Que a força do Amor esteja sempre com você...
Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
WAGNER BORGES
O AMOR MAIOR ESTÁ AÍ... – III*
(E Abraça em Silêncio)
O Amor não tem fronteiras.
Não é branco, vermelho, negro ou amarelo.
É Amor. E só sabe amar...
O Amor não é alto ou baixo, nem macho ou fêmea.
Não é brasileiro, europeu, americano, chinês ou australiano.
É Amor. E mora no coração...
O Amor não pertence a nenhuma religião.
Não é cristão, hindu, judeu, budista, muçulmano ou espiritualista.
É Amor. E não vê barreiras nos filhos da Vida.
O Amor não faz chantagens.
Não destrói nem degrada o Ser.
É Amor. E jamais renega o Bem.
O Amor não é juiz de nada.
E, diante do mal, vibra mais Luz.
É Amor. E não concebe a vingança.
O Amor abraça em silêncio...
E, mesmo que ninguém veja, ele assim faz.
É Amor. E sua missão é essa.
O Amor é tudo de bom.
E não importa por onde Ele siga...
É Amor. E em todos os lugares Ele levará a Paz.
O Amor não é algo da mente – nem do ego.
E só é compreendido pelo coração.
É Amor. E transforma a dor em Luz.
O Amor não pode ser abatido pela morte.
Porque ele segue com o espírito, algures...
É Amor. E está em todos os planos da Vida.
O Amor não é pai ou mãe, filho ou primo.
É parceiro do coração – de todos.
É Amor. E jamais será enterrado em canto algum.
O Amor é a essência vital – a centelha do Eterno.
Sem Ele, tudo fica opaco e sem motivo.
É Amor. E quando o corpo cai, Ele faz o espírito voar...
O Amor não tem preço.
Por isso, ninguém pode comprá-lo.
É Amor. E só quem ama é que sabe...
O Amor não tem idade.
Nem segue política alguma.
É Amor. E os seus motivos são misteriosos.
O Amor não conhece intrigas.
Porque Ele ilumina a jornada e cala o ego.
É Amor. E coisas ruins não vêm d’Ele.
O Amor floresce, mesmo quando os homens choram.
E só Ele enxugará suas lágrimas.
É Amor. E Ele os curará.
O Amor é o criador das lindas canções.
Porque Ele sopra a inspiração ao coração...
É Amor. E Ele é o motivo delas.
O Amor é o médico da alma.
Porque só Ele faz compreender algumas coisas...
É Amor. E não se faz de rogado: ama mesmo!
O Amor conhece o coração dos poetas.
Por isso, joga a poesia dentro deles.
É Amor. E fala com eles – em espírito e inspiração.
O Amor não se explica...
Só se sente.
É Amor. E mais não sei dizer.
P.S.:
Eu me sentei aqui, porque simplesmente me deu vontade de escrever algo.
Mas eu não sabia sobre o que... Até que vi um amigo espiritual.
Então, alguma coisa acendeu aqui, bem dentro do meu coração.
E, junto, veio aquele Amor, que não se explica, só se sente.
E eu fiquei esperando, mas ele riu e me disse:
“É com você mesmo, garoto. Eu só estou aqui para visitá-lo.
É só você escutar o seu coração, e ele o guiará, mais uma vez.
Porque a linguagem do Eterno é a da Luz – de espírito a espírito.
Então, apenas escute e, com honra e integridade, escreva...
Enquanto isso, eu velarei por você, como irmão de senda espiritual.
E, mais além, outros velarão também... Em nome da Luz.
E, velando acima de todos nós, o Todo, o nosso Grande Amor**.
É isso, garoto. Faça o plano do espírito virar letras entre os homens...
Viaje com o Todo na aventura de escrever. Com Paz e Luz.”
Ah, ele disse isso e me deixou com a responsabilidade de escrever algo...
E eu fiz esses escritos, que você, caro leitor, agora lê.
O Amor é! E mais não sei dizer.
(Dedicado ao amigo espiritual*** que me fez escrever essas linhas e que está aqui comigo, agora mesmo, me dizendo, em espírito: “Como você mesmo escreveu, o Amor abraça a todos, em silêncio, e o mundo não O vê. E nos momentos difíceis, quando os homens se abalam diante do aguilhão da dor e da morte, Ele os abraça mais ainda. E faz isso tanto na Terra quanto no plano espiritual. Sim, Ele abraça os homens e os espíritos. Porque essa é a missão que o Todo lhe deu. E o Amor só sabe fazer isso: amar, amar, e amar...”)
Paz e Luz.
- Wagner Borges – grato ao Todo, por tudo.
São Paulo, 26 de julho de 2011.
- Notas:
* As duas primeiras partes desse texto estão postadas no site do IPPB – www.ippb.org.br -, e podem ser acessadas no seguinte endereço específico: http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=10328:1083-o-amor-maior-esta-ai--ii&catid=31:periodicos&Itemid=57
** O Todo - expressão hermética para designar o Poder Absoluto que está em tudo. O Supremo, O Grande Arquiteto Do Universo, Deus, O Amor Maior Que Gera a Vida. Na verdade, O Supremo não é homem ou mulher, mas pura consciência além de toda forma. Por isso, tanto faz chamá-Lo de Pai Celestial ou de Mãe Divina. Ele é Pai-Mãe de todos.
*** Esse amigo extrafísico não quer nenhuma divulgação sobre sua presença. Seguindo a tradição dos iniciados espirituais, ele trabalha no anonimato e se considera somente um eterno aprendiz do Todo. Com ele, aprendi que contentamento é um estado de consciência e não depende de injunções externas. E rico é quem serve a Luz, e não ao próprio ego. Oxalá ele apareça mais vezes, para inspirar mais coisas boas. E que eu seja digno de ancorar suas vibrações espirituais aqui no plano físico.
Obs.: enquanto eu digitava essas linhas, lembrei-me de um texto inspirado do grande filósofo brasileiro Huberto Rohden. Segue-se o mesmo logo abaixo.
INICIAÇÃO TOTAL
- Por Huberto Rohden* -
Enquanto algo é meu,
Não pode triunfar o EU.
Meus são bens de fortuna,
Meus são amores de homem ou mulher,
Meus são filhos, parentes, amigos,
Meu é o prestígio social de que gozo,
Meus são o corpo e o intelecto.
Nada disto, porém, sou Eu.
Eu sou o sujeito central,
Meus são os objetos periféricos.
E esses objetos são velhos companheiros meus,
Crudelíssimos tiranos,
Desde o meu nascimento,
Poucos decênios atrás.
Esses objetos são velhos companheiros,
Onipotentes ditadores,
Do gênero humano,
Há muitos séculos e milênios.
Haverá esperança de que eu possa
Realizar a minha libertação?
Que eu possa viver, aqui na terra,
Sem esses objetos escravizantes?
Sem esses queridos "meus"?
Sem esses idolatrados fetiches?...
Não! ninguém pode desfazer-se desses ídolos
E continuar a viver.
Já compreendi que iniciação
Não é algo que eu possa adicionar
A minha vida horizontal,
Como um belo enfeite,
Como um colar de pérolas.
Compreendi que iniciação
A morte total desta vida
E algo inédito e inaudito,
Até agora vivida...
Iniciação não é continuação
De algo preexistente
Não!
É o fim de tudo que foi e é
E o início de tudo que deve ser...
Iniciação é algo virgem,
Um novo "fiat lux" creador.
Não é remendo novo em roupa velha,
Não é vinho recente em odres gastos
Não!
Iniciação é morte total
Do "homem velho"
E ressurreição integral
Do "homem novo".
Nem um átomo da bagagem do ego
Passa para além da fronteira.
Porque o ego só conhece o que é "dele"
E ignora o que é "ele".
O meu verdadeiro
Eu nada sabe
Desse mundo dos meus,
Desses pequenos e grandes nadas
Que parecem ser algo.
Iniciação é verdade suprema,
Incompatível com a menor das ilusões.
Ergue-te, pois, sobre asas levíssimas,
Meu grande Eu divino,
Meu átomo crístico!
E lá das excelsas alturas
Dominarás todos os "meus",
Sem seres por eles dominado...
- Nota de Wagner Borges: Esse texto foi selecionado daquele que é considerado o melhor trabalho de Rohden: “Escalando o Himalaia”. Nesse livro o autor se revela por inteiro, de coração aberto, totalmente entregue ao leitor. Em cada texto dele emerge a voz dos iniciados que se entregaram integralmente ao Grande Arquiteto Do Universo, Senhor de todas as iniciações, Hierofante Maior dos hierofantes, Luz das luzes.
Mais do que evidenciar o Rohden filósofo, os textos desse livro evidenciam o Rohden de dentro, iniciado e alpinista do espírito, mestre das escaladas no Himalaia de dentro, que, com grande inspiração leva o leitor a profundas reflexões sobre si mesmo e a vida.
Fica aqui a sugestão de leitura desse livro do grande Huberto Rohden, verdadeiro bálsamo na inteligência e no coração e pérola literária permeada pela inspiração dos iniciados nas artes do espírito.
Rohden, meu velho, muito obrigado por tudo o que venho aprendendo em seus livros, e também pelas experiências espirituais que você vem me propiciando ao longo dos anos. Como você sempre disse: “Só quem é guiado é que pode guiar alguém.”
Então, que Deus nos guie, para que guiemos nossas vidas, nossos pensamentos, nossos sentimentos, nossas energias, nossos filhos, nossos amigos e a nós mesmos, na direção daquelas vibrações do discernimento e da luz.
Sim, meu velho, é o Grande Anônimo que nos guia.
Que seja feita a vontade Dele, e não a do nosso ego.
Valeu, Rohden!
- Nota:
* Sobre Huberto Rohden, favor ver sua coluna no site do IPPB, no seguinte endereço específico:
NÃO SE PERCA!
- Por Frank -
Ele caiu nas artimanhas da matéria e se perdeu nas sensações.
E, quando percebeu, “comeu o pão que o diabo lhe deu”.
Porém, quando há vontade, sempre aparece a saída - e ele acabou se recuperando. Mas teve que pagar o preço de quem pôe tudo a perder em nome do prazer.
Teve que recomeçar, mesmo sabendo que estava prestes a alcançar o topo.
O lado bom é que, agora, ele já reconhece os sinais do excesso.
E, toda vez que fica perto de perder novamente o jogo, ele respira fundo...
E dá a volta... E segue.
São Paulo, 28 de julho de 2011.
- Nota de Wagner Borges: Frank é o pseudônimo do nosso amigo Francisco de Oliveira, participante do grupo de estudos do IPPB e da lista Voadores. Depois de vários anos morando em Londres, ele voltou a residir em São Paulo, em fevereiro de 2005.
Ele escreve textos muito inspirados e nos autorizou a postagem desses escritos.
Há diversos textos dele postados em sua coluna da revista online de nosso site e em nossa seção de textos periódicos, em meio aos diversos textos já enviados anteriormente. www.ippb.org.br – Outros textos podem ser acessados diretamente em seu blog na Internet: http://cronicasdofrank.blogspot.com
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