RELIGIÃO UMBANDA

Na Umbanda não há preconceitos nem orgulho. Aprendemos com quem mais sabe e ensinamos aqueles que sabem menos.

“A maior de todas as ignorâncias é rejeitar uma coisa sobre a qual você nada sabe." (H. Jackson Brownk)


Nenhum mistério resiste à fragilidade da luz.Conhecer a Umbanda é conhecer a simplicidade do Universo.

A Umbanda crê num Ser Supremo, o Deus único criador de todas as religiões monoteístas. Os Sete Orixas são emanações da Divindade, como todos os seres criados.

O propósito maior dos seres criados é a Evolução, o progresso rumo à Luz Divina. Isso se dá por meio das vidas sucessivas, a Lei da Reencarnação, o caminho do aperfeiçoamento.

Existe uma Lei de Justiça Universal que determina, a cada um, colher o fruto de suas ações, e que é conhecida como Lei de Ação e Reação.

A Umbanda se rege pela Lei da Fraternidade Universal: todos os seres são irmãos por terem a mesma origem, e a cada um devemos fazer o que gostaríamos que a nós fosse feito.

A Umbanda possui uma identidade própria e não se confunde com outras religiões ou cultos, embora a todos respeite fraternalmente, partilhando alguns princípios com muitos deles

A Umbanda está a serviço da Lei Divina, e só visa ao Bem. Qualquer ação que não respeite o livre-arbítrio das criaturas, que implique em malefício ou prejuízo de alguém, ou se utilize de magia negativa, não é Umbanda.

A Umbanda não realiza, em qualquer hipótese, o sacrifício ritualístico de animais, nem utiliza quaisquer elementos destes em ritos, oferendas ou trabalhos.

A Umbanda não preceitua a colocação de despachos ou oferendas em esquinas urbanas, e sua reverência às Forcas da Natureza implica em preservação e respeito a todos os ambientes naturais da Terra.

Todo o serviço da Umbanda é de caridade, jamais cobrando ou aceitando retribuição de qualquer espécie por atendimento, consultas ou trabalhos mediúnicos. Quem cobra por serviço espiritual não é umbandista.

"Tudo melhora por fora para quem cresce por dentro."

O que a Umbanda tem a oferecer?


Hoje em dia, quando falamos em religião, os questionamentos são diversos. A principal questão levantada refere-se à função da mesma nesse início de milênio.
Tentaremos nesse texto, de forma panorâmica, levantar e propor algumas reflexões a esse respeito, tendo como foco do nosso estudo a Umbanda.

O que a religião e, mais especificamente, a religião de Umbanda, pode oferecer a uma sociedade pós-moderna como a nossa? Como ela pode contribuir junto ao ser
humano em sua busca por paz interior, desenvolvimento pessoal e auto-realização?
Quais são suas contribuições ou posições nos aspectos sociais, em relação aos
grandes problemas, paradoxos e dúvidas, que surgem na humanidade contemporânea?
Existe uma ponte entre Umbanda e ciência (?) _ algo indispensável e extremamente útil, nos dias de hoje, a estruturação de uma espiritualidade sadia.

O principal ponto de atuação de uma religião está nos aspectos subjetivos do “eu”. Antigamente, a religião estava diretamente ligada à lei, aos controles morais e definição de padrões étnicos de uma sociedade _ vide os dez mandamentos
e seu caráter legislativo, por exemplo. Hoje, mais que um padrão de comportamento, a religião deve procurar proporcionar “ferramentas reflexivas” ou
“direções” para as questões existenciais que afligem o ser humano. Em relação a isso, acreditamos ser riquíssimo o potencial de contribuição do universo umbandista, mas, para tanto, necessitamos que muitas questões, aspectos e
interfaces entre espiritualidade umbandista e outras religiões e ciência sejam desenvolvidos, contribuindo de forma efetiva para que a religião concretize um pensamento profundo e integral em relação ao ser humano, assumindo de vez uma
postura atual e vanguardista dentro do pensamento religioso. Entre essas questões, podemos citar:

_ Um estudo aprofundado dos rituais umbandistas, não apenas em seus aspectos “magísticos”, mas também em seus sentidos culturais, psíquicos e sociais. Como uma gira de Umbanda, através de seus ritos, cantos e danças, envolve-se com o
inconsciente das pessoas? Como podem colaborar para trabalhar aspectos “primitivos” tão reprimidos em uma sociedade pós-moderna como a nossa? Como os
ritos ganham um significado coletivo, e quais são esses significados? Grandes contribuições a sociologia e a antropologia podem dar à Umbanda.

_ Uma ponte entre as ciências da mente – como a psicanálise, psicologia – e a mediunidade, utilizando-se da última também como uma forma de explorar e conhecer o inconsciente humano. Mais do que isso, os aspectos psicoterápicos de
uma gira de Umbanda e suas manifestações tão míticas-arquetípicas. Ou será que nunca perceberemos como uma gira de “erê”, por exemplo, além do trabalho espiritual realizado, muitas vezes funciona como uma sessão de psicoterapia em
grupo?

_ A mediunidade como prática de autoconhecimento e porta para momentâneos estados alterados de consciência que contribuem para o vislumbre e o alcance permanente de estágios de consciência superiores. Além disso, por que não a
prática meditativa dentro da Umbanda (?) _ prática essa tão difundida pelas religiões orientais e que pesquisas recentes dentro da neurociência demonstram de forma inequívoca seus benefícios em relação à saúde física, emocional e
mental.

_ Uma proposta bem fundamentada de integração de corpo-mente-espírito.
Contribuição muito importante tanto em relação ao bem estar do indivíduo, como também dentro da medicina, visto que a OMS (Organização Mundial da Saúde) hoje admite que as doenças tenham como causas uma série de fatores dentro de um paradigma bio-psíquico-social caminhando para uma visão ainda mais holística, uma visão bio-psíquico-sócio-espiritual.

_ O estudo comparativo entre religiões, com uma proposta de tolerância e respeito as mais diversas tradições. Por seu caráter sincrético, heterodoxo e anti-fundamentalista, a Umbanda tem um exemplo prático de paz as inúmeras
questões de conflitos étnico-religiosos que existem ao redor do mundo.

_ A liberdade de pensamento e de vida que a Umbanda dá as pessoas também deveria ser mais difundido, visto que isso se adapta muito bem ao modelo de espiritualidade que surge como tendência nesse começo de século XXI. Parece-nos
que a Umbanda há muito tempo deixou de lado a velha ortodoxia religiosa de “um
único pastor e único rebanho”, para uma visão heterodoxa de se pensar espiritualidade, onde ela assume diversas formas de acordo com o estágio de desenvolvimento consciencial de cada pessoa, o que vem de encontro – por exemplo
– com as idéias universalistas de Swami Vivekananda e seu discurso de “uma Verdade/Religião própria para cada pessoa na Terra”. E a Umbanda, assim como
muitas outras religiões, pode sim desenvolver essa multiplicidade na unidade.

_ O resgate do sagrado na natureza e o respeito ao planeta como um grande organismo vivo. Na antiga tradição yorubana tínhamos um Orixá chamado Onilé, que representava a Terra planeta, a mãe Terra. Mesmo que seu culto não tenha se
preservado, tanto nos candomblés atuais como na Umbanda, através de seus outros “irmãos” Orixás, o culto a natureza é preservado e, em uma época crítica em
termos ecológicos, a visão sagrada do planeta, dos mares, dos rios, das matas, dos animais, etc - ganha uma importância ideológica muito grande e dota a espiritualidade umbandista de uma consciência ecológica necessária.

_ O desenvolvimento de uma mística dentro da Umbanda, onde elementos pré-pessoais como os mitos e o pensamento mágico-animista, possam ser trabalhados dentro da racionalidade, levando até mesmo ao desenvolvimento de
aspectos transpessoais, transracionais e trans-éticos dentro da religião. A identificação do médium em transe com o Todo através do Orixá, a trans-ética que deve reger os trabalhos magísticos de Umbanda, os insights e a lucidez
verdadeira que levam a mente para picos além da razão e do alcance da linguagem, o fim da ilusão dualista para uma real compreensão monista através da iluminação, são exemplos de aspectos transpessoais que podem ser (e faltam ser)
desenvolvidos dentro da religião.

_ Os aspectos culturais, afinal Orixá é cultura, as entidades de Umbanda são cultura o sincretismo umbandista é cultura. Umbanda é cultura e é triste perceber o descaso, seja de pessoas não adeptas, como de umbandistas, que
simplesmente não compreendem a importância cultural da Umbanda e da herança afro-indígena na construção de uma identidade nacional. A arte em suas mais
variadas expressões tem na Umbanda um rico universo de inspiração. Cabe a ela apoiar e desenvolver mais aspectos de sua arte sacra.

Essas são, ao nosso entendimento, algumas das “questões-desafios” que a Umbanda tem pela frente, principalmente por ser uma religião nova, estabelecendo-se em um mundo extremamente multifacetado como o nosso. Muito mais
poderia e com certeza deve ser discutido e desenvolvido dentro dela.

Apenas por essa introdução já se pode perceber a complexidade da questão e como é impossível ter uma resposta definitiva a respeito de tudo isso. Muitos
podem achar que o que aqui foi dito esteja muito distante da realidade dos terreiros. Mas acreditamos que a discussão é pertinente, principalmente devido ao centenário, onde muito mais que festas, deveríamos aproveitar esse momento
para uma maior aproximação de ideais e pessoas, além de uma sólida estruturação do pensamento umbandista. Esperamos em outros textos abordar de forma mais profunda e propor algumas idéias a respeito das questões e relações aqui
levantas. Esperamos também que outros umbandistas desenvolvam esses ou outros aspectos que acharem relevantes e caminhemos juntos em busca de uma espiritualidade sadia, integral e lúcida.

"Fernando Sepe''


SORRIA....VOCÊ ESTÁ SENDO IDENTIFICADO!!!!

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Que a força do Amor esteja sempre com você...



Não Acredite em Algo

Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.


quinta-feira, 10 de março de 2011

MÃE OXUM - PAI OXUMARÉ


Trono Feminino do Amor
Por Alexandre Cumino
Oxum, Afrodite, Vênus, Hebe, Concórdia, Carmenta, Juturna, Pax, Lakshmi,  Ísis, Ganga, Ranu Bai, Hator, Ísis, Bast, Freyja, Blodeuwedd, Allat, Ishkhara, Kwan Yin, Chang Um, Tsai Shen, Kwannon, Maile, Erzulie, Astarte, Xochiquetzal, Chu-Si Niu, Sammuramat, Branwen, Anahita, Erzulie Freda, Partaskeva, Caritas ou Graças, Branwen, Comentário.
Oxum — Divindade de Umbanda, é o Trono Feminino do Amor, irradia o amor o tempo todo de forma passiva não forçando ninguém a vivenciá-lo, mas sustentando a todos que têm amor.
Fator agregador e conceptivo, traz a energia e o magnetismo, de Amor, que agrega e une desde os átomos e planetas até as pessoas. Também atua nas concepções através dessas uniões que se estabelecem a partir de suas qualidades.
Elemento mineral, rios e cachoeiras são seu ponto de força. Pode ser simbolizada ainda por um coração, a ela são feitos os pedidos para o amor em todos os sentidos. Também considerada Senhora do ouro, lembra que o verdadeiro ouro da espiritualidade é o Amor e que com ele se atrai toda a prosperidade, tanto na matéria como em espírito, esta é a chave da interpretação para essa sua relação com o ouro material. Cor: amarelo, rosa, azul-claro ou dourado. Pedra: quartzo rosa, pirita e ouro.
Afrodite Divindade grega, conhecida como Vênus entre os romanos. O nome já explica sua origem “nascida da espuma”, é a grande Deusa do Amor, sua beleza era inigualável, casada com Hefaístos, teve casos com Ares, Hermes e Dionísio. Mãe de Eros e Príapo.
Hebe — Deusa grega da juventude, era responsável de servir o néctar e a Ambrósia, alimento dos deuses. A criada ideal dos deuses, quando Héracles ganhou a imortalidade, tornou-se sua esposa.
Concórdia — Divindade grega da reconciliação e da ­harmonia.
Carmenta — Divindade romana, padroeira dos partos e dos recém-nascidos. Recebia oferendas de arroz e pastéis, modelados na forma de genitálias femininas. Costumava-se pedir a ela que lhes dessem um parto tranqüilo.
Juturna — Divindade romana das fontes e águas sagradas, senhora das profecias.
Pax — Divindade romana da Paz.
Lakshmi — Divindade hindu do ouro, fortuna, prosperidade, beleza e Amor. Consorte de Vishnu. Muito popular na Índia, ­sendo considerada a mais próxima dos seres humanos. Quer o bem-estar de todos sem se preocupar com suas ações ou seu passado. Surgiu das águas cósmicas da eternidade. Traz riqueza material e ­espiritual.
Ganga Divindade hindu que é o próprio rio Ganges ou aquelas dos seios aos quais o rio saiu.
Ranu Bai — Divindade hindu que com a água de todos os rios em seu jarro de ouro trazia a fertilidade às mulheres.
Hator Divindade egípcia, “a casa de Hórus”, Senhora do céu e do horizonte (em dendera). Uma das Divindades que melhor representa o sentido do Amor.
Ísis Divindade egípcia, uma das mais importantes Divindades do panteão egípcio. Também chamada de senhora dos mil ­nomes.
Divindade de forte personalidade percorre os quatro cantos do globo, por Amor, atrás dos pedaços de seu marido, Osíris, assassinado pelo irmão Set. Tendo encontrado todas as partes (menos o falo que continuou desaparecido) do amado, ainda conseguiu unir-se a ele assim concebendo o filho Hórus. Com o tempo, Ísis teve seu culto muito difundido, passando assim a absorver as qualidades de outras Divindades femininas que deixavam de ser adoradas. Além de uma grande Divindade do amor, tornou-se também a Deusa Mãe, já absorvendo e manifestando qualidades do Trono Feminino da Geração, conhecido como Yemanjá. Cleópatra foi uma sacerdotisa de Ísis, colaborou muito para levar seu culto aos “quatro cantos do globo”, ela se autodenominava “A Nova Ísis”, vestindo-se de Ísis nos rituais públicos. Tendo se envolvido com Júlio César e Marco Antônio, teve facilidade em instituir o culto de Ísis em Roma. É dito que a Catedral de Notre Dame, na França, foi um dos templos de Ísis.
Bast — Divindade egípcia com cabeça de gata, Divindade solar aparece como o aspecto bom, doce e agradável do Sol, enquanto Sekmet rege os aspectos de purificação e destruição.
Bast era adorada em Bubastis, trazia alegria e prazer estando ligada à dança, à música, à saúde e à cura.
Freyja — Divindade nórdica, feminina, uma das três esposas de Odin e mãe de Balder. Divindade do Amor e da Beleza. De seu nome deriva o nome da sexta-feira (Freitag, em alemão; Friday, em inglês). Freyja é o aspecto sensual desta divindade enquanto suas qualidades de Mãe ficam sob o nome de Frigga. Freyja foi amante de quase todas as Divindades masculinas, aparecia em um manto de plumas, não usando mais nada além de seu colar de Âmbar; todos ficavam embriagados por sua beleza e magia.
Blodeuwedd — Divindade celta, no seu aspecto de donzela, jovem, representa o amor, as flores e a primavera.
Allat Divindade babilônica da cópula, das uniões, atua no campo do Amor ajudando as pessoas a conceberem a vida e os ­projetos.
Ishkhara — Deusa babilônica do amor, sacerdotisa de Ishtar.
Kwan Yin — Divindade chinesa do amor faz parte de um culto ancestral muito antigo, que se perde no tempo, também representa a paz, o perdão, a cura e a luz.
Chang Um — Divindade chinesa, protetora das parturientes e dos recém-nascidos, padroeira das mulheres.
Tsai Shen — Divindade japonesa da riqueza. Traz os símbolos de boa sorte como o sapo de três pernas, as moedas, a caixinha do tesouro com o espírito da fortuna, o morcego e os lingotes de ouro.
Kwannon — Divindade japonesa do amor, do perdão e da paz.
Maile — Divindade havaiana, é aquela que rege a Hula (dança sagrada), a alegria e a sedução. É ainda representada com a murta, trepadeira de flores muito cheirosas.
Erzulie — Divindade haitiana do amor e da sexualidade.
Astarte — Divindade canaanita, seu nome significa “o ­ventre”, de grande sensualidade, regia o amor, o desejo e a paixão. Usava o vermelho e o branco simbolizando o sangue menstrual e o sêmen.
Xochiquetzal Divindade asteca, significa “flor preciosa”. Ela é a deusa das flores, do amor, criadora de toda a humanidade e intermediadora dos deuses.
Foi mulher do deus Tlaloc, deus da chuva, mas acabou sendo raptada por Tezcatlipoca que a levou aos nove céus. Vivia em Tamoanchan na “Árvore Florida”, um verdadeiro paraíso. Teve vários nomes incluindo Ixquina e Tlaelquani.
Chu-Si Niu — Divindade tailandesa dos partos, recebia oferendas de flores em seus templos.
Sammuramat — Divindade assíria, Senhora do Amor, da fertilidade e sexualidade.
Branwen — Divindade escocesa do Amor, da sexualidade, da Lua e da noite. Chamada de “Seios Brancos” ou “Vaca Prateada”.
Anahita — Divindade persa do Amor, considerada uma das Divindades governantes do império. Considerada como o poder fertilizador da Lua e das águas. Senhora da concepção, purificava o sêmen e consagrava o ventre e seios da mulher. Aparecia como uma linda mulher vestida de dourado e ornada com peles, diademas e colares de ouro.
Erzulie Freda — Divindade haitiana do Amor, cultuada e oferendada nas cachoeiras.
Partaskeva — Divindade eslava do amor e da sexualidade. Regente da água trazia fertilidade, bênçãos para as uniões matrimoniais e saúde.
Caritas ou Graças — Divindades doadoras do carisma e da graça. Para os romanos, eram aspectos de Vênus, chamadas de ­Vênia, ou Afrodite para os gregos.  Seus nomes eram Aglaia, a brilhante, Thaleia, a que traz flores, e Euphrosyne, a alegria do coração.
Branwen — Divindade galesa do amor, conhecida como a divindade do seio branco, seu nome significa “corvo branco”.
Comentário: O Trono Feminino do Amor, Oxum, torna-se um dos Tronos mais presentes nas culturas, facilmente identificado, sendo a Mãe do Amor Universal ou ainda a donzela que representa o despertar do amor e da beleza. Na Umbanda, sincretizada com Nossa Senhora da Concepção, Santa virginal e imaculada que representa o Amor em seu sentido mais puro.
Fonte: Deus, Deuses, Divindades e Anjos. Alexandre Cumino. Editora Madras (www.madras.com.br)

Trono ­Masculino do Amor
Por Alexandre Cumino
Oxumaré, Eros, Kâma, Heindal, Angus Óg, Tamuz, Comentário.
Oxumaré Divindade da Umbanda, é o Trono Masculino do Amor, absorve o amor em desequilíbrio de forma ativa reconduzindo o ser ao caminho do equilíbrio. Cósmico, pune quem dá mau uso ou se aproveita dessa qualidade divina com más ­intenções.
Fator renovador, atua “reciclando”, renovando, a vida do ser. Divindade da alegria, nos ajuda também a sermos mais crianças, puros. Elemento cristalino-mineral muito presente nas cachoeiras. Sua cor é o colorido do arco-íris.
Faz par com Oxum, nesta linha do amor, onde numa cachoeira quando vemos suas águas caírem em queda, na luz do Sol, Oxumaré se faz presente no arco-íris que se forma do vapor d‘água, subindo até a cabeceira da cachoeira.
Ponto de força na cachoeira. Cor: todas as cores do arco-íris. Pedra: Fluorita.
Eros Divindade grega, Cupido entre os romanos, filho de Afrodite e Ares, disparava flechas de amor, menino alado, uma corporificação do amor. Atormentava Deuses e humanos, com uma tocha que inflamava os desejos ou as flechas que insuflavam o Amor.
Kâma Divindade hindu, Senhor do amor e do desejo, esposo de Rati (divindade da volúpia). Representado sob a figura de um adolescente, armado de arco e flechas. Considerado uma divindade muito antiga e que alguns mais tarde lhe deram características negativas.
Heindal Divindade nórdica da luz, chamado de “Deus reluzente de dentes de ouro”, ele é o guardião da ponte do arco-íris.
Angus Óg — Divindade celta, filho de Boann com Dagda, adotado por Midir. Seu nome quer dizer “deus jovem”.  É a divindade do amor e da juventude. Como um cupido lançava beijos pelo ar que após atingir seu objetivo se transformavam em aves delicadas para alegrar a vida dos apaixonados.
Tamuz — Divindade babilônica da primavera, das flores, das plantas verdes e filhotes dos rebanhos.
Comentário: Trono Masculino do Amor, Oxumaré, não tão comum nas mitologias, parece-nos mais fácil relacionar a figura feminina com o sentido do amor. Geralmente as Divindades masculinas se voltam mais para os outros sentidos da vida, sendo a natureza masculina mais racional. Há ainda muito campo para o estudo e muitas Divindades a serem descritas como Trono Masculino do Amor. Na Umbanda, é sincretizado com São Bartolomeu, que aparece enrolado em uma cobra até a cintura, um dos símbolos de Oxumaré.
Fonte: Deus, Deuses, Divindades e Anjos. Alexandre Cumino. Editora Madras (www.madras.com.br)

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