A MAGIA DOS 4 ELEMENTOS
Como há quatro estações climáticas – primavera, verão, outono e inverno – há também quatro fases sensíveis a serem notadas na vida humana: infância, juventude, maturidade e velhice.
A infância corresponde à água; a juventude corresponde ao ar; a maturidade corresponde ao fogo, e a velhice corresponde à terra (porque o que veio do pó ao pó retornará), sob a qual a vida se reintegra para reiniciar seu ciclo biológico. A água, úmida e fria, representa o estado líquido da matéria, a elasticidade absoluta e latente da vida, a receptividade e a passividade. A água se move segundo as impressões recebidas. É o elemento-base, o meio vital primeiro, a matriz da vida.
• A magia da água é a magia dos mestres e discípulos, das tradições, dos espelhos, dos adivinhos e videntes, dos astrólogos, dos grandes magos, do mundo invisível e das sombras. O ar, úmido e quente, representa o estado gasoso, fluido, impalpável, leve, volátil, que tende à expansão e à difusão ilimitada no espaço cada vez maior. Em contínuo estado de liberdade e disponibilidade, está exposto a todos os contatos, deslocamentos, misturas, associações, mudanças, influências e condições. Comprimido, é uma força poderosa, motriz e explosiva.
• A magia do ar é a magia do verbo. É a magia de quem usa as palavras, faladas e escritas. O fogo, seco e calorífero, representa o estado ígneo, da incandescência, da consumação da matéria criada, animada, transformada ou destruída. Exalta, intensifica, acelera, exaspera, leva ao paroxismo ou transmuda aquilo que trata. Ora violento, agressivo, destruidor, ora liberal, decantador, purificador. É a ação dominante, o poder conquistador, o fator de luta, do desenvolvimento, da hierarquia, da afirmação, da personalidade.
• A magia do fogo é a magia da transformação, da intuição, magia que age repentinamente, devastando tudo. A terra, seca e fria, representa o estado sólido, consistente, denso e fixo do material ao final da evolução depois da obra de combustão do fogo. É o estado de concentração por excelência, de condensação e, finalmente, de desmaterialização, de petrificação, de mineralização e de fossilização, terminando numa estrutura mais ou menos geométrica das coisas, na conservação dos seus valores duráveis num corpo autônomo, resistente, limitável, isolado e fechado.
• A magia da terra é a magia das feiticeiras, dos xamãs, daqueles que atuam junto à natureza.
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