Sim, hoje é o dia
dos namorados!
A natureza do enamoramento possui uma vasta informação. Ela implica ultrapassar territórios de olhares, encontrar
nossa matilha de gestos dos mais sutis ao encontro do outro, ocupar um espaço em
um corpo que ainda nem sequer percebeu seu gesto e até tornar-se independente
dos dons e das limitações desse corpo.
Certamente, estar
consciente, alerta,recorrer aos poderes do enamoramento e da intuição inata aos
seres, adequar-se aos próprios ciclos do tempo, descobrir aquilo a que
pertencemos, despertar com carinho o desejo no outro e manter o máximo
de consciência possível é o que não é fácil no campo magnético da
atração do amor.
Mas se vocês não estiverem apaixonados, não economizem mais tempo e comecem a se ligar. Pelo menos se ainda estiverem naquela rota de não
atravessar o rio dos
românticos e amorosos, ao menos envie meu artigo a um amigo ou aquela amiga
especial.
Não custa nada. Haverá alguém que irá te agradecer. Sim, eu sei que as novas
tecnologias de namoros virtuais não são tão marcantes quanto o macro das
necessidades românticas humanas. Certamente, pessoas são feitas para serem
conhecidas e desafiadas ao encontro.
De qualquer maneira, meus hábitos são curiosos e hoje acordei querendo saber quem
inventou esse dia dos namorados. Imaginei logo que só poderia ter começado por
algum sujeito muito apaixonado.
Agora, por favorzinho, levantem esse olhar e abram bem esses ouvidos, pois quando
pesquisei a origem desse dia descobri inúmeras versões sobre o tema.
Fui logo dando de cara com os romanos que realizavam um festejo denominado Lupercália. Que nome nada poético para o dia.
Pois é, mas este nome veio em homenagem ao Deus Lupercus. O tal Deus era invocado para
os meninos e meninas que colocassem seus nomes e pedidos de amor escritos em
pedacinhos de papel. Depois tudo era colocado em vidrinhos cheios de perfumes.
Isso está parecendo simpatia de romano. Frascos? È isso mesmo, pois cada rapaz
escolhia o seu papel e a menina escolhida seria sua namorada até se casarem.
E no Brasil?
Aqui temos a versão do Santo Antônio que é o santo casamenteiro das bonitas festas juninas no nosso Nordeste. Esse santo passa a ser o meio, a
mensagem e a audiência dos casais que querem se firmar nesse dia. Ele é
quase o McLuhan dos
apelos de comunicação entre os casais. Bem, eu não cheguei a entrevistar o
Santo Antônio, mas penso que a idéia funciona tão bem que ele cativou muitos
comerciantes. E o que esse dia vende e rende não é brincadeira. Gente, vende
demais!
Mas agora olho fixo em minha pergunta.
E o amor pega?
Eu vou ficar aguardando as respostas de vocês. Afinal o meio é a mensagem e eu
estou inteiramente devotada ao sucesso de todos aqui e ainda quando o assunto é
amor sou a maior torcedora por qualidade total nesse assunto. Haja qualidade na
vida de vocês.
Mas
senta de novo que eu vou falar tudinho: falo de qualidade e alinhamentos de
seus sonhos com suas realidades.
Falo
do sentimento mais humano e impressionante que atinge muita gente e não
determina idade, tempo, cor, tamanho ou modelos
Desde a invenção da gripe
planeta. Até
que todos ficassem meio enamorados e notáveis arrebatadores de corações.
Realmente
isso seria um modelo de qualidade total. E com certeza não teríamos que tolerar
um nariz promovendo as chatas nebulizações. Vamos, peguem logo essa gripe.
Contagiem-se desse sentimento. Concebam as mais fantásticas viroses do
amor. Será a maior alegria e o maior
provocador de mudanças em suas vidas. Olhem o amor como quem olha uma formiga
calmamente, como quem olha o sol estando louco pra ver a lua.
Certamente,
seja um surpreendedor desse dia e não fique se lamentando da dor que lhe beijou
ou se foi no passado.
Sim
fique ágil e movimente-se para recomeçar o seu reamar. O amor é seu cliente.
Atenda-o bem. Trate-o bem. Agrade com rosas, todas as rosas do seu jardim como
faz o beija-flor todo dia.
Mergulhe
no tempo do presente. O amor varia, mas pede sua manutenção e que vá além desse
dia dos namorados.
Então, toque no porto de sua alma agora. Esqueça os mares gelados de ontem. Veja o mar que ondula o mundo; veja a frestinha que se abre. Ela um dia
será porta pra vocês! Continue reverberando até que alguém
entre no seu vaso de cristal. Sim, cristais são finos e delicados.
Mas alguém poderá segurar como se fora o melhor cristal de
sua vida. O cristal é seu coração que aparece de manhã, de tarde, de noite, nos
seus sonhos, toda a hora o coração pede cuidados e lembranças cristalinas. Não
se esqueçam disso.
“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.” (Em Coríntios 13;13)
Feliz Dia dos Namorados,
Beijos oceânicos,
Cristina Guedes
Olhem como o ator Clint Eastwood olhou, ao dirigir em 1995 aquele incrivel
filme de sensibilidade, As Pontes de Madison (The Bridge of Madison
County). O filme trata da profundidade do amor rendendo a rara alma
humana de beleza. A história é imprevisivel, mas tratada com coragem
pelo roteiro. E conta a vida de Robert Kincaid (Clint Eastwood) um
fotógrafo profissional que é contratado para tirar fotos das belas
pontes do condado de Madison. Perdido ele acaba pedindo informações à
Francesca (Meryl Streep), que é uma dona de casa, casada há vinte anos
e com dois filhos adolescentes, eles acabam tendo um romance
inesquecível e que jamais a pequena cidade poderia saber. Nessa
atmosfera humana Clint e Meryl emocionam com toda a magia de suas
interpretações. Quem não viu esse filme aproveite a dica.
O amor é seu cliente. Atenda-o bem. Trate-o bem. Agrade com rosas, todas
as rosas do seu jardim como faz o beija-flor todo dia. Mergulhe no
tempo do presente.
Então, visite a Madison ponte de sua alma agora. Não se esqueçam disso.
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