"Com freqüência falamos de vibração. Mas afinal o qual o significado dessa palavra? No dicionário vibração é sinônimo de branir, tremular, pulsar, ecoar entre outras coisas. Podemos dizer que a vibração é um fenômeno físico. Imagine que quando eu falo, o ar entra nos pulmões e quando sai passa pelas cordas vocais que vibram e produz o fenômeno físico do som. O som da voz se propaga pelo espaço entre uma pessoa e outra através de ondas que obedecem um determinado padrão ao qual chamamos de freqüência. Esse deslocamento provoca uma vibração no ar enquanto se desloca de um ponto a outro, podemos dizer também que ecoa.
Nós não vemos o som, mas sabemos que ele existe, pois o escutamos e sabemos que o mesmo pode ser medido ou mensurado, e ainda registrado em gravadores por exemplo, que registram as impressões eletromagnéticas recebidas.
Sabemos que o som é um fenômeno físico produzido por nós e que pode ser comprovado cientificamente. Com nossos pensamento ocorre a mesma coisa, ou seja, também podemos mensurar as vibrações emitidas por nosso cérebro.
Quando fazemos um eletroencefalograma, que nada mais é do que mensurar as ondas eletromagnéticas emitidas pelo nosso cérebro, são colocados em nossa cabeça alguns eletrodos de que tem a finalidade de captar as ondas eletromagnéticas de nosso cérebro e enviá-las um aparelho que vai registrar a freqüência dessas ondas.
Não cabe aqui nos aprofundarmos na finalidade do exame em si, mas sim esclarecer a funcionalidade do aparelho. As ondas eletromagnéticas saem de nosso cérebro entram no eletrodo e vai até o aparelho que registra a freqüência dessas ondas. É importante lembrar que os eletrodos que captam essas ondas estão somente encostados na pele da pessoa que se submete ao exame, e não há nada ligado diretamente ao cérebro.
O que nos leva a deduzir que as ondas eletromagnéticas saem de nosso cérebro para fora de nosso corpo. Da mesma forma que o som de nossa voz, as ondas eletromagnéticas emanadas de nosso cérebro.
As vibrações emitidas pelo som da nossa voz encontra a barreira tênue do ar, ao passo que as vibrações emitidas pelo nosso cérebro encontram várias barreiras, que são: a membrana que envolve o próprio cérebro, a caixa craniana, que é o osso mais duro do corpo humano e as diversas camadas da pele.
A ciência já descobriu de uma forma ainda incipiente que também pode registrar determinados padrões de nossos sentimentos. Quando fazemos uma ressonância magnética do cérebro é registrado além de outras coisas que também não cabe aqui também analisar, que quando estamos felizes, determinada região do cérebro está ativa, e que outra região é ativada quando sentimos algo que nos trás desconforto ou tristeza.
Esse três parâmetros caracterizam nosso padrão vibratório, ou seja, o que falamos, o que pensamos e o que sentimos pode nos levar a ter uma noção de onde nos situamos espiritualmente.
Cada um de nós temos um determinado padrão de vibração.Essa é a forma com a qual nos relacionamos com o mundo utilizando nosso veículo carnal, nosso corpo. Se compararmos o ser humano com um rádio desses comuns que utilizamos para ouvir música, vamos ver que o rádio também emite uma determinada onda eletromagnética de acordo com a sintonia que escolhemos, e que podemos mudar a sintonia do rádio a qualquer momento.
Mas o ser humano não tem botão para mudar a sintonia. E como fazer para mudarmos nosso padrão vibratório?
Sempre falamos de Jesus normalmente O relacionamos com a religiosidade, mas falarei aqui da praticidade de seus ensinamentos, e cabe lembrar o "Orai e Vigiai". Sobre a oração sabemos que podemos orar para louvar a Deus, que é o ato de glorificar e enaltecer. Podemos também orar para agradecer a Deus por inúmeros benefícios que recebemos.
Mas parte que mais conhecemos da oração é orar para pedir, o que é claro não tem nada de errado. Jesus mesmo disse: - Pedi, e dar-se vos á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se vos-á. (Mateus 7:7).
Muitas pessoas acreditam que não precisamos pedir nada porque Deus sabe de todas as nossas necessidades. É claro que Ele sabe, mas também devemos lembrar da exemplificação que Jesus fez quando passou pela terra e um cego que seguia Jesus e O chamava.
Jesus parou e perguntou ao cego: - O que queres que eu faça? e o cego respondeu? - Que eu veja senhor. Jesus disse: Que veja então. E o cego passou a enxergar.
Imagine você que uma pessoa cega fica sabendo que existe alguém que pode faze-la enxergar. Encontra essa pessoa que é seguida por muitas outras que também procuram a cura para seus males. É claro que Jesus sabia que o cego queria enxergar, mas ele perguntou primeiro, porque o cego tem o seu livre arbítrio. Sendo assim quando o cego pediu, Jesus o curou.
Quando pedimos algo a Deus, nossa oração tem o papel de levar ao Criador a nossa vontade, e a nossa submissão ao Pai, e como Pai ele vai nos atender de acordo com nosso merecimento e necessidade. Ela ainda proporciona a possibilidade de abrir um canal de comunicação com o plano espiritual superior, quando a fazemos de forma sincera.
Aqui a oração faz o papel de botão de mudança de sintonia, porque até para recebermos as graças do Senhor precisamos estar preparados.
O “Vigiai” nos remete a nossa conduta diante da vida e da forma que nos relacionamos com o mundo, ou seja; de que forma nós interagimos com o plano em que estamos vivendo; como nos comunicamos; como percebemos e como sentimos o mundo em que vivemos, a sociedade e as pessoas mais próximas.
O que eu falo, o que eu penso e o que eu sinto sai de mim e atinge o que está diretamente relacionado com o alvo de minhas palavras, de meus pensamentos e de meus sentimentos, e de uma forma boa ou ruim atinge esse alvo, influenciando-o de alguma maneira.
Posso enviar minhas vibrações a uma ou mais pessoas ou até ao meio ambiente. Quando emanamos boas vibrações assumimos compromisso com o bem, o que é ótimo, mas quando emanamos más vibrações o mesmo não acontece, e ai podemos assumir compromissos com a vida, e não sabemos quais as repercussões que terão. Daí a importância desse ensinamento sempre tão atual: “Orai e Vigiai”.
E o que devemos vigiar então? A resposta é clara; devemos vigiar a nós mesmos e de que forma nos relacionamos com o mundo, ou seja; devemos vigiar o que falamos, o que pensamos e o que sentimos. É interessante porque muitos pensam que não temos como dominar os sentimentos, mas na verdade sentimos o que estamos acostumados a pensar e a falar.
Tem um ditado que diz: “A boca fala do que esta cheio o coração.” E digo que o coração se enche do que pensamos.
Para não dizer que não temos controle sobre os pensamentos lembremos Kardec quando decodificou a Doutrina Espírita e perguntou ao Espírito de Verdade: É possível eu Ter um pensamento que não seja meu? E o Espírito de Verdade respondeu: “Na verdade a maioria dos seus pensamentos não são seus”.
O que ocorre então, é que ao pensarmos em algo, nos conectamos a uma corrente vibratória do mesmo padrão que a nossa, e daí em diante temos que estar atentos para não ficarmos conectados a corrente, que geralmente é potencializada por ser alimentada por outros emissores do mesmo padrão de pensamento que o nosso.
Claro que não é fácil estar em constante vigília, mas devemos começar de algum ponto, porque tudo o que vibrarmos influenciara nossa vida de uma forma boa ou ruim."
http://mara-mariangela.blogspot.com/2011/05/esclarecedor-texto-sobre-vibracao-e.html
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