar disponíveis para nós.
Quarta porta - Eles nos diziam também que, com a oração, os aspectos genéticos se vêem influenciados, já que o verbo constrói uma nova repolarização de evolução no espírito de num grupo de consciências. A nós, que tanto nos pesam alguns processos genéticos, algo que carregamos, como o que conhecemos como carma, pode chegar a ter uma reconversão importante através da oração. A oração pode influir positivamente para que se reprograme um processo genético que até o momento, assumimos como um carma ou como parte de uma aprendizagem que teremos que desenvolver, neste momento. Então, é muito importante que, a cada vez que oramos, tenhamos consciência de que cada uma dessas coisas podem ser reconvertidas em outros processos.
Nós sempre temos sentido e defendemos um conceito de que o carma não está para sofrer-se. O carma está para liberar-se.
Se temos esse conceito dentro de nosso coração, vamos olhar para as circunstâncias de nossa aprendizagem de um modo completamente diferente. Então, é desde esse lugar que teremos de encarar os processos pelos quais passamos como uma oportunidade de transformação, de liberação e não como algo que temos de suportar e arrastar ao longo da vida, como uma prisão de onde não podemos nos soltar. Não é assim. É todo o contrário! Nós temos de colocar nosso poder criador e os aspectos positivos da aprendizagem em nosso viver, e não os aspectos negativos, senão jamais conseguiremos esta reconversão.
Quinta porta - Padre Pio e São João da Cruz nos diziam também que a oração pode construir uma repolarização em um grupo de consciências. Se em um lugar, em uma família, um dos membros dessa família começa a tomar a oração como um instrumento evolutivo, não só vai poder canalizar energias a si mesmo, como vai começar a polarizar esse grupo de consciências, que está enlaçado com a mesma aprendizagem, que tem a mesma influência genética. Ou seja: não só começa com seu próprio ser, senão que pode ir reprogramando lentamente o processo genético familiar. Realmente, há famílias que vivem situações de vida complexas, encaram provas realmente difíceis, em nível familiar e que se põem a orar. E resolvem não apenas as situações que pareciam insolúveis. Ao converterem-se em núcleos orantes, conseguem repolarizar não apenas toda a família, mas conseguem mudar os planos de consciência das pessoas, conseguem mudar os acontecimentos, e não somente familiares – ampliam o alcance que tem a repercussão da oração.
Eles dizem: “É assim que se trabalha na transcendência dos limites que a humanidade se contrói com a estrutura mental. A oração ingressa nas esferas concretas da humanidade e como um instrumento universal, convoca à mudança e a reforma do ser interno, transmutando-o a outro estado vibratório”.
Temos uma estrutura mental concreta para a qual não existe nenhuma analogia, nenhuma figura, nenhuma forma que possamos conhecer que se assemelhe a sua dureza, a sua consistência. Nem as rochas nem o aço, nada disso que conhecemos pode ser comparável à dureza, à intransigência de nosso mental concreto. Realmente, é um espaço dentro de nossa consciência – que dá medo. Essa é a verdade. Dá temor, só de acessá-lo. Porque muito nos custa assumir que possa existir em nós algo assim, porque todos nos sentimos boas pessoas, sentimos que somos pessoas que estamos no caminho... mas se pudéssemos dar um “vistaço” no que temos em nosso plano mental concreto, nem assim acreditaríamos. Pensaríamos: isto é impossível! A negação e a intransigência diante do que encontramos é muito forte.
Existe dentro de nosso plano mental mental concreto como que uma semente plantada, que tem a ver com energias de incompreensão, de dualidade, que criam uma condição tal, que nenhuma mente inteligente, por mais inteligente que seja, pode chegar a desativar. Não existe, do ponto de vista mental, nenhum processo, nenhum procedimento mental que possa dissolver ou transformar algumas concreções que se radicam em nosso mental concreto. A única energia que pode chegar a desativar alguns destes processos é a energia interior, que tem como que uma química distinta da química mental, já que nenhuma substância de natureza mental pode chegar a desativar o próprio plano mental.
É PRECISO TER BEM CLARO QUE, QUANDO NECESSITAMOS REALIZAR UM PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DE NOSSO ESPAÇO MENTAL, SOMENTE UMA ENERGIA INTERNA, QUE TEM UMA QUÍMICA DIFERENTE, TEM A CAPACIDADE DE DISSOLVER OU DE DESATIVAR ALGUNS PROCESSOS.
Então, Eles nos dizem que no ato da oração está a chave que permite renovarmo-nos e gerarmos mudanças concretas no consciente e no espírito humano. E não somente no consciente, mas no subconsciente e no inconsciente, coisas que não temos nem registros de que existam. Ou melhor, estamos totalmente alheios ao fato de que existam.
Dentro do processo de oração podemos chegar até esses lugares de nossa consciência; e a energia que canaliza a oração pode chegar a desativar e a desprogramar esses processos, tanto subconsciente como inconscientes. Eles nos dizem que, com a oração, encontramos a porta de saída até a luz, dentro do carma material, que para isto, a concentração, durante a oração, nos permite a graça de aceder a energias mentais, emocionais e espirituais qualificadas.
Por que a oração é uma porta de saída ao carma material? Por tudo o que temos visto: porque é uma forma de irmos dissolvendo alguns processos que estão em nossos corpos inferiores que não são passíveis de serem desativados simplesmente com reflexão e interiorização, porque, como havíamos visto: é tão pesado o processo mental concreto, que uma simples reflexão ou uma simples interiorização não o alcançam, não têm a química necessária para se dissolver essas estruturas.
Então, por isso, a oração nos permite atualizar muitas energias mentais, muitas energias emocionais e muitas energias espirituais. Esse permanente investimento mental e emocional, demandados por nós para tentarmos resolver nossas questões pessoais, é uma incrível quantidade de energia e de tempo desperdiçados. Tentamos, em vão, mover alguma coisa de lugar... Pois, estejam certos: a oração, como um bálsamo, com uma química particular mobilizada consegue organizar todos os processos rapidamente, sem nenhum dispêndio adicional de energia.
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