RELIGIÃO UMBANDA

Na Umbanda não há preconceitos nem orgulho. Aprendemos com quem mais sabe e ensinamos aqueles que sabem menos.

“A maior de todas as ignorâncias é rejeitar uma coisa sobre a qual você nada sabe." (H. Jackson Brownk)


Nenhum mistério resiste à fragilidade da luz.Conhecer a Umbanda é conhecer a simplicidade do Universo.

A Umbanda crê num Ser Supremo, o Deus único criador de todas as religiões monoteístas. Os Sete Orixas são emanações da Divindade, como todos os seres criados.

O propósito maior dos seres criados é a Evolução, o progresso rumo à Luz Divina. Isso se dá por meio das vidas sucessivas, a Lei da Reencarnação, o caminho do aperfeiçoamento.

Existe uma Lei de Justiça Universal que determina, a cada um, colher o fruto de suas ações, e que é conhecida como Lei de Ação e Reação.

A Umbanda se rege pela Lei da Fraternidade Universal: todos os seres são irmãos por terem a mesma origem, e a cada um devemos fazer o que gostaríamos que a nós fosse feito.

A Umbanda possui uma identidade própria e não se confunde com outras religiões ou cultos, embora a todos respeite fraternalmente, partilhando alguns princípios com muitos deles

A Umbanda está a serviço da Lei Divina, e só visa ao Bem. Qualquer ação que não respeite o livre-arbítrio das criaturas, que implique em malefício ou prejuízo de alguém, ou se utilize de magia negativa, não é Umbanda.

A Umbanda não realiza, em qualquer hipótese, o sacrifício ritualístico de animais, nem utiliza quaisquer elementos destes em ritos, oferendas ou trabalhos.

A Umbanda não preceitua a colocação de despachos ou oferendas em esquinas urbanas, e sua reverência às Forcas da Natureza implica em preservação e respeito a todos os ambientes naturais da Terra.

Todo o serviço da Umbanda é de caridade, jamais cobrando ou aceitando retribuição de qualquer espécie por atendimento, consultas ou trabalhos mediúnicos. Quem cobra por serviço espiritual não é umbandista.

"Tudo melhora por fora para quem cresce por dentro."

O que a Umbanda tem a oferecer?


Hoje em dia, quando falamos em religião, os questionamentos são diversos. A principal questão levantada refere-se à função da mesma nesse início de milênio.
Tentaremos nesse texto, de forma panorâmica, levantar e propor algumas reflexões a esse respeito, tendo como foco do nosso estudo a Umbanda.

O que a religião e, mais especificamente, a religião de Umbanda, pode oferecer a uma sociedade pós-moderna como a nossa? Como ela pode contribuir junto ao ser
humano em sua busca por paz interior, desenvolvimento pessoal e auto-realização?
Quais são suas contribuições ou posições nos aspectos sociais, em relação aos
grandes problemas, paradoxos e dúvidas, que surgem na humanidade contemporânea?
Existe uma ponte entre Umbanda e ciência (?) _ algo indispensável e extremamente útil, nos dias de hoje, a estruturação de uma espiritualidade sadia.

O principal ponto de atuação de uma religião está nos aspectos subjetivos do “eu”. Antigamente, a religião estava diretamente ligada à lei, aos controles morais e definição de padrões étnicos de uma sociedade _ vide os dez mandamentos
e seu caráter legislativo, por exemplo. Hoje, mais que um padrão de comportamento, a religião deve procurar proporcionar “ferramentas reflexivas” ou
“direções” para as questões existenciais que afligem o ser humano. Em relação a isso, acreditamos ser riquíssimo o potencial de contribuição do universo umbandista, mas, para tanto, necessitamos que muitas questões, aspectos e
interfaces entre espiritualidade umbandista e outras religiões e ciência sejam desenvolvidos, contribuindo de forma efetiva para que a religião concretize um pensamento profundo e integral em relação ao ser humano, assumindo de vez uma
postura atual e vanguardista dentro do pensamento religioso. Entre essas questões, podemos citar:

_ Um estudo aprofundado dos rituais umbandistas, não apenas em seus aspectos “magísticos”, mas também em seus sentidos culturais, psíquicos e sociais. Como uma gira de Umbanda, através de seus ritos, cantos e danças, envolve-se com o
inconsciente das pessoas? Como podem colaborar para trabalhar aspectos “primitivos” tão reprimidos em uma sociedade pós-moderna como a nossa? Como os
ritos ganham um significado coletivo, e quais são esses significados? Grandes contribuições a sociologia e a antropologia podem dar à Umbanda.

_ Uma ponte entre as ciências da mente – como a psicanálise, psicologia – e a mediunidade, utilizando-se da última também como uma forma de explorar e conhecer o inconsciente humano. Mais do que isso, os aspectos psicoterápicos de
uma gira de Umbanda e suas manifestações tão míticas-arquetípicas. Ou será que nunca perceberemos como uma gira de “erê”, por exemplo, além do trabalho espiritual realizado, muitas vezes funciona como uma sessão de psicoterapia em
grupo?

_ A mediunidade como prática de autoconhecimento e porta para momentâneos estados alterados de consciência que contribuem para o vislumbre e o alcance permanente de estágios de consciência superiores. Além disso, por que não a
prática meditativa dentro da Umbanda (?) _ prática essa tão difundida pelas religiões orientais e que pesquisas recentes dentro da neurociência demonstram de forma inequívoca seus benefícios em relação à saúde física, emocional e
mental.

_ Uma proposta bem fundamentada de integração de corpo-mente-espírito.
Contribuição muito importante tanto em relação ao bem estar do indivíduo, como também dentro da medicina, visto que a OMS (Organização Mundial da Saúde) hoje admite que as doenças tenham como causas uma série de fatores dentro de um paradigma bio-psíquico-social caminhando para uma visão ainda mais holística, uma visão bio-psíquico-sócio-espiritual.

_ O estudo comparativo entre religiões, com uma proposta de tolerância e respeito as mais diversas tradições. Por seu caráter sincrético, heterodoxo e anti-fundamentalista, a Umbanda tem um exemplo prático de paz as inúmeras
questões de conflitos étnico-religiosos que existem ao redor do mundo.

_ A liberdade de pensamento e de vida que a Umbanda dá as pessoas também deveria ser mais difundido, visto que isso se adapta muito bem ao modelo de espiritualidade que surge como tendência nesse começo de século XXI. Parece-nos
que a Umbanda há muito tempo deixou de lado a velha ortodoxia religiosa de “um
único pastor e único rebanho”, para uma visão heterodoxa de se pensar espiritualidade, onde ela assume diversas formas de acordo com o estágio de desenvolvimento consciencial de cada pessoa, o que vem de encontro – por exemplo
– com as idéias universalistas de Swami Vivekananda e seu discurso de “uma Verdade/Religião própria para cada pessoa na Terra”. E a Umbanda, assim como
muitas outras religiões, pode sim desenvolver essa multiplicidade na unidade.

_ O resgate do sagrado na natureza e o respeito ao planeta como um grande organismo vivo. Na antiga tradição yorubana tínhamos um Orixá chamado Onilé, que representava a Terra planeta, a mãe Terra. Mesmo que seu culto não tenha se
preservado, tanto nos candomblés atuais como na Umbanda, através de seus outros “irmãos” Orixás, o culto a natureza é preservado e, em uma época crítica em
termos ecológicos, a visão sagrada do planeta, dos mares, dos rios, das matas, dos animais, etc - ganha uma importância ideológica muito grande e dota a espiritualidade umbandista de uma consciência ecológica necessária.

_ O desenvolvimento de uma mística dentro da Umbanda, onde elementos pré-pessoais como os mitos e o pensamento mágico-animista, possam ser trabalhados dentro da racionalidade, levando até mesmo ao desenvolvimento de
aspectos transpessoais, transracionais e trans-éticos dentro da religião. A identificação do médium em transe com o Todo através do Orixá, a trans-ética que deve reger os trabalhos magísticos de Umbanda, os insights e a lucidez
verdadeira que levam a mente para picos além da razão e do alcance da linguagem, o fim da ilusão dualista para uma real compreensão monista através da iluminação, são exemplos de aspectos transpessoais que podem ser (e faltam ser)
desenvolvidos dentro da religião.

_ Os aspectos culturais, afinal Orixá é cultura, as entidades de Umbanda são cultura o sincretismo umbandista é cultura. Umbanda é cultura e é triste perceber o descaso, seja de pessoas não adeptas, como de umbandistas, que
simplesmente não compreendem a importância cultural da Umbanda e da herança afro-indígena na construção de uma identidade nacional. A arte em suas mais
variadas expressões tem na Umbanda um rico universo de inspiração. Cabe a ela apoiar e desenvolver mais aspectos de sua arte sacra.

Essas são, ao nosso entendimento, algumas das “questões-desafios” que a Umbanda tem pela frente, principalmente por ser uma religião nova, estabelecendo-se em um mundo extremamente multifacetado como o nosso. Muito mais
poderia e com certeza deve ser discutido e desenvolvido dentro dela.

Apenas por essa introdução já se pode perceber a complexidade da questão e como é impossível ter uma resposta definitiva a respeito de tudo isso. Muitos
podem achar que o que aqui foi dito esteja muito distante da realidade dos terreiros. Mas acreditamos que a discussão é pertinente, principalmente devido ao centenário, onde muito mais que festas, deveríamos aproveitar esse momento
para uma maior aproximação de ideais e pessoas, além de uma sólida estruturação do pensamento umbandista. Esperamos em outros textos abordar de forma mais profunda e propor algumas idéias a respeito das questões e relações aqui
levantas. Esperamos também que outros umbandistas desenvolvam esses ou outros aspectos que acharem relevantes e caminhemos juntos em busca de uma espiritualidade sadia, integral e lúcida.

"Fernando Sepe''


SORRIA....VOCÊ ESTÁ SENDO IDENTIFICADO!!!!

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Que a força do Amor esteja sempre com você...



Não Acredite em Algo

Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

PARCEIROS DA UMBANDA


A TOLERÂNCIA

O tempo de cada um

A tolerância é uma virtude ainda rara na actualidade.

Ela permite viver em harmonia junto a quem pensa e age de forma diferente.

Não se trata apenas de suportar um modo distinto de ver e entender a vida.

O exercício da tolerância engloba também o esforço em perceber o que possa haver
de admirável na conduta alheia, especialmente quando difere da nossa.

Mesmo perante equívocos, não criticar gratuitamente, pelo simples gosto de
denegrir.

Por certo, a título de ser tolerante não vale adotar conduta omissa e conivente.

Na defesa de um bem maior, de um inocente, do patrimônio público, não é lícito
deixar de agir.

Mas ainda aí é preciso ter não apenas energia, mas também doçura, para não se
converter em um carrasco.

Muitas pessoas se angustiam porque seus amores não lhes compartilham os ideais.

Incontáveis pais estimariam que seus filhos tivessem padrão de conduta mais
digno.

Entre esposos, costuma haver descompasso no entendimento de questões capitais da
existência.

Essa dificuldade em compreender o ritmo alheio se manifesta em incontáveis
setores.

Às vezes, notícias sobre determinados crimes despertam o desejo generalizado de
exterminar os seus responsáveis.

Notícias de desmandos na política produzem grande desencanto.

Tem-se a sensação de que a Humanidade está perdida e de que nada mais há para
fazer.

Entretanto, embora de forma lenta, tudo se aprimora.

A reencarnação é a chave que permite vislumbrar a lenta sofisticação de todos os
Espíritos.

Quem hoje parece lamentável amanhã será um anjo radioso.

Os seres de grande virtude, cujos atos tanto encantam, igualmente cometeram
erros em sua jornada milenar.

Assim, o desencanto e o esmorecimento traduzem incompreensão dos mecanismos
superiores da vida.

Certamente não é possível e nem desejável alegrar-se perante indignidades de
qualquer ordem.

Mas é necessário compreender que cada criatura tem o seu ritmo e o seu momento
de transformação.

Perante os equivocados, é necessário exemplificar o bem, mas sem violências e
arrogância.

Não vale ser conivente e omisso, mas também não cabe a imposição das próprias
idéias.

Se criaturas difíceis estão presentes em sua vida, há uma razão para isso.

Na grande oficina da vida, você foi considerado digno do bom combate.

Os levianos e rudes são os mais necessitados de amor.

Afinal, como afirmou o Divino Amigo, os sãos não necessitam de remédio.

Se os valores cristãos iluminam o seu íntimo, rejubile-se.

Exemplifique-os mediante uma vida laboriosa e digna.

Mas não os imponha a ninguém.

Afinal, Deus a todos assegura o livre arbítrio e pacientemente espera o lento
desabrochar das virtudes dos anjos.

- HUMILDADE

Humildade é o caminho único para se servir a Deus. Todos nós encarnados ou não,
devemos ser simples e humildes. Nosso exemplo maior é Jesus. Nasceu numa
manjedoura, veio com a missão de Rei, mas nunca foi ligado a bens materiais.
Nada nem ninguém o tiraram do caminho certo. Sabia o valor do dinheiro, do ouro,
podia obter riquezas e prestígio fácil.

A sua volta, todos erros e ganâncias eram comuns. Não se precisava muito para
justificar uma grande fortuna ou títulos de nobreza. Jesus sabia como ninguém
que os bens eram necessários, mas como Mestre visto que a Humildade e Nobreza de
Coração eram títulos mais importantes.
O homem precisa do seu trabalho, ganhar o pão com o suor do dia, mas não, mas
pode ser escravo do dinheiro. O corpo não vive sem alimento, sem roupas ou teto.
Sem trabalho e sustento ninguém sobrevive. Deus nos mostra que pelo trabalho,
nos melhoramos e nossas matérias recebem as forças para cumprirem suas missões.
Nosso lar, nossa família são à base de partida para uma jornada de luz.

Mas Jesus nos recomenda, não acumulemos tesouros na terra, onde os vermes e as
traças os destroem. Acumulemos bens no Céu, onde nada nem ninguém podem
destruí-los.
O que são estes Tesouros, Bens Materiais. Ninguém levará nada destes valores.
Na terra ficaram tudo que materialmente compramos. Só as boas Ações, Caridade
prestadas, seguirão conosco.

Sejamos humildes, usemos tudo que Deus nos empresta por meio do dinheiro com
sabedoria.
Vamos ter o teto, a roupa, o conforto que a matéria precisa, mas lembremos de
dividir com os nossos irmãos de jornada.

A oportunidade sempre aparece. Hoje é alguém com fome, amanhã é um vizinho
doente, por vezes basta um aperto de mão, um sorriso ou um abraço e já fizemos a
nossa parte.
Sejamos humildes e pensemos que hoje ajudamos, e amanhã seremos ajudados.
Ninguém encarnado ou não, vive sem ajuda de Deus.

Ao ler e estudar o Evangelho veremos que os Simples e Humildes verão o Reino dos
Céus.
Isto é, habitarão uma das moradas do Senhor. Meu irmão, na vida material precisa
de simplicidade.

Está só é possível se nos curvarmos diante das boas ações e nos empenharmos em
Jesus.
Médium Perfeito é a humildade sem igual. Estamos na escola da vida e agora
iniciamos as aulas da Espiritualidade. Sempre que oramos ou entramos em prece
sejamos simples. Vejamos os nossos erros e faltas cometidas. Antes de pedir,
agradecemos tudo que Deus nos tem dado.
Os espíritos de Luz estão nesta elevação, por suas boas ações e simplicidade.
Médiuns Vaidosos é Médium doente. Sua vaidade afasta a Luz, e os bons espíritos
não se afinam. Não há como juntar as trevas a Luz.

Aos poucos nossos amigos espirituais se afastam e sós irmãos sofredores
encontram afinidade. Vamos nos policiar. Quando um amigo maior ajudar alguém,
não se julguem em grande posição, somos apenas intermediários.

Este Amigo também sabe que ele nada fez a não ser ter a graça de servir a Deus.
Então para que dizer: Eu tenho um Guia Forte… Ou sou um ótimo médium. Vamos ser
humildes, quando surgir um elogio, lembre-se que o mérito não é seu.

Você teve sim, oportunidade de se melhorar e Deus lhe deu esta chance de
evoluir. Quanto mais simples, melhor será a comunicação entre os dois mundos.

Portanto, a Umbanda é uma religião lindíssima, e de grande fundamento, baseada
no culto aos orixás e seus seguidores. Estes grupos de Espíritos estão na
Umbanda "organizados" em linhas: Nanã, Iemanjá, Oxum, Inhasã, Ogum, Xangô,
Oxossi, Obaluaê e Omulú, Crianças, Povo do Oriente, Pretos-Velhos, Almas,
Malandros e Exus. Cada uma delas com funções, características e formas de
trabalhar bem específicas, mas todas subordinadas as forças de Zambi e Oxalá.
Na verdade a Umbanda é bela exatamente pelo fato de ser mista como os
brasileiros, por isso, é uma religião totalmente brasileira.

- CARIDADE

Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?
"Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros,
perdão das ofensas."
"Amai-vos uns aos outros". Este é o princípio da caridade, amar e ajudar ao
próximo.

Há dois tipos de Caridade: a caridade material e a caridade moral.

A Caridade Material supre as necessidades imediatas do corpo físico, matando a
fome, aquecendo o corpo do frio... Esta de certa maneira até que nos é fácil de
cumprir, pois raras são as vezes que retiramos algo que realmente nos fará
falta. De certo em quase todos os momentos, para praticar a caridade material,
nos desfazemos daquilo que nos sobra ou ainda, que não nos mais é útil.

A Caridade Moral, esta já é um tanto mais complexa quando a caridade material.
Pois que requer de nós a humildade, a paciência. A caridade moral está em saber
estender a mão ao irmão `hoje' necessitado, mas sem fazer com que este sinta o
peso desta doação nas costas, sem que este que já se encontra em situação dura e
de provação sofra mais, pela tua falta de compaixão no coração. Sendo que a
caridade moral não deva ser empecilho para a prática conjunta com a caridade
material; permitis que ao estenderes as mãos para atender às necessidades
materiais de um irmão em sofrimento saia também pela tua boca, palavras de
carinho, de amor e que estas venham do fundo de tua alma envoltas nos mais
sublimes sentimentos de ternura advindos do Criador.

Fazendo assim, permitimos que um irmão sofra menos, sinta-se confortado e mais
confiante em sua jornada. Mas também fazendo com que nós mesmos aprendamos a
lição do amor.

O ensinamento e a prática da caridade iniciam-se no lar. Com aqueles que mais
próximos de nós encontram-se.

A caridade não constitui-se em um ato grandioso, o simples sentar e ouvir um
irmão nosso já é grande ato. Faça a diferença na vida de alguém que precisa.Se
não tiveres algum alimento para doar, doe seu tempo, seu amor, seu carinho, isso
fará muita gente feliz. Tem pessoas que sua carência é somente de um sorriso, um
bom dia ao passar na rua, um obrigado, isso não lhe custará nada mas saiba que
quem receber este gesto seu receberá como se fosse ouro.

Está provado que o indivíduo que exerce um trabalho voluntário vive mais e é
muito mais feliz. Perto de você, há sempre uma pessoa, uma família ou uma
entidade precisando do seu trabalho, da sua ajuda e do seu amor!

- PERDÃO

O perdão é o esquecimento completo e absoluto das ofensas, vem do coração é
sincero, generoso e não fere o amor próprio do ofensor. Não impõe condições
humilhantes tampouco é motivado por orgulho ou ostentação. O verdadeiro perdão
se reconhece pelos atos e não pelas palavras.

O perdão pode ser considerado simplesmente em termos dos sentimentos da pessoa
que perdoa, ou em termos do relacionamento entre o que perdoa e a pessoa
perdoada. É normalmente concedido sem qualquer expectativa de compensação, e
pode ocorrer sem que o perdoado tome conhecimento, como por exemplo, uma pessoa
pode perdoar outra pessoa que está morta, ou que não se vê a muito tempo.

Enfim, o perdão é um processo mental ou espiritual de cessar o sentimento de
ressentimento ou raiva contra outra pessoa, decorrente de uma ofensa percebida.
Existem vários textos de grandes filósofos sobre o perdão, revelando ser um tema
intríseco na busca da evolução do ser humano.

Segundo Hannah Arendt - Se não fôssemos perdoados, eximidos das consequências
daquilo que fizemos, a nossa capacidade de agir ficaria por assim dizer limitada
a um único ato do qual jamais nos recuperaríamos; seríamos para sempre as
vítimas das suas consequências, à semelhança do aprendiz de feiticeiro que não
dispunha da fórmula mágica para desfazer o feitiço.

Segundo Juan Luis Vives - Sem comparação, é muito menor mal receber agravo que
agravar alguém; ser injuriado que injuriar; e é melhor que outros te enganem do
que enganes alguém, como, por sabedoria humana, chegaram a compreender gentios
como Sócrates, Platão e Séneca. Lembra-te que é coisa de homens e conforme à
fraqueza da nossa humana natureza sofrer engano ou errar. Por isso não leves tão
a mal os pecados cometidos pelos outros, nem te sintas tão agravado pelo erro
que cometeram contra ti. Perdoar é próprio dos ânimos generosos, mas guardar
rancor é coisa de homens ásperos e cruéis, baixos e de casta ruim; isto a mesma
natureza o mostra nos animais mudos.

O perdão pode ser considerado como uma cura para doença físicas e mentais
advindas de problemas emocionais ou psicológicos. O processo de formação de uma
mágoa possui um efeito paralisante na vida das pessoas, rancor e desesperança
são particularmente perigosos para o bem-estar. A vida tem dificuldades
freqüentes. Precisamos de um caminho para superá-las e, assim, nos libertarmos,
é para isso que existe o perdão.

O perdão reduz a agitação que leva a problemas físicos. Perdoar reduz o estresse
que vem de pensar em algo doloroso, mas não pode ser mudado. Ele também limita a
ruminação que leva a sentimento de impotência que reduzem a capacidade de alguém
cuidar de si mesmo. O perdão é uma cura!

A diminuição da ira e de mágoa vem de se vivenciar o perdão. O perdão é a
experiência interior de se recuperar a paz e o bem-estar. Pode acontece de
alguém perdoar um dia, e a raiva volta depois, e isso é normal. Dessa forma, o
perdão é um processo que deve ser praticado. Se você permanece falando ou
pensando com rancor de alguém, então o perdão ainda não aconteceu.

A ausência de perdão causa estresse sempre que se pensa em alguém que nos feriu
e com quem não fizemos as pazes. Isso prejudica o corpo e provoca emoções
negativas.

Muitas situações são complexas e não se pode simplesmente distinguir nelas uma
pessoa boa e uma ruim, mas sim duas pessoas que criaram juntas uma situação
difícil. É bom lembrar que o perdão pode ser estendido à própria pessoa e que,
ás vezes, o perdão implica em reconciliar um relacionamento, e outras vezes, em
abrir mão desse relacionamento.

Às vezes, a pessoa foi realmente prejudicada. O perdão não elimina esse fato;
apenas o torna menos importante. O perdão implica que se pode ficar em paz mesmo
tendo sofrido um mal. Não podemos escapa de todos os males, faz a pessoa
continuar intranqüila porque o problema ainda persiste. O perdão reconhece o
mal, mas permite que o prejudicado leve a vida em frente. O perdão pode conviver
com a justiça e não impede que se faça as coisas justas ou adequadas. Você
apenas não as faz de uma perspectiva rancorosa ou transtornada.

Você deve estar se perguntando, o que o perdão tem haver com a nossa querida
Umbanda? E eu lhe digo que simplesmente... tudo!

Umbanda é amor! Verdadeiramente amar é nunca ter que perdoar, pois quem ama não
se sente agredido por qualquer atitude do outro O amor, dessa forma, perdoa
sempre, compreendendo o nível de evolução do outro. As agressões que porventura
recebamos daqueles a quem mais dedicamos amor e que nos ferem a alma, são
oportunidades de testar o nosso sentimento, conhecendo-lhe a natureza.

O exercício do perdão leva-nos à compreensão da qualidade do sentimento que
temos para com alguém. Quem perdoa está a um passo do amor ao outro. Sua
constância levará o indivíduo ao caminho da compreensão dos atos humanos e das
relações interpessoais.

Nos processos obsessivos, onde os sentimentos se encontram desestabilizados, o
perdão é instrumento fundamental para aqueles que ainda não sentiram o amor em
seus corações. O perdão da vítima ao algoz, colocados em condições de
compartilharem os sentimentos nobres do amor fraternal. Quando alguém se
interpõe em nosso caminho exigindo-nos atitudes contra nossa vontade, o melhor a
fazer é seguir adiante, sem sintonizar com imposições descabidas.

Amar é atitude que nos ensina a perdoar a nós próprios. Não nos culpemos em
demasia. Assumamos as responsabilidades sobre nossos atos, sem receio dos
processos educativos que enfrentaremos. Antes do efeito que sucede à causa, há a
misericórdia divina em favor de todos nós. Ela é o amor de Deus intercedendo em
nosso favor. Nada nem ninguém age fora dos limites de Deus. Ele é amor para
sempre. Perdoar setenta vezes sete vezes cada tipo de falta cometida é exercício
para a instalação do amor em definitivo em nós, sem nos esquecer, de que também
é o caminho para a nossa cura. Vamos praticar o perdão?

- RESPEITO
BASE FUNDAMENTAL PARA UM TRABALHO ESPIRITUAL DE LUZ

Bem, para falar sobre respeito, um valor fundamental que permeia qualquer
relacionamento humano, pois ele é a base para tal, necessário se faz falar sobre
alguns conceitos que estão diretamente ligado ao respeito - Hierarquia e
Disciplina.

Sem hierarquia, adquirida pelo respeito, e sem disciplina, que implica respeito
pela hierarquia, dificilmente conseguiremos realizar um trabalho de luz, pois no
desvio destes valores, caimos na arrogância, na competição e na distância de
nossos Amigos Espirituais de Luz, que nos amparam, orientam e protegem para que
possamos realizar a caridade!

Vamos entender um pouco de cada um destes conceitos, e agradecida ficarei com os
comentários dos leitores que desejarem corroborar o que aqui escrevi e/ou
desejarem agregar novas informações, sempre bem-vindas, ou até mesmo discordar,
explicando a razão para que todos possam analisar e buscar novas alternativas,
através do respeito. Dessa forma, estaremos praticando a teoria aqui descrita!

HIERARQUIA:

Do grego hieros – sagrado + arquia – ser chefe, ou seja, comando sagrado.

Hierarquia é a ordenação de elementos em ordem de importância. É a distribuição
ordenada dos poderes, ou seja, a graduação das diferentes categorias dos membros
de uma organização, instituição ou igreja.

Hierarquia é um tipo de superioridade que envolve o direito legitimado (e/ou
obrigação) de controlar as ações de outros num sistema de relação social.

Quem já trabalhou, ou trabalha, em uma empresa sabe que a hierarquia está sempre
presente, facilitando ou dificultando o processo. Porém, bem ou mal, este é um
aspecto que deve ser respeitado para uma boa convivência. É através da
hierarquia que se estabelecem as relações de autoridade formal onde é definida a
estrutura em qualquer organização.

Quando a hierarquia complica?

Imposição de poder não agrada ninguém. Não deve ser um instrumento de poder,
porque nem sempre a pressão é produtiva.

A hierarquia é um processo que deve ser conquistado, e não imposto. Ou seja:
quem sonha com um cargo de chefia deve tentar conter o ego quando sua promoção
chegar, e lembrar que está apenas entre dois níveis: lidera alguém, mas também é
liderado.

Quando a hierarquia facilita?

As funções de cada um e a hierarquia devem ser definidas com clareza. A
hierarquia deve ser respeitada e trabalhada para a equipe. Para um bom
resultado, todos devem estar cientes de suas posições e, principalmente, da
importância que cada integrante possui nesta estrutura.

Sendo bem administrada, a hierarquia dará a segurança de saber a quem recorrer,
tanto nos casos de dúvidas, quanto na prestação de contas de seu trabalho. É
fundamental saber quem é o responsável por determinada tarefa, acompanhando a
atividade desenvolvida e sugerindo melhorias.

Cuidados:

Divergência X Respeito

Definida sua opinião, seja ela a favor ou contra, é preciso que você saiba lidar
com a hierarquia, ou seja: o respeito entre colegas de trabalho é fundamental,
em qualquer circunstância.

Tenha cuidado com o que fala e, principalmente, para quem fala. Evite expor
demais suas idéias e opiniões em pequenos grupos para não gerar conflitos.

Uma saudável divergência de opiniões e pontos de vista sobre a velha é bom, mas
nem por isso menos necessária e quase sempre controversa, relação entre a
prática e a teoria do conceito de hierarquia, pedra essencial de grande parte
das filosofias orientais.

Etimologicamente 'respectus' é uma ação de olhar para trás.

Nada nasce com crédito antecipado, é preciso galgar a deferência através de um
histórico. Logo, ao contrário do que vulgarmente se diz, o crédito é algo que se
conquista. Entretanto o "não respeito" não significa necessariamente
desrespeito.

Respeito é um valor que dá sustentação a todos os demais.

Membros de uma equipe só irão se preocupar em comunicar-se melhor, por exemplo,
quando se importarem uns com os outros. Respeito é o mais básico de todos os
valores. Se ele não existir em um projeto, não há nada que possa salvá-lo. Saber
ouvir, saber compreender e respeitar o ponto de vista do outro é essencial para
que um projeto de software seja bem sucedido.

Em minha opinião, liderança é um direito conquistado, geralmente gerado sem
intenção do feito; brota de forma pura e absoluta, ou então, em situações de
extrema necessidade. Há pessoas que nascem com o dom da liderança, outras a
desenvolvem. Hierarquia é um direito de fato, normalmente conquistado por
méritos.

Todo questionamento deve ser bem pensado antes de ser externado, e quando o for,
deve ser feito com muita atenção com a forma com que se faz. Não quero dizer com
isso que devemos nos calar perante algo que nos incomode ou até mesmo algo se
por ventura, acharmos que poderíamos ajudar a melhorar o sistema de trabalho ou
a qualidade do relacionamento com uma divergente opinião. Eles devem ser feitos
com respeito. Os questionamentos serão mais freqüentes se o líder não
exemplificar na prática aquilo que quer conquistar; aquela batida retórica de
médico de que faça o que digo, mas não faça o que eu faço, não cabe em grupos
chefiados por um líder atuante.
Um exemplo convence mais que qualquer doutrina.

No sistema de liderança consensual, o liderado confia no líder e em suas
qualidades; no entanto, os liderados podem em qualquer instante, colocar em
xeque as táticas ou pensamentos do líder, cabendo a este explicar seus pontos de
vista e conquistar a visão das pessoas em prol de seus métodos.

Como naquela célebre frase de Emerson: dê-me coragem para mudar aquilo que posso
mudar. Aceitar aquilo que não posso mudar e discernimento para saber a
diferença.

É justamente esse discernimento, que nós precisamos ter! Para não nos sentirmos
engessados com relação às mudanças que acreditamos boas e, ao mesmo tempo,
termos a iluminada percepção de até onde podemos ir para que isso tenha valia.

Bem, o que é que isso tem a ver com você? Tudo!

Estas relações estão presentes tanto no lado profissional, quanto no pessoal do
homem atual que, pensa que é superior hierarquicamente aos animais, ao planeta,
às plantas e por isso não deve ser questionado sobre as atrocidades que perpetra
a eles! O homem há tempos deixou de ser um líder benéfico ao todo. Seria utópico
imaginar uma relação com a terra baseada na liderança consensual e no amor
recíproco?

Então poderia dizer que entre a hierarquia e a liderança encontramos a confiança
e a disciplina.

Disciplina é uma palavra que tem a mesma etimologia (origem) da palavra
"discípulo", que significa "aquele que segue".

No geral, castigo que produz obediência. No entanto, este conceito é muito
limitado. A palavra "disciplina" deriva-se de "discípulo" e tanto uma quanto
outra palavra, ambas tem origem do termo latino para pupilo que, por sua vez,
significa instruir, educar, treinar, dando idéia de modelagem total de caráter.

Assim, a palavra disciplina, além de significar, em sentido acadêmico, matéria,
aula, cadeira ou cátedra, também é utilizada para indicar, em educação, a
disposição dos alunos em seguir os ensinamentos e as regras de comportamento.

Fazendo um paralelo entre a Escola e o Centro:

Indisciplina é quando o aluno impede que a escola cumpra com seus objetivos. Mas
para que essa indisciplina aconteça, ela tem origem em três aspectos: a escola,
o professor e o aluno.

A escola; quando a escola não oferece a perspectiva de construir junto às regras
de um convívio, de interação, pois a escola precisa de regras e normas que
orientem seu funcionamento e de convivência entre os diferentes elementos que
nela atuam. Nesse sentido, as normas passam a ser compreendidas como condição
necessária ao convívio social.

É diferente num Centro?!?

O professor; quando ele não constrói uma aula significativa; quando não critica
que o aluno que "quebra" conceitos que foram estabelecidos sobre os limites. Um
dos fatores que mais estimula a indisciplina, ou a falta de consideração dos
alunos ao professor é a falta de coerência entre o que o professor diz e o que
ele faz. Ou seja, os valores e atitudes cultivados numa escola precisam ser
incorporados por toda a equipe de profissionais; a incoerência entre a vivência
desses valores pelos professores pode transmitir aos alunos uma visão distorcida
dos valores que a instituição cultiva.

Não é o que a assistência espera dos médiuns da corrente?!?
O aluno; quando procura capturar a atenção do professor. Muitas crianças têm uma
criação familiar totalmente autoritária, estão acostumadas a serem surradas e a
receberem severos castigos. Por esta razão não conseguem viver em ambiente
democrático. Mas também há muitos pais que acabam dando liberdade excessiva a
seus filhos, criando-os indisciplinados, cheios de dengos, que não conseguem
conviver com obrigações rotineiras e sentem-se frustrados quando não são os
centros das atenções.

Os limites implicados por estas regras não devem ser apenas interpretados no seu
sentido negativo: o que não pode ser feito ou ultrapassado. Devem também ser
entendidos no seu sentido positivo: o limite situa, dá consciência de posição
ocupada dentro de algum espaço social – a família, a escola, a sociedade como um
todo.

Então é mais fácil para os alunos seguir regras que eles ajudam a criar,
chegando à disciplina. Para definir regras, de forma democrática. A classe toda
discute, sob a condição de que todos aceitem o que a maioria decidir.

Com a negociação de objetivos e regras com os alunos, estes vão aos poucos
aprendendo a ter disciplina, pois a disciplina é de modo geral um trabalho de
todos em sala de aula. Constrói-se a melhor forma de acordo com a necessidade.

A disciplina é um hábito interno, que facilita cada pessoa no cumprimento de
suas obrigações. É um autodomínio, é a capacidade de utilizar a liberdade
pessoal, isto é, a possibilidade de atuar livremente superando os
condicionamentos internos e externos que se apresentam na vida cotidiana.

William Shakespeare – "Não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o
que fazer a respeito."

Respeito é bom e todos gostam!

A sadia convivência em nossos relacionamentos se constrói sobre os alicerces do
respeito por aqueles que, de alguma forma, exercem autoridade sobre nós, sejam
eles professores, chefes de trabalho, pais, entre outros.

Hoje se nota a falta de respeito de alunos para com os professores, assim como
daquele que se vale de um título, quer seja político ou de magistratura, para
com aqueles que exercem uma função – julgada por eles – como inferior. Contudo,
surpreende notar que a falta de respeito, muitas vezes, começa ainda dentro de
casa, seja entre pais e filhos, seja entre cônjuges, entre irmãos etc.

Há filhos que, por se acharem adultos o bastante, mesmo ainda morando sobre o
mesmo teto, contradizem os pais, desrespeitando as normas estabelecidas por
eles; outros se dirigem à autoridade paterna aos gritos. Interessante levar em
consideração que o mesmo ato raramente se repetiria se estivessem em uma
discussão com os amigos.

Precisamos lembrar que com quem discordamos em opiniões, seja este um professor,
um guarda de trânsito ou um policial, ainda que estivessem equivocados, são
merecedores de nosso respeito, e o inverso também é verdadeiro.

Somente aquele que muito experimentou o amor e o respeito poderá efetivamente
vivê-los. Se por meio da boa educação dos filhos, conhecemos os educadores, pela
demonstração do respeito conhecemos a índole e a integridade do homem, que se
encontra em contínua formação.

Penso ser necessário para aqueles que consideram ultrapassado o cultivo do
respeito mútuo uma urgente retomada de um novo comportamento. A nobre virtude do
respeito pelo outro tende a favorecer o florescimento da excelência da
democracia, dos direitos e deveres em todos os nossos relacionamentos.

Frases famosas sobre Respeito:

"Auto-respeito é o fruto da disciplina. O senso de dignidade cresce com a
capacidade de dizer para si: não." – Abraham J. Heschel (escritor rabino –
austro americano)

"Desconfio do respeito de um homem com seu amigo ou sua bandeira quando não o
vejo respeitar o inimigo ou a bandeira deste." – José Ortega y Gasset (filósofo
espanhol)

"Ser capaz de respeito é hoje em dia quase tão raro como ser digno de respeito."
– Joseph Joubert (escritor francês)

"Sempre é mais valioso ter o respeito, que a admiração das pessoas." –
Jean-Jacques Rousseau (filósofo suíço – defendia a liberdade de todos)

"A bondade é o princípio do tato, e o respeito pelos outros é a primeira
condição para saber viver." – Henri Frédéric Amiel (filósofo suíço)

"O respeito de si próprio é, depois da religião, o principal freio de todos os
vícios." – Francis Bacon (filósofo inglês – fundador da ciência moderna)

"O trabalhador tem mais necessidade de respeito que de pão." – Karl Marx
(revolucionário comunista alemão)

"Os homens não têm muito respeito pelos outros porque têm pouco até por sí
próprios." – Leon Tolstoi (escritor russo – pacifista)

"Quando os que mandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito." –
Georg Christoph Lichtenberg (filósofo alemão)

"Respeitar em cada homem o homem, se não for aquele que é, pelo menos o que ele
poderia ser, que ele deveria ser." – Henri Frédéric Amiel (filósofo suíço)

- AMOR

A Lei é o Amor! Não existe nenhuma outra maneira de atingirmos nossa paz interna
a não ser pela expressão do Amor Incondicional.

E o que significa este Amor Incondicional? É tão divino que o humano tem
dificuldade até na compreensão desta expressão... é o caminhar na vida levando
compaixão, compreensão, perdão, tolerância, desapego... dar valor ao que
realmente tem valor, é não ficar preso a palavras, gestos, fatos, eventos,
situações emocionais; é relevar com compaixão as mágoas, as injustiças, as
decepções vividas no nosso cotidiano... é compreender que tudo isto é muito
pequeno comparado com a grandeza da alma, com a grandeza da vida.

É caminharmos fazendo a nossa parte, amando ao próximo como a nós mesmos,
entregndo a Deus, à vida, todas as situações conflitantes, dolorosas, que
momentaneamente possamos estar incapacitados para darmos a melhor solução, a
resposta mais adequada.

É a certeza de que tudo na Terra é ilusório, passageiro, transitório... é só uma
pequena viagem.

Mantermos sempre na nossa mente, no nosso espírito, a visualização da nossa
grande meta, que é o amadurecimento da nossa alma, o atingirmos a consciência
maior, a lucidez da vida... e é isto, somente isto que verdadeiramente importa.

Com esta visão, com esta postura, caminhamos com leveza, com soltura, com
alegria, com aceitação e tolerância... pois as emoções são ilusões, a dor é
ilusão, a caminhada terrena é ilusão, o humano é ilusão... Deus é Real. O Divino
é Real. A Consciência é Real. O Espiritual é Real. A Morte é ilusão do ego mas é
Real, pois é a passagem para o Plano Real.

Amar incondicionalmente é amar além, apesar das ilusões, é amar sem esperar
retorno, pois o retorno real é Divino, o retorno real é a simples alegria de
expressarmos o amor. A verdadeira felicidade é termos a capacidade de expressar
o amor.

- FÉ

A Umbanda é uma religião eminentemente espiritista e espiritualizadora.
Portanto, a fé professada pelos seus praticantes, médiuns em sua maioria, exige
uma crença forte em Deus e na existência do mundo espiritual que interage o
tempo todo com o plano material. Analogicamente, podemos comparar a crença
umbandista à do cristianismo, que tem em Deus o Criador Supremo (Olodumare ou
Olorum) e em Jesus o seu maior mistério (sincretizado com Oxalá). Mas, tal como
no cristianismo há as coortes de anjos, arcanjos, querubins, serafins, etc., na
Umbanda há hierarquias de Orixás (Ogum, Xangô, Oxóssi, Iemanjá, Oxum, Iansã,
etc.) que têm funções análogas, ainda que sejam enfocadas e cultuados segundo
rituais próprios.

Para entender a fé na Umbanda é preciso mergulhar fundo em sua essência
religiosa, porque um umbandista convicto não é uma pessoa contemplativa e
interage o tempo todo com o mundo espiritual e também com o universo divino, já
que é, em si um templo vivo e através do qual os Sagrados Orixás manifestam Suas
vontades. A fé, na Umbanda, é mais que uma questão de crença. É um verdadeiro
ato de fé, pois um umbandista é o meio natural por onde a religião flui com
intensidade e mostra-se em toda a sua grandeza e divindade, ainda que de forma
simples e adaptável às condições do seu adepto.

A fé, na Umbanda, transcende e torna-se um estado de espírito através do qual
são realizadas as engiras ou sessões de atendimento das pessoas necessitadas de
auxílio espiritual e de orientação doutrinária e religiosa. Fé, na Umbanda é
sinônimo de trabalho em prol do próximo, de evolução consciencial e
transcendência espiritual para os seus adeptos e seus médiuns praticantes. A fé
é ensinada como a integração da pessoa ao seu Orixá Regente, que é sua ligação
superior com Deus, com Oludumare, o Senhor do nosso destino e da nossa vida.
Crer em Deus e nos Seres Divinos manifestadores dos Seus Mistérios Sagrados é
natural nos umbandistas e dispensa maiores esforços nesse sentido, já que a
mediunidade é o meio mais rápido de integração com Ele e Seus manifestadores, os
Orixás.

A Umbanda é Sagrada porque é uma religião onde os mistérios de Deus têm uma
feição humanitária e estão voltados para nossa evolução e nosso amparo
espiritual, assim como de todas as pessoas que frequentam seus templos, também
denominados de tendas. Cremos em um Criador Supremo; cremos na existência das
hierarquias divinas; cremos na manifestação dos Sagrados Orixás através da
incorporação de suas vibrações mentais; cremos na existência do mundo
espiritual; cremos na interação deste mundo superior com o nosso mundo material.

Enfim, a fé, na Umbanda é mais que uma questão de crença, é um estado de
espírito e é muito mais que o ato de crer em Deus, é o ato de realizar-se Nele,
enquanto seres espirituais gerados por Ele, o Senhor Olorum, o nosso Divino
Criador!

SARAVÁ NOSSA UMBANDA

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