As Divindades são mistérios e não devemos entendê-las segundo nosso antropomorfismo, que as descreve à imagem dos homens.
Sim, as religiões antigas deram às divindades descrições muito “humanas” e quando falamos que elas são mistérios Divinos, muitos tendem a imaginá-las “humanamente”.
Quando falamos em mistério como sinônimo de Divindade de Deus, estamos nos referindo à manifestação d´Ele nos seus mistérios Divinos, tanto os criadores quanto os sustentadores da criação e dos seres.
Uma Divindade transcende nosso conceito humano e é, em si, uma manifestação (um mistério) do Divino Criador, e que independe de nossa vontade para existir e atuar em toda a criação por meio de uma “freqüência” só sua, pela qual flui seu poder realizador. Uma Divindade não atua só sobre nós, que vivemos no plano material. Ela atua em toda a criação, tanto no lado material quanto no espiritual, em suas muitas dimensões e planos da vida, que se espalham por todo o universo, infinito em todos os sentidos.
O que muitos pensam ser um mistério são só seres de natureza Divina manifestadores dos mistérios. O mistério da fé não tem feições porque é o que é : o mistério da fé do nosso Divino Criador, e é, em si, uma das manifestações d´Ele, o Senhor dos mistérios.
Mas muitos são os seres de naturezas Divinas que manifestam esse mistério da fé do nosso Divino Criador.
Os mistérios do amor, do conhecimento, da justiça, da lei, da evolução e da geração não têm feições humanas ou outra qualquer, pois são em si mesmos manifestações do nosso Divino Criador. Mas muitos, muitíssimos mesmo, são os seres de natureza Divina que manifestam esses mistérios.
Esses seres Divinos nós denominamos Divindades manifestadoras dos mistérios do nosso Divino Criador.
As hierarquias das divindades são muitas e tão numerosas que nunca saberemos o número de seres Divinos agregados a cada uma delas, já que as encontramos desde o nível vibratório mais próximo da nossa vibração “terra” até os níveis mais elevados da criação.
Em todo nível, dimensão ou plano da vida elas estão presentes, ativas e atuantes, regendo tudo e todos, indistintamente.
Fonte: O Código da escrita Mágica Simbólica
Autor: Rubens Saraceni
Editora: Madras
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