RELIGIÃO UMBANDA

Na Umbanda não há preconceitos nem orgulho. Aprendemos com quem mais sabe e ensinamos aqueles que sabem menos.

“A maior de todas as ignorâncias é rejeitar uma coisa sobre a qual você nada sabe." (H. Jackson Brownk)


Nenhum mistério resiste à fragilidade da luz.Conhecer a Umbanda é conhecer a simplicidade do Universo.

A Umbanda crê num Ser Supremo, o Deus único criador de todas as religiões monoteístas. Os Sete Orixas são emanações da Divindade, como todos os seres criados.

O propósito maior dos seres criados é a Evolução, o progresso rumo à Luz Divina. Isso se dá por meio das vidas sucessivas, a Lei da Reencarnação, o caminho do aperfeiçoamento.

Existe uma Lei de Justiça Universal que determina, a cada um, colher o fruto de suas ações, e que é conhecida como Lei de Ação e Reação.

A Umbanda se rege pela Lei da Fraternidade Universal: todos os seres são irmãos por terem a mesma origem, e a cada um devemos fazer o que gostaríamos que a nós fosse feito.

A Umbanda possui uma identidade própria e não se confunde com outras religiões ou cultos, embora a todos respeite fraternalmente, partilhando alguns princípios com muitos deles

A Umbanda está a serviço da Lei Divina, e só visa ao Bem. Qualquer ação que não respeite o livre-arbítrio das criaturas, que implique em malefício ou prejuízo de alguém, ou se utilize de magia negativa, não é Umbanda.

A Umbanda não realiza, em qualquer hipótese, o sacrifício ritualístico de animais, nem utiliza quaisquer elementos destes em ritos, oferendas ou trabalhos.

A Umbanda não preceitua a colocação de despachos ou oferendas em esquinas urbanas, e sua reverência às Forcas da Natureza implica em preservação e respeito a todos os ambientes naturais da Terra.

Todo o serviço da Umbanda é de caridade, jamais cobrando ou aceitando retribuição de qualquer espécie por atendimento, consultas ou trabalhos mediúnicos. Quem cobra por serviço espiritual não é umbandista.

"Tudo melhora por fora para quem cresce por dentro."

O que a Umbanda tem a oferecer?


Hoje em dia, quando falamos em religião, os questionamentos são diversos. A principal questão levantada refere-se à função da mesma nesse início de milênio.
Tentaremos nesse texto, de forma panorâmica, levantar e propor algumas reflexões a esse respeito, tendo como foco do nosso estudo a Umbanda.

O que a religião e, mais especificamente, a religião de Umbanda, pode oferecer a uma sociedade pós-moderna como a nossa? Como ela pode contribuir junto ao ser
humano em sua busca por paz interior, desenvolvimento pessoal e auto-realização?
Quais são suas contribuições ou posições nos aspectos sociais, em relação aos
grandes problemas, paradoxos e dúvidas, que surgem na humanidade contemporânea?
Existe uma ponte entre Umbanda e ciência (?) _ algo indispensável e extremamente útil, nos dias de hoje, a estruturação de uma espiritualidade sadia.

O principal ponto de atuação de uma religião está nos aspectos subjetivos do “eu”. Antigamente, a religião estava diretamente ligada à lei, aos controles morais e definição de padrões étnicos de uma sociedade _ vide os dez mandamentos
e seu caráter legislativo, por exemplo. Hoje, mais que um padrão de comportamento, a religião deve procurar proporcionar “ferramentas reflexivas” ou
“direções” para as questões existenciais que afligem o ser humano. Em relação a isso, acreditamos ser riquíssimo o potencial de contribuição do universo umbandista, mas, para tanto, necessitamos que muitas questões, aspectos e
interfaces entre espiritualidade umbandista e outras religiões e ciência sejam desenvolvidos, contribuindo de forma efetiva para que a religião concretize um pensamento profundo e integral em relação ao ser humano, assumindo de vez uma
postura atual e vanguardista dentro do pensamento religioso. Entre essas questões, podemos citar:

_ Um estudo aprofundado dos rituais umbandistas, não apenas em seus aspectos “magísticos”, mas também em seus sentidos culturais, psíquicos e sociais. Como uma gira de Umbanda, através de seus ritos, cantos e danças, envolve-se com o
inconsciente das pessoas? Como podem colaborar para trabalhar aspectos “primitivos” tão reprimidos em uma sociedade pós-moderna como a nossa? Como os
ritos ganham um significado coletivo, e quais são esses significados? Grandes contribuições a sociologia e a antropologia podem dar à Umbanda.

_ Uma ponte entre as ciências da mente – como a psicanálise, psicologia – e a mediunidade, utilizando-se da última também como uma forma de explorar e conhecer o inconsciente humano. Mais do que isso, os aspectos psicoterápicos de
uma gira de Umbanda e suas manifestações tão míticas-arquetípicas. Ou será que nunca perceberemos como uma gira de “erê”, por exemplo, além do trabalho espiritual realizado, muitas vezes funciona como uma sessão de psicoterapia em
grupo?

_ A mediunidade como prática de autoconhecimento e porta para momentâneos estados alterados de consciência que contribuem para o vislumbre e o alcance permanente de estágios de consciência superiores. Além disso, por que não a
prática meditativa dentro da Umbanda (?) _ prática essa tão difundida pelas religiões orientais e que pesquisas recentes dentro da neurociência demonstram de forma inequívoca seus benefícios em relação à saúde física, emocional e
mental.

_ Uma proposta bem fundamentada de integração de corpo-mente-espírito.
Contribuição muito importante tanto em relação ao bem estar do indivíduo, como também dentro da medicina, visto que a OMS (Organização Mundial da Saúde) hoje admite que as doenças tenham como causas uma série de fatores dentro de um paradigma bio-psíquico-social caminhando para uma visão ainda mais holística, uma visão bio-psíquico-sócio-espiritual.

_ O estudo comparativo entre religiões, com uma proposta de tolerância e respeito as mais diversas tradições. Por seu caráter sincrético, heterodoxo e anti-fundamentalista, a Umbanda tem um exemplo prático de paz as inúmeras
questões de conflitos étnico-religiosos que existem ao redor do mundo.

_ A liberdade de pensamento e de vida que a Umbanda dá as pessoas também deveria ser mais difundido, visto que isso se adapta muito bem ao modelo de espiritualidade que surge como tendência nesse começo de século XXI. Parece-nos
que a Umbanda há muito tempo deixou de lado a velha ortodoxia religiosa de “um
único pastor e único rebanho”, para uma visão heterodoxa de se pensar espiritualidade, onde ela assume diversas formas de acordo com o estágio de desenvolvimento consciencial de cada pessoa, o que vem de encontro – por exemplo
– com as idéias universalistas de Swami Vivekananda e seu discurso de “uma Verdade/Religião própria para cada pessoa na Terra”. E a Umbanda, assim como
muitas outras religiões, pode sim desenvolver essa multiplicidade na unidade.

_ O resgate do sagrado na natureza e o respeito ao planeta como um grande organismo vivo. Na antiga tradição yorubana tínhamos um Orixá chamado Onilé, que representava a Terra planeta, a mãe Terra. Mesmo que seu culto não tenha se
preservado, tanto nos candomblés atuais como na Umbanda, através de seus outros “irmãos” Orixás, o culto a natureza é preservado e, em uma época crítica em
termos ecológicos, a visão sagrada do planeta, dos mares, dos rios, das matas, dos animais, etc - ganha uma importância ideológica muito grande e dota a espiritualidade umbandista de uma consciência ecológica necessária.

_ O desenvolvimento de uma mística dentro da Umbanda, onde elementos pré-pessoais como os mitos e o pensamento mágico-animista, possam ser trabalhados dentro da racionalidade, levando até mesmo ao desenvolvimento de
aspectos transpessoais, transracionais e trans-éticos dentro da religião. A identificação do médium em transe com o Todo através do Orixá, a trans-ética que deve reger os trabalhos magísticos de Umbanda, os insights e a lucidez
verdadeira que levam a mente para picos além da razão e do alcance da linguagem, o fim da ilusão dualista para uma real compreensão monista através da iluminação, são exemplos de aspectos transpessoais que podem ser (e faltam ser)
desenvolvidos dentro da religião.

_ Os aspectos culturais, afinal Orixá é cultura, as entidades de Umbanda são cultura o sincretismo umbandista é cultura. Umbanda é cultura e é triste perceber o descaso, seja de pessoas não adeptas, como de umbandistas, que
simplesmente não compreendem a importância cultural da Umbanda e da herança afro-indígena na construção de uma identidade nacional. A arte em suas mais
variadas expressões tem na Umbanda um rico universo de inspiração. Cabe a ela apoiar e desenvolver mais aspectos de sua arte sacra.

Essas são, ao nosso entendimento, algumas das “questões-desafios” que a Umbanda tem pela frente, principalmente por ser uma religião nova, estabelecendo-se em um mundo extremamente multifacetado como o nosso. Muito mais
poderia e com certeza deve ser discutido e desenvolvido dentro dela.

Apenas por essa introdução já se pode perceber a complexidade da questão e como é impossível ter uma resposta definitiva a respeito de tudo isso. Muitos
podem achar que o que aqui foi dito esteja muito distante da realidade dos terreiros. Mas acreditamos que a discussão é pertinente, principalmente devido ao centenário, onde muito mais que festas, deveríamos aproveitar esse momento
para uma maior aproximação de ideais e pessoas, além de uma sólida estruturação do pensamento umbandista. Esperamos em outros textos abordar de forma mais profunda e propor algumas idéias a respeito das questões e relações aqui
levantas. Esperamos também que outros umbandistas desenvolvam esses ou outros aspectos que acharem relevantes e caminhemos juntos em busca de uma espiritualidade sadia, integral e lúcida.

"Fernando Sepe''


SORRIA....VOCÊ ESTÁ SENDO IDENTIFICADO!!!!

Sign by Danasoft - For Backgrounds and Layouts

Que a força do Amor esteja sempre com você...



Não Acredite em Algo

Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.


terça-feira, 31 de agosto de 2010

INVEJA - UMA DOENÇA MORAL


A inveja sempre foi uma emoção sutilmente disfarçada em nossa sociedade, assumindo aspectos ignorados pela própria criatura humana. As atitudes de rivalidade, antagonismo e hostilidade dissimulam muito bem a inveja, ou seja, a própria “prepotência da competição”, que tem como origem todo um séqüito de antigas frustrações e fracassos não resolvidos e interiorizados.

O invejoso é inseguro e supersensível, irritadiço e desconfiado, observador minucioso e detetive da vida alheia até a exaustão, sempre armado e alerta contra tudo e todos. Faz o gênero de superior, quando, em realidade, se sente inferiorizado; por isso, quase sempre deixa transparecer um ar de sarcasmo e ironia em seu olhar, para ocultar dos outros seu precário contato com a felicidade.

Acreditamos que, apesar de a inveja e o ciúme possuírem definições diferentes, quase sempre não são diferenciadas ou corretamente percebidos por nós. As convenções religiosas nos ensinaram que jamais deveríamos sentir inveja, pelo fato de ela se encontrar ligada à ganância e à cobiça dos bens alheios. Em relação ao ciúme, os padrões estabeleceram que ele estaria, exclusivamente, ligado ao amor. É por isso que passamos a acreditar que ele é aceitável e perfeitamente admissível em nossas atitudes pessoais.

Analisando as origens atávicas e inatas da evolução humana, podemos afirmar que a emoção da inveja não é uma necessidade aprendida. Não foi adquirida por experiência nem por força da socialização, mas é uma reação instintiva e natural, comum a qualquer criatura do reino animal. O agrado e carinho a um cão pode provocar agressividade e irritação em outro, por despeito.

Nos adultos essas manifestações podem ser disfarçadas e transformadas em atos simulados de menosprezo ou de indiferença. Já as crianças, por serem ingênuas e naturais, mordem, batem, empurram, choram e agridem.

A inveja entre irmãos é perfeitamente normal. Em muitas ocasiões, ela surge com a chegada de um irmão recém-nascido, que passa a obter, no ambiente familiar, toda atenção e carinho. Ela vem à tona também nas comparações de toda espécie, feitas pelos amigos e parentes, sobre a aparência física privilegiada de um deles. Muitas vezes, a inveja manifesta-se em razão da forma de tratamento e relacionamento entre pais e filhos. Por mais que os pais se esforcem para tratá-los com igualdade, não o conseguem, pois cada criança é uma alma completamente diferente da outra. Em vista disso, o modo de tratar é consequentemente desigual, nem poderia ser de outra maneira, mas os filhos se sentem indignados com isso.

A emoção da inveja no adulto é produto das atitudes internas de indivíduos de idade psicológica bem inferior à idade cronológica, os quais, embora ocupem corpos desenvolvidos, são verdadeiras almas de crianças mimadas, impotentes e inseguras, que querem chamar a atenção dos maiores no lar.

O Mestre de Lyon interroga as Vozes do Céu: “Será possível e já terá existido a igualdade absoluta das riquezas?” E elas, com muita sabedoria, informam: “(…) Há, no entanto, homens que julgam ser esse o remédio aos males da sociedade (…) São sistemáticos esses tais, ou ambiciosos cheios de inveja…”

A necessidade de poder e de prestígio desmedidos que encontramos em inúmeros homens públicos nas áreas religiosa, política, profissional, esportiva, filantrópica, de lazer e outras tantas, deriva de uma “aspiração de dominar” ou de um “sentimento de onipotência”, com o que tentam contrabalançar emocionalmente o complexo de inferioridade que desenvolveram na fase infantil.

Encontramos esses indivíduos, aos quais os Espíritos se reportam na questão acima, nas lutas partidárias, em que, só aparentemente, buscam a igualdade dos “direitos humanos”, prometem a “valorização da educação”, asseguram a melhoria da “saúde da população” e a “divisão de terras e rendas”. Sem ideais alicerçados na busca sincera de uma sociedade equânime e feliz, procuram, na realidade, compensar suas emoções de inveja mal elaboradas e guardadas desde a infância, difícil e carente, vivida no mesmo ambiente de indivíduos ricos e prósperos.

Tanto é verdade que a maioria desses “defensores do povo”, quando alcança os cumes sociais e do poder, esquece-se completamente das suas propostas de justiça e igualdade.

Eis alguns sintomas interiorizados de inveja que podemos considerar como dissimulados e negados: (1) perseguições gratuitas e acusações sem lógica ou fantasiadas; (2) inclinações superlativas à elegância e ao refinamento, com aversão à grosseria; (3) insatisfação permanente, nunca se contentando com nada; (4) manifestação de temperamento teatral e pedantismo nas atitudes; (5) elogios afetados e amores declarados exageradamente; (6) animação competitiva que leva às raias da agressividade;



O caráter invejoso conduz o indivíduo a uma imitação perpétua à originalidade e criação dos outros e, como conseqüência lógica, à frustração. Isso acarreta uma sensação crônica de insatisfação, escassez, imperfeição e perda, além de estimular sempre uma crescente dor moral e prejudicar o crescimento espiritual das almas em evolução.

Se tivermos o hábito de investigar nossos comportamentos autodestrutivos e fizermos uma análise desses antecedentes históricos em nossa vida, poderemos, cada vez mais, compreender o porquê de permanecermos presos em certas áreas prejudiciais à nossa alegria de viver.

Esses comportamentos infelizes a que nos referimos não são apenas as atitudes evidentemente desastrosas, mas os diminutos atos cotidianos que podem passar como aceitáveis e completamente admissíveis. Entretanto, tais atos são os grandes perturbadores de nossa paz interior.

Muitos indivíduos não se preocupam em estudar as raízes de seus comportamentos rotineiros, porque acreditam que precisarão despender um enorme sacrifício. Sendo assim, preferem permanecer apegados aos antigos costumes, utilizando-se dos preconceitos e de crenças distorcidas, sem se darem conta de que estes são as matrizes de seus pontos vulneráveis.

Para afastar todo e qualquer anseio de transformação interior, utilizam-se de um processo psicológico denominado “racionalização” – artifício criado para desviar a atenção dos “verdadeiros motivos” das atitudes e ações – para se verem livres das “crises de consciência”, procurando assim justificar os fatos inadequados de suas vidas.

Somente alteraremos nossas atitudes doentias quando tomarmos plena consciência de que são elas as raízes de nossas perturbações emocionais e dos inúteis desgastes energéticos. É examinando nosso dia-a-dia à luz das escolhas que fizemos ou que deixamos de fazer é que veremos com clareza que somos, na atualidade, a “soma integral” de nossas opções diante da vida.

Os indivíduos que possuem o hábito da critica destrutiva estão, em verdade, dissimulando outras emoções, talvez a inveja ou mesmo o despeito. Existem posturas efetuadas tão costumeiramente e que se tornam tão imperceptíveis que poderíamos denominá-las “atitudes crônicas”.

A inveja é definida como sendo o desejo de possuir e de ser o que os outros são, podendo tornar-se uma atitude crônica na vida de uma criatura. É uma forma de cobiça, um desgosto em face da constatação da felicidade e superioridade de outrem.

Observar a criatura sendo, tendo, criando e realizando provoca uma espécie de dor no invejoso, por ele não ser, não ter, não criar e não realizar. A inveja leva, por conseqüência, à maledicência, que tem por base ressaltar os equívocos e difamar; assim é a estratégia do depreciador: “Se eu não posso subir, tento rebaixar os outros; assim, compenso meu complexo de inferioridade”.

A inveja nasce quase sempre por nos compararmos constantemente com os outros. Nessa comparação, o homem desconhece o fato de sua singularidade, possuidor de expressões íntimas completamente diferente das dos outros seres. É verdade, porém, que possuímos algumas semelhanças e características comuns com outros homens, mas, em essência, somos almas criadas em diferentes épocas pelas mãos do Criador e, por isso, passamos por experiências distintas e trazemos na própria intimidade missões peculiares.

Anormalidade, normalidade, sobre naturalidade e paranormalidade são de fato catalogações da incompreensão humana alicerçadas sobre as chamadas comparações.

A ausência do amadurecimento espiritual faz com que rotulemos, de forma humilhante e pretensiosa, os credos religiosos, a heterogeneidade das raças, os costumes de determinados povos, as tendências sexuais diferentes, os movimentos sociais inovadores, as decisões, o comportamento, o sucesso dos outros e muitas coisas ainda. Tudo isso ocorre porque não conseguimos digerir com ponderação a grandeza do processo evolutivo agindo de forma diversificada sob as leis da Natureza.

O autêntico impulso natural quer que sejamos simplesmente nós mesmos. Não faz parte dos impulsos inatos da alma humana a pretensão de nos considerarmos melhor que as outras pessoas.

O que devemos fazer é admirar-nos como somos, é respeitar nossas diferenças e reconhecer nossos valores.

O extraordinário educador Rivail questiona os Mensageiros do amor: “Os Espíritos inferiores compreendem a felicidade do justo?”. E eles respondem com notável orientação: “… isso lhes é suplício, porque compreendem que estão dela privados por sua culpa…”

A inveja é o extremo oposto da admiração. É uma ferramenta cômoda que usamos sempre que não queremos assumir a responsabilidade por nossa vida. Ela nos faz censurar e apontar as supostas falhas das pessoas, distraindo-nos a mente do necessário desenvolvimento de nossas potencialidades interiores. Em vez de nos esforçarmos para crescer e progredir, denegrimos os outros para compensar nossa indolência e ociosidade.



Não há nada a nos censurar por apreciarmos os feitos das pessoas e/ou por a eles aspirarmos; o único problema é que não podemos nos comparar e querer tomar como modelo o padrão vivencial do outro.

A inveja e a censura nascem da auto-rejeição que fazemos conosco, justamente por não acreditarmos em nossos potenciais evolutivos e por procurarmos fora de nós as explicações de como deveremos sentir, pensar, falar, fazer e agir, ora dando uma importância desmedida aos outros, ora tentando convencê-los a todo custo de nossas verdades.

Grupo de estudo" ETERNO APRENDIZ"

RECADO DOS ANJOS


Questão: você pode desenvolver sobre o perdão?

Bem amada, o perdão pode ser encarado em diferentes níveis.
Existe um perdão relativo às emoções.
Existe um perdão relativo a um ato mental.
Existe um perdão relativo a um ato real da Consciência, independentemente de qualquer pressuposição existente no emocional ou no mental.
O verdadeiro perdão é aquele que libera.
O perdão é liberação, porque o perdão permite, literalmente, desagregar uma ligação em ressonância com duas pessoas, por exemplo.

Vou tomar um exemplo, profundamente comum na humanidade em todos os tempos.
Vou tomar um exemplo específico.

Dois seres humanos se amam e, um dia, não se amam mais.
Que fazem eles?
Eles se divorciam.
Ora, se eles se divorciam, é justamente porque não se amam mais.

Naquele momento, existe certo número de ressentimentos que vão tecer, literalmente, um laço [uma relação], enquanto que eles mesmos encaram conscientemente liberar seus laços.

Ora, o que se libera, afastando uma pessoa de vista, apenas faz reforçar os ressentimentos e os laços existentes em outros níveis, conduzindo a experimentar a ‘lei de ação/reação’ de vida em vida, chamado de carma.

Assim, portanto, a dissolução de um laço social, de um laço afetivo, não se traduz absolutamente pela dissolução do laço existente ao nível consciente e Vibratório.
Isso apenas pode se realizar através do perdão.

Ainda é preciso compreender que o perdão não deve ser algo se situando, justamente, lá onde se situam os laços.
O perdão é um ato de consciência, visando liberar e livrar o outro de toda ressonância existente e fazendo com que, de um modo quase inexorável, esses seres sejam chamados a se reencontrar de vida em vida, em papéis diferentes, reproduzindo-se sem cessar na matriz.

Obviamente, hoje, o perdão que é necessário não é um perdão relacionado aos seus descendentes, ascendentes, histórias passadas, mas, bem mais, um perdão que diz respeito a você mesmo, na Coroa Radiante do Coração, visando se estabelecer na Vibração.
O perdão que não faz participar a Vibração do Coração não é perdão, mas imaginação.
O perdão real situa-se nesse nível.
Ele vai dissolver todos os laços, não pelo ato de perdão em si, mas, sobretudo, pelo ato Vibratório de destecer e de desamarrar os laços empreendidos na matriz.
Isso apenas se pode fazer pelo
acesso à Unidade.

Muitos seres expressaram-se e participaram desta noção de perdão, em uma visão extremamente mental, extremamente emocional, do que é o real perdão.
Guardem simplesmente que o perdão se situa além do aspecto meramente simbólico, além do aspecto meramente emocional ou meramente mental.
Ele é um ato consciente Vibratório, visando desconstruir e desamarrar um laço que, frequentemente, existe de vida em vida.

Cada um experimentando, através desse laço indissolúvel, algumas posições, fazendo com que um dia, aquele que foi seu algoz será um dia sua mãe.

Isso dito, é preciso relativizar pelo fato de que a matriz chega a seu termo.
Hoje, o perdão essencial consiste em queimar, em você, por intermédio da Luz Vibral, tudo o que o liga à ilusão.

É preciso também encarar sua consciência que se libera, sem qualquer ressentimento, com relação aos seres que não evoluem na mesma Luz Vibral.

Convém, nesse nível, deixá-los livres para permanecerem no livre arbítrio, no ressentimento, se tal é o desejo deles.
Basta, de fato,
que um dos dois seres na relação cármica ou em ressonância de ligação, desperte seu Corpo de Existência, para que o conjunto de ligações existentes para esta pessoa se dissolva por si.

Não é portanto necessário que a outra pessoa incriminada ou a outra situação realize esse perdão.

Em suma, você detém em você, por intermédio da Vibração do Coração, o conjunto de possibilidades de perdão.
***

Questão: você pode desenvolver sobre o orgulho espiritual e suas armadilhas?

Bem amada, o orgulho, no sentido espiritual, pode tomar diferentes faces, diferentes facetas, diferentes apresentações.

O que, hoje, é o mais presente em seu mundo, corresponde à identificação de um ‘princípio causal’, certamente inscrito em seu DNA.

Assim, efetivamente, é muito provável que você já tenha encontrado seres que fingem ser isso ou aquilo.
Fingindo ser tal pessoa ou tal outra pessoa, esses seres se afastam do que eles são realmente.
Porque o que você é, é de toda Eternidade, e não tem que ser referenciado relativamente a uma história ou com relação a um passado, porque isso desequilibra seu sistema, para as pessoas que o afirmam.

Afirmando então, por orgulho espiritual, esta identificação com um ser elevado, realmente e em Verdade, há despolarização desse sistema ao nível do passado.
Há, portanto, afastamento do instante presente.

O orgulho espiritual está também frequentemente presente sob forma de falsa humildade, em que o ser vai afirmar uma espiritualidade para aceder a certo número de privilégios, considerando que estes vão permitir encontrar um sentido para sua vida, na matriz.
Aí se situa a armadilha a mais importante do ego espiritual, que é fazê-los crer que a Luz Vibral será destinada a estabelecê-los na Alegria, nesse mundo.

Vocês aí estão, pelo momento, nesse mundo, e a Alegria lhes permite atravessar o que é para atravessar, de maneira muito mais simples e leve que o que seria, se vocês não estivessem centrados na Vibração do Coração.

O orgulho espiritual pode, enfim, tomar aspectos geralmente escondidos, em relação com a vontade de trazer, para o ego, tudo o que é vivido no plano Vibratório.
Nesse sentido, eu já falei do ‘abandono do ego’, que nada tem a ver com o ego espiritual, mas, bem mais, o abandono do ego em total consciência, para aceder à Existência.

O orgulho espiritual, enfim, é aquele que quer se identificar, dentro de uma falsa humildade, para seguir um caminho específico, querendo, assim, imitar uma entidade, uma Consciência e afastando-se, por aí mesmo, de seu próprio caminho.

Eis, então, as formas as mais comuns do que é observado, de orgulho espiritual, que, eu a lembro, não pode existir a partir de que a Coroa Radiante do Coração se instale em você, pelo princípio de abandono à Luz.
***

Questão: nossos Anjos Guardiões foram também presos por esta falsa verdade?

Bem amada, tudo depende do que é um Anjo Guardião, no plano Vibratório.

Alguns Anjos Guardiões são, efetivamente, seres presos na matriz.
Alguns Anjos Guardiões situam-se ao nível das esferas Unificadas, vindos, por intermédio de certo número de canais de comunicação, como eu o faço no interior desse canal, conectar as pessoas que são guardadas na matriz.

Assim, portanto, os Anjos Guardiões não são uma categoria específica de Anjo, mas sim, uma categoria de entidades, cujo cargo é, efetivamente, velar, mesmo na matriz, como no exterior da matriz, para que certo número de coisas não vá demasiado longe, num sentido como no outro.
***

Questão: alguns desses guardiões tentaram nos livrar da matriz?

Isso foi impossível, bem amada.
Até o estabelecimento da vinda da Luz, por intermédio de seu primeiro componente, chamado de Espírito Santo, ocorrida quando do primeiro portal galáctico no mês de agosto de 1984, era estritamente impossível sair da matriz.
***

Questão: a falsificação foi permitida pela Fonte? Qual é a utilidade para a humanidade?

Bem amado, foi, efetivamente, num primeiro tempo, permitida pela Fonte, porque o Arcanjo Lúcifer e os Arcontes propuseram um princípio de compressão da Luz, conduzindo pra uma estrutura de carbono alterada – como as que tinham sido criadas por Maria, de modo original – cujo objetivo primeiro teria sido o de fazer ressoar, ainda mais, a Luz.

Ora, é exatamente o inverso o que se produziu.
A partir daquele momento, as forças da Luz autêntica não cessaram de querer restabelecer a Verdade e a Unidade nas matrizes de carbono.

Em resumo, pode-se portanto dizer que isso estritamente não teve qualquer sentido.

Assim como eu já o disse, não existe qualquer evolução na matriz, contrariamente ao que vários ensinamentos tentaram fazê-los crer.
***

Questão: há algo de importante que não tenha sido falsificado?

O Coração e a gota de imortalidade que foram mantidos em atividade pelo sacrifício dos Elohim, ocorrido quando do Concílio de Alta, na Criação de Atlântida, em 50.721 antes de Cristo.

Cada ciclo, certo número de entidades, vindas de Dimensões as mais elevadas, se deixam prender, voluntariamente, na matriz, a fim de não perder a herança de Luz e da Vibração.

A única coisa não falsificada, hoje, nesta matriz, são vocês mesmos.
O que vocês são, justamente, na Coroa Radiante do Coração.
Todo o resto é apenas falsificação e entrave para sua liberação.
***

Questão: a morte do mental e a morte do ego são a mesma coisa?

Bem amado, o mental é um dos componentes do ego, mas não é a totalidade do ego.

O ego é o resultante de condicionamentos, de crenças, de ilusões, de certo número de laços existentes que unem o ego à matriz, seja através de pessoas, de situações, de lugares ou ainda de Energias, no sentido o mais amplo.

O ego é, portanto, constituído da consciência do «eu», dentro, não do si, mas dos jogos existentes na dualidade, entre uns e outros, da interação permanente que existe entre as Energias da Sombra e da Luz, tanto manifestadas em você como no exterior de você, como no conjunto de relações e de tomadas de poder, ou de entregas de poder, existentes na vida que você leva, qualquer que seja.

O ego é, portanto, constituído de um conjunto de coisas.
O mental é um dos elementos do ego, mas não é sua totalidade.
***

Questão: sabendo que há duas Coroas da cabeça, a primeira seria as duas Estrelas de Maria e a segunda, é o que?

Bem amada, as duas Coroas são centradas sobre o ponto central, chamado de Bindu, em relação com o Vajra ou Fonte de Cristal, como eu disse, e como foi anunciado, ao Veículo ascensional Merkabah.

A Coroa na Coroa é constituída, justamente, do que é chamado de quatro Hayot Ha Kodesh ou os quatro elementos fundamentais.
Ela é a Coroa no interior da Coroa.

Há, portanto, nesta Coroa, que é a imagem, eu a lembro, do chacra do Coração, na Coroa Radiante da cabeça, a ativação e a colocação em serviço dos quatro elementos ou quatro Hayot Ha Kodesh - Espírito do Fogo, Espírito da Água, Espírito da Terra, Espírito do Ar -, que, quando estão conjugados às 12 Estrelas de Maria, permitem-lhe resgatar o
quinto elemento ou éter, através da Merkabah ou Veículo Ascensional.
***

Questão: essas duas Coroas giram no mesmo sentido?

Bem amada, é muito difícil assimilar os movimentos, porque eles são múltiplos.

Não existe um único sentido de rotação na Coroa Radiante do Coração e na Coroa Radiante da cabeça.

De fato, a rotação de uma Coroa Radiante não é a rotação de um chacra, que se faz no sentido dos ponteiros de um relógio.

Nesta Coroa Radiante existe certo número de circuitos, alguns sendo no sentido horário e outros no sentido anti-horário.

Existem muito numerosos, ilustrando o que é chamado, em linguagem figurada, de ‘24 fios de Luz’ da alma em encarnação.
Esses fios giram, alguns num sentido e outros em outro sentido.

Os ‘24 fios de Luz’ são representados no momento em que a alma se encarna vinda da matriz astral e penetrando na matriz manifestada desse mundo, quando a alma emite, literalmente, certo número de fios de Luz para ancorar a alma na manifestação.

São esses ‘24 fios de Luz’ da alma que giram, não mais desta vez no que é chamado de Gota vermelha e Gota branca, mas, diretamente, na Coroa Radiante da cabeça e do Coração.
***

Questão: o abandono à Luz não leva automaticamente à morte do ego?

Bem amada, se houvesse morte do ego, você não estaria mais aqui.

Assim, portanto, o ego é mantido de diferentes modos, a fim de que você persista e permaneça nesse mundo, para ali ancorar e ali semear a Luz.

O abandono à Luz é já um ato importante mesmo no ego.
Mas o abandono do ego ocorrerá, de maneira definitiva, no momento final de sua Presença nesta Dimensão.

Há, portanto, necessariamente, ainda, um ego.

A diferença fundamental é que, quando você está na Existência, seja em Vibração, em Verdade, de seu corpo de Existência, quando você volta nesta matriz, o ego está totalmente submisso à vontade da Existência.
O Supramental submete inteiramente o mental.

Assim, o que constituía o ego (as emoções, as crenças, o mental, certo número de comportamentos na ilusão) permanece, mas não são mais proeminentes, não estão mais na dianteira da cena porque, naquele momento, é a Vibração da Unidade que se estabelece no ego.

Mas o ego apenas morrerá, em definitivo, no instante final de sua Presença nesse mundo.
Isso necessita uma preparação.

Do mesmo modo que a ignição da Coroa Radiante do Coração se fez, para muitos dentre os humanos – que seguiram os Casamentos Celestes ou que têm, agora e já, vivido o primeiro portal galáctico, há quase 30 anos – devem viver, hoje, esse processo.

Houve, portanto, uma preparação extremamente longa.
A última preparação, a que vocês vivem, não durará mais de um ano.
***

Questão: o gênero, masculino ou feminino, do indivíduo em 3D, determina a polaridade?

Bem amada, absolutamente não.
Existe certo número de almas, que tomaram encarnações extensivas na matriz, sob forma masculina e sendo, ao nível de sua alma e de seu Espírito, de polaridade feminina, e vice-versa.

Não há, portanto, acordo, concordância Vibratória, existente entre sua polaridade sexual, nesse mundo, e a polaridade de seu Espírito nos mundos da Existência.

Não procure, tampouco, encontrar uma correlação entre certo número de características chamadas de energia feminina na ilusão e de energia feminina existente na Existência, mesmo se encontre, efetivamente, certo número de arquétipos comuns.

Assim, portanto, a Força Criadora está ligada, diretamente, às entidades femininas e não às masculinas.
***


Não temos mais perguntas.
***

Bem amados, eu constato que não houve questões concernentes aos fatos históricos.
E eu agradeço.

Isso prova, de modo claro, mesmo se não está ainda evidente para vocês, que vocês assimilaram que para nada serve julgar o passado, que o passado é letra morta.
Que convém por vezes compreender as ações, mesmo de sua Presença, como fator limitante.
Isso existe, obviamente, em sua própria história.
Por exemplo, condicionamentos existentes naqueles que vocês chamaram de seus pais e que os fecham, literalmente, através de certo número de faltas ou de injunções, nos modos de funcionamento que podem, hoje, parecer-lhes limitantes, e que o são, realmente.

Esse mesmo processo está em obra ao nível coletivo.

Era portanto importante, aos nossos olhos, que vocês tomassem cada vez mais consciência, a fim de não somente iluminar o que, em vocês, está ainda presente, mas, iluminar também, como Semeadores da Luz e Ancoradores da Luz, as zonas de Sombra existentes na própria matriz, porque, na matriz, existem, como o sabem, ainda zonas que são, de algum modo, ao abrigo desta falsificação.

Isso lhes foi exprimido, em particular no que existe na natureza e em alguns povos ali existentes.
É tanto mais verdadeiro que a maioria dos condicionamentos, vocês compreenderam, no coletivo, vem diretamente da história, vem diretamente do que vocês chamam de sociedade, em seu sentido o mais amplo.
E que a Luz, a revelação da Luz, pela Vibração do Coração, dentro do que vocês são, deve levá-los a estarem lúcidos sobre as regras de funcionamento sociais, afetivas, tais como elas existem nos diferentes mundos em que vocês convivem ainda.
Não para extraírem-se e excluírem-se, mas, sim, para estarem lúcidos dos prós e contras do que vocês chamam de sociedade e suas relações sociais, interpessoais, e, mesmo, afetivas.

Isso participará grandemente para sua liberação, para sua leveza e para sua Coroa Radiante do Coração.
Mesmo se, para o momento, para muitos de vocês, vocês estejam ainda submissos às leis da matriz, convém vê-las pelo que elas são, como fator limitante.

Esta lucidez permitindo, no momento vindo – esse momento situando-se entre o Anúncio de Maria e o seu próprio Despertar às três últimas Chaves, quando vocês não poderão mais funcionar no que é falsificado – naquele momento, a hora terá bem avançado para a resolução final.

Não haverá, portanto, que se inquietar por qualquer insuficiência ou qualquer falta do que quer que seja.

Lembrem-se que a Luz é Inteligente, que ela está apta a nutri-los, que ela está apta a conduzi-los, que ela está apta a curá-los, que ela está apta a preservá-los, até o momento oportuno.
************
Mensagem do Amado ARCANJO ANAEL no site francês:
10 de Agosto de 2010 (2ª. Parte)
(Publicado em 16 de Agosto de 2010)


***
Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com
Postado por Célia G.
***
Transcrição e edição: Zulma Peixinho
************

ENSINAMENTOS DA CABALA



Luz Brilhante

Quanto maior for o desafio que você encara na vida, mais espiritualmente
desenvolvido você se tornará se você prevalecer em cima do obstáculo.

Pois se trata de esforço, e não de conquista.
Como os cabalistas colocam:

"Não há luz tão brilhante quanto aqueles que conseguem emergir da escuridão."
-O Zohar

Dê sempre o seu melhor e saiba que não importa quão escuras as coisas aparentam
estar, existe uma grande Luz esperando para ser revelada.

Por: Yehuda Berg

Uma Cosmogenese Umbandista


Uma Cosmogenese Umbandista
Por Rubens Saraceni

A Umbanda é uma renovação do tradicional culto às divindades africanas, englobados na classificação “cultos das nações” porque cada povo possuía sua religião própria, com seus ritos específicos, mas que mantinham uma analogia muito grande, tanto na preparação sacerdotal quanto organizacional de seus panteões divinos.
Com o passar dos anos o Panteão Nagô dos povos nigerianos ou de língua Yorubá acabou se destacando no Brasil e se impondo sobre os demais porque os Orixás popularizaram-se com a vinda de muitos escravos nigerianos, trazidos principalmente para a Bahia a partir do final do século XVIII e inicio do século XIX.
Sua classe sacerdotal era mais organizada e destacou-se muito rapidamente e mais ainda no decorrer dos séculos XIX e XX, espalhando o Culto aos Orixás para todo o Brasil, adaptando-os conforme foi possível e procurando conservar o máximo possível do conhecimento sobre eles.
Sendo a transmissão oral a forma que possuíam para preservarem o conhecimento, muito se perdeu sobre os Orixás e só uns poucos deles tornaram-se bem conhecidos e tiveram seus Cultos tradicionais preservados desde 1780 até 1908, quando foi fundada a Umbanda por Pai Zélio de Moraes.
Assim, muitas das coisas que se sabia sobre eles dentro dos seus cultos tradicionais na Nigéria não chegaram até nós ou haviam sido adaptadas segundo foi possível.
Daí, para os primeiros umbandistas não havia muito sobre os Orixás a disposição e se um Caboclo identificava-se como de Ogum ou de Xangô, etc., os seus médiuns ficavam sem muitas informações seguras sobre esses Orixás e quase todos recorriam aos santos católicos sincretizados com eles como forma de conhecê-los.
E os santos católicos tiveram suas historias popularizada pelos umbandistas, que as passavam de mão em mão para poderem ensinar os novos médiuns, sendo que os santos sincretizados com os Orixás tornaram-se muito populares e muito cultuados no Brasil devido a compra de suas imagens para os altares umbandistas.
Esse conhecimento bem terra sobre os Orixás predominou no 1º século de existência da Umbanda, graças ao sincretismo e o que se sabia sobre os santos católicos.
Ao estudioso da Umbanda, basta consultar os livros de muitos autores umbandistas para confirmarem o que até aqui afirmamos.
Não havia um conhecimento profundo sobre os Orixás e o  que se sabia ou se escrevia sobre eles não saia desse nível terra do conhecimento.
Antes de terem se espalhado pelo mundo todo, os Orixás só haviam sido cultuados pelos povos Nagôs ou Nigerianos... e na língua Yorubá.
Mas um conhecimento novo  sobre os Orixás  começou a ser aberto por um espírito chamado “Pai Benedito de Aruanda” e ensinado por seu médium psicografo e fundador do Colégio de Umbanda Sagrada.
E isso, sem que ele fosse Teólogo ou formado em qualquer Escola Iniciatica , Esotérica ou Ocultista,  mas criando uma base para o estudo doutrinário e teológico umbandista.
 Toda religião tem sua cosmogenese ou gênese divina, que descreve para os seus seguidores a forma com Deus criou o “mundo”.
A Umbanda por ser a somatória de varias doutrinas e rituais religiosos tanto pode escolher a cosmogenese dos povos  Nagôs, quanto aos Cultos Indígenas Brasileiros, assim como pode servir-se da Judaica, incorporada pelo Cristianismo pois essas três religiões estão presentes devido a manifestação dos Caboclos e Pretos-velhos, dentro de uma moral Cristã.
Também pode recorrer à cosmogenese da ultima religião de guias espirituais  hindus, chineses, etc.
Mas sempre será uma adaptação de cosmogeneses alheias, muitas delas já extintas no plano material.
Portanto, por ser a somatória do conhecimento de espíritos doutrinados em outras religiões, a Umbanda não pode e não deve optar por  nenhuma delas porque não seria aceita por todos os umbandistas, com cada um tendo seu mentor espiritual formado por alguma das outras religiões do passado ou da atualidade.
Logo, a Umbanda tem que ter sua própria cosmogenese, genuinamente umbandista.
-         Ainda que se sirva da base Yorubana na nomenclatura do seu Panteão Divino e das qualidades dos Orixás e tudo mais, no entanto só deve preservar a “essência” desse conhecimento que nos chegou através da transmissão oral que preservou o essencial para que o culto aos Orixás se perpetuasse no tempo e servisse de ponto de partida para o surgimento de novas religiões fundamentadas neles, tal como Judaísmo preservou sua cosmogenese que posteriormente fundamentou o Cristianismo e o Islamismo, grandes religiões da atualidade, muito maiores em numero de seguidores.
Como qualquer uma das antigas cosmogeneses só agradaria um número limitado de seguidores da Umbanda, após observar a religião em seu lado material por muito tempo, os “espíritos superiores” que fundaram-na através de Pai Zelio de Morais liberaram todo um conhecimento ainda não disponível até então no plano material que fundamenta todas as suas praticas religiosas e magísticas sem, em momento algum  contradizer ou negar a essência da cosmogenese Yorubana ou Nagô.
Até porque esse não é o propósito deles e sim, é fundamentar tudo o que foi preservado e o que não chegou ao Brasil e só existe na Nigéria.
A cosmogenese disponibilizada pelos espíritos mentores da religião umbandista não se fundamenta em mitos ou lendas e sim, fundamenta-se no estudo profundo e elevadíssimo desenvolvido nas escolas espirituais existentes nos planos mais elevados dos nosso Planeta, estudo esse desenvolvido por espíritos que já não encarnam mais porque ascencionaram à 7ª faixa vibratória positiva da dimensão humana da vida e hoje atuam em beneficio da humanidade através de suas hierarquias ou correntes espirituais, que chegam até o plano material através dos guias espirituais dos médiuns umbandistas e dos protetores espirituais que todo ser encarnado possui.
Esse cosmogenese é tão abrangente que explica a religião Umbanda, todos os Orixás cultuados nela, todas as linhas de trabalhos espirituais, todas as ancestralidades dos filhos dos Orixás, todas as praticas religiosas e magísticos realizadas na Umbanda e pelos umbandistas.
Também explica as cores, o uso de colares, de fitas, de cordões, de toalhas, de flores, de pedras, de ervas, de velas, de águas, de pós, de pembas, de pontos riscados e cantados, etc.
Enfim, ela explica a existência dos seres e das coisas criadas por Deus, assim como explica porque cada pessoa, seja umbandista ou não, possui ligação com os Sagrados Orixás e deles pode servir-se, mesmo que não tenha sido iniciada na Umbanda e nada saiba sobre eles, as divindades mistérios que governam a Criação Divina.
       Alguns dos livros que  trazem esse conhecimento novo seguem abaixo:
       -Umbanda Sagrada
       -Tratado Geral de Umbanda
       -Orixás Ancestrais
       -Orixá Exu
       -Orixá Pombagira
       -Orixá Exu Mirim
       -Livro de Exu
       -Doutrina e Teologia de Umbanda
       -Teogonia de Umbanda
       -Código de Umbanda
       -Gênese de Umbanda
       -Formulário de Consagrações Umbandista
       -Iniciação à Escrita Mágica Simbólica
       -Código da Escrita Mágica Simbólica
       -Tratado de Escrita Mágica , etc ...
Todos editados pela Madras Editora.
                                                                             Pai Rubens Saraceni

domingo, 29 de agosto de 2010

AÇÃO MÁGICA E AÇÃO RELIGIOSA



Temos observado uma certa dificuldade tanto em médiuns quanto em magos sobre a diferença existente entre ação mágica e ação religiosa.
Então para esclarecer de uma vez por todas essas duvidas vou ser bem didático porque a partir desse esclarecimento creio que muitas outras duvidas serão sanadas:
Comecemos por esses pontos:
•-          -         Ação ou ato religioso é aquele onde o poder divino flui e manifesta-se de dentro para fora das pessoas necessitadas de auxilio e amparo.
•-          -         Ação ou ato mágico é aquele onde o poder divino flui de fora para dentro das pessoas necessitadas de auxilio e amparo.
Também existe uma terceira ação, que é mista ou de dupla ação e tanto age de dentro para fora quanto de fora para dentro da pessoa necessitada de auxilio e amparo e é denominada ação mágica-religiosa.
Após isso, vamos a outro ponto que deve ser esclarecido e que se refere ao duplo aspecto que tudo que existe possui e  são os seus lados interno e externo.
Esse duplo aspecto começa em Deus e alcança até a matéria.
Se não, então vejamos:
•-          -         Deus possui em si um lado ou aspecto interno inerente à Sua própria natureza divina que é impenetrável e incognoscível para nós os espíritos, uma vez que somos criação Dele, que é o nosso Divino Criador.
Sabemos que somos espíritos criados por Ele, mas não sabemos como essa geração acontece "dentro" dele, pois isso e tudo mais que existe é gerado dentro desse Seu lado interno, impenetrável, indevassável e sequer imaginável por nós de como tudo acontece.
Mas Deus possui Seu lado ou aspecto externo, lado esse que pode ser pesquisado, identificado, estudado e apreendido por nós, os espíritos criados por Ele.
Observando e estudando o lado externo de Deus descobrimos Suas ações ou atos criadores na origem de tudo.
Foi essa possibilidade de observar e estudar os aspectos ou o lado externo de Deus que levou a humanidade a descobrir a existência das Divindades e de um plano ou dimensão divina da Criação, habitado só por seres divinos, plano esse que nos é inaccessível porque somos espíritos e vivemos no plano espiritual da Criação.
A partir da constatação da existência dos dois "lados" da Criação, um interno e outro externo e da existência desse duplo aspecto em tudo o que Deus criou podemos comentar as diferenças entre ações mágicas e religiosas.
O fato é que toda a ação religiosa se realiza de "dentro para fora".
Explicando melhor, toda ação religiosa realiza-se através do lado interno da Criação e de tudo e de todos criados por Deus.
E toda ação mágica realiza-se através do lado externo da Criação e de tudo e todos criados por Deus.
Com isso entendido falta diferenciar as ações propriamente ditas para reconhecer qual é uma e qual é outra.
Vamos a alguns exemplos de ações mágicas e religiosas:
 1.      Uma pessoa vai a um centro de Umbanda e ao consultar-se com um guia espiritual, este,após ouvir com atenção os problemas ou pedidos de ajuda dela recomenda-lhe que vá até um dos pontos de forças da natureza e faça uma oferenda para determinado Orixá, pois só assim será auxiliado.
Essa é uma ação mágica porque a ajuda virá através da oferenda feita na natureza à qual o Orixá invocado ativará e desencadeará uma ou varias ações "de fora para dentro" da pessoa.
•2.      Uma pessoa vai a um centro de Umbanda e o guia consultado recomenda-lhe que comece a acender velas de determinada cor para um Orixá e depois se colocar em concentração por determinado tempo.
Essa ação é religiosa porque, durante a concentração, o Orixá firmado atuara por "dentro" da criação e por "dentro" da pessoa trabalhando o lado interno dela, desequilibrado devido alguma ação mágica negativa que a desarmonizou internamente ou devido seus próprios sentimentos negativos, que negativaram-na em um ou em alguns sentidos.
Temos aí as duas ações onde a pessoa fez duas coisas parecidas mas ao ir à natureza e fazer uma oferenda para determinado Orixá a pessoa ativou no ponto de forças dele um "campo" mágico a partir do qual será ajudada por ele.
Essa ação vem de fora (da natureza) para dentro da pessoa (sua vida), auxiliando-a  através do seu lado externo.
Já no exemplo da vela acesa consagrada para o mesmo Orixá dentro de sua casa e ficar  em concentração,  recolhimento e isolamento, essa é uma ação religiosa porque Orixá invocado tanto atuará pelo lado de dentro da criação em beneficio da pessoa quanto atuará a partir do intimo dela (o seu lado de dentro), pois só assim reequilibrará seus sentidos desequilibrados e só a partir do seu recolhimento, concentração e isolamento momentâneo poderá rearmonizar suas faculdades mentais e seu magnetismo, recalibrando seu campo magnético e reenergizando e fortalecendo seus campos vibratórios, facilmente trabalhados de dentro para fora, mas de difícil recalibragem quando a ação é de fora para dentro, já que a maioria desses desequilíbrios é interna.
Existe uma grande dificuldade em diferenciar uma ação mágica de uma religiosa, mas sempre é possível perceber as diferenças.
Vamos a mais dois exemplos:
  1. Uma pessoa vai a um centro e o Guia Espiritual recomenda-lhe que tome um banho de descarrego feito com folhas de ervas ou com flores, etc.
Essa é uma ação mágica porque o "banho" irá remover suas sobrecargas energéticas com uma ação de fóra (o banho) para dentro (o espírito da pessoa).
  1. Uma pessoa vai a um centro e o guia recomenda-lhe que faça um "amaci" na força de determinado Orixá.
No dia acertado e após certo resguardo alimentar e comportamental a pessoa volta ao centro e o dirigente dele ou um médium graduado aplica-lhe o amaci e manda que se recolha em sua casa e só retire-o da "coroa" no dia seguinte.
Essa ação é religiosa porque o amaci aplicado em seu chacra coronal ou no seu ori irá inundar seu lado interno com uma energia elemental consagrada, imantada e vibracionada pelo Orixá invocado que a manipulará através do lado de dentro da pessoa necessitada desse tipo de auxilio interno ou religioso.
•-          -         Um banho de ervas é um ato mágico.
•-          -         Um amaci de ervas é um ato religioso.
Um atua de fora para dentro e outro atua de dentro para fora, certo?
Vamos o mais um exemplo:
  1. Uma pessoa vai a um centro para receber um passe, ou seja, uma ação do Guia Espiritual para ela.
  2. O Guia vê o problema da pessoa e pega seu nome em um papel ou sua fotografia e "cruza-a" e coloca-a em seu ponto riscado ou sob os pés de uma imagem "entronada" no altar do centro, desencadeando na vida da pessoa uma ação de dentro para fora, pois tanto o seu ponto riscado esta ativado dentro do campo religioso do orixá sustentador do centro quanto todo o altar é um portal para o lado divino da Criação.  
Nos dois casos (o ponto riscado do guia e o altar) toda a ação, ainda que pareça mágica, no entanto é religiosa porque o auxilio virá diretamente do "lado de dentro" da Criação e através do Orixá sustentador do centro.
•-          -         No primeiro exemplo a pessoa recebe com o passe uma ação mágica (será descarregada e trabalhada) por fora.
•-          -         No segundo exemplo a pessoa será auxiliada por dentro e será trabalhada internamente pois o passe ou o descarrego não alcança o seu lado de dentro e sim, realiza-se em seu espírito e em seus campos vibratórios.
Só pelos exemplos que demos já têm uma idéia de como é complexos o campo religioso e o magistico.
Saibam que a Umbanda serve-se dos dois tipos de ação para auxiliar as pessoas que freqüentam, assim como aos seus médiuns, que também são auxiliados se seguirem à risca as orientações dos seus guias espirituais, que óra manda-os acender em casa ou uma vela para um determinado Orixá ou Anjo da Guarda e óra manda acende-la na natureza; ou que tome um banho de ervas, etc.
Por isso muitos a classificam como uma religião mágica, pois nela estão bem ostensivos os dois lados da Criação e os dois lados de uma mesma coisa, sendo que um lado é o religioso ou  interno e o outro lado é o magistico ou externo.
Esperamos ter fundamentado essas praticas de Umbanda, tanto as internas quanto as externas.
CASO VOCE QUEIRA, ENVIE-NOS O SEU COMENTÁRIO, DÚVIDAS OU SUGIRA UM NOVO TEMA A SER COMENTADO.
contato@colegiodeumbanda.com.br
Pai Rubens Saraceni.

MÃE TERRA



A UNIÃO FAZ A FORÇA

Vamos nos unir e orar pelo nosso planeta.

Oremos pela nossa Mãe Terra.
Saibas que a sua Mãe Terra está em ti e tu estás Nela.
Foi Ela quem te gerou e que te deu a vida.
E te deu este corpo que um dia tu lhe devolverás.
Saibas que o sangue que corre nas tuas veias.
Nasceu do sangue da tua Mãe Terra.
O sangue Dela cai das nuvens, jorra do ventre Dela.
Borbulha nos riachos das montanhas,
Flui abundantemente nos rios das planícies.
Saibas que o ar que respiras nasce da respiração da tua Mãe Terra.
O alento Dela é o azul celeste das alturas do céu
E os sussurros das folhas da floresta.
Saibas que a dureza dos teus ossos foi criada dos ossos de tua Mãe Terra.

Saibas que a maciez da tua carne nasceu da carne de tua Mãe Terra.
A luz dos teus olhos, o alcance dos teus ouvidos.
Nasceram das cores e dos sons da tua Mãe Terra.
Que te rodeiam feito as ondas do mar cercando o peixinho,

Como o ar tremelicante sustenta o pássaro.
Em verdade te digo, tu és um com tua Mãe Terra.
Ela está em ti e tu estás Nela.
Dela tu nasceste, Nela tu vives e para Ela voltará novamente.
Segue portanto as suas leis,
Pois teu alento é o alento Dela,
Teu sangue o sangue Dela,
Teus ossos os ossos Dela.
Tua carne a carne Dela.
Teus olhos e teus ouvidos são Dela também.
Aquele que encontro a paz na sua Mãe Terra.
Não morrerá jamais.
Conhece esta paz na tua mente.
Deseja esta paz ao teu coração,
Realiza esta paz com o teu corpo.


TEMPLO UMBANDISTA ESTRELA DOURADA

sábado, 28 de agosto de 2010

DEZ PASSOS PARA FAZER ESCOLHAS E TOMAR DECISÕES COM A AJUDA DOS ANJOS

Deveria mudar? Abandonar o meu emprego? Deixar o meu relacionamento?
Estas são as perguntas que freqüentemente me fazem em meu programa de rádio e em meus workshops. E não é de admirar que estejamos todos em um momento de grande mudança global e
pessoal.
Os anjos dizem que a chave para desfrutar destas mudanças é permanecerem flexíveis e manterem o seu senso de humor.
Também é útil saber que vocês não estão sozinhos e que muitas pessoas estão tendo experiências semelhantes.
As mudanças podem parecer assustadoras por causa da insegurança de fatores desconhecidos futuros (“Estarei financeiramente protegido?” “Ficarei sozinho?” “Esta mudança me tornará mais
feliz?”)
Os anjos podem ajudar porque, a partir da sua perspectiva elevada, eles podem ver os fatores e tornar as variáveis conhecidas a vocês. Os anjos não tomam a decisão por vocês, sem respeito
pelas suas escolhas e pelo seu livre arbítrio. Entretanto, eles funcionarão como assessores de confiança para ajudá-los a ver e a considerar as suas várias opções.

Para tomar decisões com a ajuda dos anjos:
1 – Mantenham a intenção de se conectar com os seus anjos
guardiães para ajuda e orientação sobre decisões que vocês
estão tentando tomar. Seus anjos estão sempre com vocês e
definitivamente eles os escutam e estão preparados para
ajudá-los. Ao manterem esta intenção, vocês lhes estão dando
permissão para intervir.
2 – Criem um espaço tranqüilo, ainda que seja apenas fechando os seus
olhos e respirando profundamente; nos momentos em que
estiverem adormecendo ou despertando; no banheiro; em um
passeio; ou ao ar livre, na natureza. A questão é estar em
um espaço onde possam ouvir mais facilmente os anjos.
3 – Pensem silenciosamente nesta pergunta aos anjos: “Quais mudanças
vocês gostariam que eu fizesse em minha vida?”
4 – Observem os sentimentos e pensamentos que chegam em resposta
a esta pergunta.
5 – Peçam silenciosamente ajuda aos anjos em alguma área específica da
vida que vocês estão considerando mudar. Abram o seu coração
aos anjos, expressando-lhes todos os seus sentimentos.
6 – Observem os sentimentos e pensamentos que chegam até vocês.
7 – Não se preocupem com questões sobre “como” os seus pedidos serão
atendidos. A mente divina infinita tem soluções e milagres
abundantes. A preocupação nunca ajuda, mas a prece, sim.
8 – Vocês terão idéias e sentimentos sobre como agir. Esta é a
orientação divina em resposta aos seus pedidos de ajuda.
Pode parecer que a ajuda não vem. Se não ouvirem ou
compreenderem a orientação, digam aos seus anjos. “Grato por
me darem sinais claros que eu reconheço facilmente e
compreendo que vocês orientam claramente as minhas ações ao
longo do caminho da alegria e da paz.”
9 – Vocês também podem usar um método que eu chamo de “Experimentem o
seu futuro”. É semelhante a experimentar roupas ou testar um
carro antes de comprá-lo. Isto é útil se vocês tiverem
várias opções para escolha. Em um lugar tranqüilo,
permitam-se imaginar que lhes foi dada a 1ª Opção. Sintam
realmente esta experiência como se ela estivesse acontecendo
agora. Então façam o mesmo com a 2ª, 3ª Opção, e assim por
diante. Comparem como cada uma lhes parece. Enquanto não
puderem conhecer todos os fatores previsíveis, vocês podem
sentir as reações do seu corpo. E o seu corpo SABE, pois ele
é uma ferramenta de adivinhação poderosamente exata. Confiem
nele!
10 – Se ainda precisarem de clareza, mantenham a intenção de
contatar o seu Eu Superior. Então lhe perguntem: “Qual
caminho me coloca na senda do meu propósito divino de vida?”
Confiem no primeiro pensamento que vier a sua mente.
Qualquer coisa que lhes aproxime do seu propósito de vida
(ainda que estejam inseguros do que exatamente isto
implica), lhes trará mais paz, harmonia e abundância.
Saibam que vocês merecem esta felicidade! Todos nós merecemos. Seu
Criador, como qualquer pai amoroso, quer o melhor para
vocês. E, quando vocês estão felizes e tranqüilos, todos nós
nos beneficiamos. Afinal, a paz do mundo ocorre quando todos
estão em paz. Ao tomarem as medidas para trazer a paz a si
mesmo, vocês fazem uma grande contribuição para a paz
mundial. Vocês se tornam um modelo de paz, inspirando outros
a fazer a jornada também.
Paz e Amor
a vocês e aos seus,
Doreen
Boletim Mensal da Terapia dos Anjos de Doreen Virtue
Doreen Virtue
2010 – Todos os Direitos Reservados

Tradução: Regina Drumond –



reginamadrumond@yahoo.com.br

PARA REFLETIR



O BRANCO E O PRETO
Se considerarmos que os conceitos dados pela física para a cor branca
e a preta veremos que a branca é uma cor que reflete todas as cores do
espectro ( ou seja,manda de volta todas as energias do espectro) e a
negra significa ausência total de cor e por isso mesmo funciona como
elemento de atração para todas as cores e energias.

Isso é inclusive provado na física pelos efeitos de absorção do
que lá é chamado de "corpo negro".

Todos os objetos negros absorvem, por exemplo calor (que é
uma outra forma de energia), muito mais facilmente que os brancos e
infinitamente melhor que os polidos que as refletem muito mais. Se
você duvidar, experimente sair de preto em um dia de bastante calor.
Depois troque a roupa para a cor branca e sinta a diferença.

Se você conseguiu acompanhar até aqui, agora vai ser fácil entender.

Objetos negros absorvem energias com muito mais facilidade
que os de qualquer outra cor.

Alegria é energia!

Bons pensamentos e desejos sinceros de sucesso geram formas
pensamento condizentes que são energias!

Todas aquelas festas e comemorações pela passagem do ano e
fé num ano que se inicia, cria nos ambientes egrégoras favoráveis que
são pura energia.

Aconteceu que, ao vestir preto, enquanto a maioria refletia as
cores brancas e portanto mandava de volta uma vasta gama de energias,
eu as absorvia, ou seja, o preto as absorvia e, por estar em
contato com minha pele, eu era o beneficiado.

A cor preta jamais deverá ser usada, pelo que expliquei acima,
em ambientes de dor (enterros, hospitais etc), porque seu usuário
fatalmente seria atuado pelas energias negativas desses locais. Em
ambientes festivos no entanto, ela pode ser usada perfeitamente por
qualquer pessoa, inclusive e até sabiamente (porque não?), por pessoas
espiritualizadas.

Você duvida? Ainda tem medo?

Você acha que o que já foi provado pela física não tem nada a
ver com as energias cósmicas e espirituais?

Você já ouviu falar em CROMOTERAPIA ?

O que você acha que aquelas "lampadazinhas" coloridas fazem
além de iluminar com cores o corpo do paciente?

Por termos falado muito e certamente ainda termos muito a falar sobre
energia, é preciso que você entenda de uma vez por todas que TUDO É
ENERGIA e que nós, seres energéticos (espiritualmente e materialmente)
estamos sempre cercados de uma infinidade de outras energias que
podemos absorver ou refletir, sempre de acordo com nossa vontade,
através da força de nossa mente.

A grande sabedoria está em se aprender a captar e absorver as energias
das
quais necessitamos. Entenda quem puder.

Uma outra particularidade da cor negra é que ela absorve melhor
energias menos densas (nem por isso mais positivas ou mais negativas:
isso depende do ambiente e da cabeça de quem usa) no período da noite,
quando muitas energias mais densas (como o próprio calor) diminuem
seus efeitos.

do livro:Umbanda sem Medo - volume I

ENSINAMENTOS DA CABALA


Fruto Amargo

Espiritualidade de lado, vamos ser honestos aqui.
Todos nós olhamos e julgamos as pessoas por suas falhas.
E muitos de nós direcionamos essa observação crítica para cima de nós mesmos, o
que é o pior de tudo.

Rav Ashlag fala desta idéia e oferece conselho que pode mudar a forma que você
vê as pessoas - e a si mesmo:

"O Criador não completou a criação no tempo da criação.
Nós encontramos em qualquer canto da realidade em nossa frente - em geral e
particular - que ela está sujeita a regras de desenvolvimento gradativo, desde o
não desenvolvido ao crescimento final.
Se, por exemplo, experimentamos o amargo em um fruto em seu início, não
consideramos isto uma falha ou defeito do fruto, porque conhecemos a razão - o
fruto ainda não completou seu processo de desenvolvimento.
Da mesma forma que o fruto passa por este processo, assim também toda a
realidade passa por este processo.”

Vamos todos lembrar então que somos “trabalhos” em um progresso gradativo.

Por: Yehuda Berg

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

QUEM SÃO OS QUIUMBAS ?


Existem casos de médiuns desavisados, não doutrinados, ignorantes e não evangelizados, que abrem as portas da sua mediunidade para a atuação de quiumbas, verdadeiros marginais do baixo astral, que tudo farão para ridicularizar não só o médium, como o terreiro, bem como a Umbanda.
Em muitas incorporações onde a entidade espiritual ora se faz presente como Guia Espiritual e ora como Guardião, ou é a presença do animismo do médium (arquétipo) ou é a presença de um quiumba.
Vamos estudar e entender a atuação dos quiumbas, para uma fácil identificação. O quiumba nada mais é do que o marginal do baixo astral, e também é considerado um tipo de obsessor.
Espíritos endurecidos e maldosos, que fazem o mal pelo simples prazer de fazer, e tudo o que é da luz e o que é do bem querem a todo custo destruir.
Esses espíritos, “quiumbas”, vivem onde conhecemos por “Umbral” onde não há ordem de espécie alguma, onde não há governantes e é cada um por si. Muitas vezes são recrutados através de propinas, pelos magos negros para que atuem em algum desafeto.Na Umbanda existe uma corrente de luz, denominada de Boiadeiros, que são especializados em desobsessão, na caça e captura desses marginais (os quiumbas os temem muito), e os trazem até nós para que através da mediunidade redentora possam ser “tratados”, ou seja, terem seu corpo energético negativo paralisado através da incorporação e serem levados para as celas prisionais das Confrarias de Umbanda, onde serão devidamente esgotados em seus mentais e futuramente se transformarão em um sofredor, e ai sim estarão prontos a serem encaminhados aos Postos de Socorros Espirituais mais avançados, pois já se libertaram através do sofrimento, de toda a maldade adquirida.
O processo que devemos realizar para evitar os nossos irmãos “quiumbas” é o mesmo da obsessão, mas, o processo para “tratá-los” é peculiar à Umbanda e cada caso é analisado particularmente pelos Guias Espirituais que utilizam diversas formas (que conhecemos como arsenal da Umbanda) para desestruturar as manifestações deletérias negativas desses nossos irmãos.
Como identificar um quiumba incorporado

O que infelizmente observamos na mediunidade de muitos é a abertura para a atuação dos verdadeiros quiumbas, se fazendo passar por Exus, Pombas Gira ou mesmo Guias Espirituais, trazendo desgraças na vida do médium e de todos que dele se acercam. Notem bem, que um quiumba, ser trevoso e inteligente, somente atuará na vida de alguém, se esta pessoa for concomitante com ele, em seus atos e em sua vida. Os afins se atraem. O médium disciplinado, doutrinado e evangelizado, jamais será repasto vivo dessas entidades. Lembre-se que o astral superior é sabedor e permite esse tipo de atuação e vibração para que o médium acorde e reavalie seus erros, voltado à linha justa de seu equilíbrio e iniciação.
Como os quiumbas são inteligentes, quando atuam sobre um médium, se fazendo passar por um Guardião.
Por isso vemos, infelizmente, em muitos médiuns, esses irmãos do baixo astral incorporados, mas é fácil identificá-los.
Vamos lá:

Pelo modo de se portarem: são levianos, indecorosos, jocosos, pedantes, ignorantes, maledicentes, fofoqueiros e sem classe nenhuma;
Quando incorporados:

Machões, com deformidades contundentes, carrancudos, sem educação, com esgares horrorosos e geralmente olhos esbugalhados. Muitos se portam com total falta de higiene, babando, rosnando, se arrastando pelo chão, comendo carnes cruas, pimentas, ingerindo grandes quantidades de bebidas alcoólicas, fumando feito um desesperado, ameaçando a tudo e a todos. Geralmente ficam com o peito desnudo (isso quando não tiram a roupa toda); utilizam imensos garfos pretos nas mãos.
Geralmente, nos ambientes em que predominam a presença de quiumbas, tudo é encenação, fantasia, fofoca, libertinagem, feitiçaria para tudo, músicas (pontos) ensurdecedoras e desconexas, nos remetendo a estarmos presentes num grande banquete entre marginais e pessoas de moral duvidosa.
Nesses ambientes, as consultas são exclusivamente efetuadas para casos amorosos, políticos, empregatícios, malandragem, castigar o vizinho, algum familiar, um ex-amigo, o patrão, etc.
Os atendimentos são preferenciais, dando uma grande atenção aos marginais, traficantes, sonegadores, estelionatários, odiosos, invejosos, pedantes, malandros, alcoólatras, drogados, etc., sempre incentivando, e dando guarida a tais indivíduos, procedendo a fechamento de corpos, distribuindo “patuás e guias” a fim de protegê-los. Com certeza, neste ambiente estará um quiumba como mentor.
Certamente será um quiumba, quando este pedir o nome de algum desafeto para formular alguma feitiçaria para derrubá-lo ou destruí-lo.
Os quiumbas costumam convencer as pessoas de que são portadoras de demandas, magias negras, feitiçarias, olhos gordos, invejas, etc. inexistentes, sempre dando nome aos bois, ou seja, identificando o feitor da magia negra, geralmente um inocente (parente, amigo, pai de santo, etc.) para que a pessoa fique com raiva ou ódio, e faça um contra feitiço, a fim de pretender atingir o inocente para derrubá-lo. Agindo assim, matam dois coelhos com uma cajadada só: afundam ainda mais o consulente incauto que irá criar uma condição de antipatia pelo pretenso feitor da magia, e pelo inocente que pretendem prejudicar.
Os quiumbas invariavelmente exigem rituais disparatados, e uma oferenda atrás da outra, todas regadas a muita carne crua, bebidas alcoólicas, sangue e outros materiais de baixo teor vibratório. Atentem bem, que sempre irão exigir tais oferendas constantemente, a fim de alimentarem suas sórdidas manipulações contra os da Luz, e sempre efetuadas nas ditas encruzilhadas de rua ou de cemitério, morada dos quiumbas.
Pelo modo de falarem: impróprio para qualquer ambiente.
É impressionante como alguém pode se permitir ouvir palavrões horrorosos, a guiza de estarem diante de uma pretensa entidade a trabalho da luz.
Pelas vestimentas:

São exuberantes, exigentes e sempre pedem dinheiro e jóias aos seus médiuns e consulentes.
Os quiumbas incitam a luxúria, incentivam as traições conjugais, as separações matrimonias e geralmente quando incorporados, gostam de terem como cambonos, alguém do sexo oposto do médium, geralmente mais novos e bonitos (imaginem o que advirá disso tudo).
Os quiumbas, nos atendimentos, gostam de se esfregarem nas pessoas, geralmente passando as mãos do médium pelo corpo todo do consulente, principalmente nas partes pudentas.
Os quiumbas incorporados conseguem convencer algumas consulentes, que devem fazer sexo com ele, a fim de se livrarem de possíveis magias negras que estão atrapalhando sua vida amorosa. E ainda tem gente que cai nessa.
Se for uma quiumba, mesmo incorporada em homens, costumam alterar o modo de se portarem, fazendo com que o homem fique com trejeitos femininos e escrachados. Costumam também travestir o médium (homem) com roupas femininas com direito a maquiagem e bijuterias.
Os quiumbas atendem a qualquer tipo de pedido, o que um Guia Espiritual ou um Guardião de Lei jamais faria. Ao contrário, eles bem orientariam o consulente ou o seu médium, da gravidade e das conseqüências do seu pedido infeliz.
Os quiumbas (e só os quiumbas) adoram realizar trabalhos de amarração, convencendo todos de que tais trabalhos são necessários e que trarão a pessoa amada de volta (ledo engano quem assim pensa). Esquecem-se de que existe uma Lei Maior que a tudo vê e a tudo provê. Se fosse assim tão fácil “amarrar” alguém, certamente não existiriam tantos solteiros por este país afora.
Os quiumbas fazem de um tudo para acabar com um casamento, um namoro, uma família, incitando as fofocas, desuniões e magias negras.
No caso de quiumbas se passando por um Guia Espiritual ou mesmo um Guardião, geralmente utilizam de nomes exdrúluxos, indecorosos e horrorosos, remetendo a uma condição inferior.
No caso de se passarem por Guias Espirituais, com certeza utilizarão nomes simbólicos que representam, geralmente condições humanas degradantes.
É simples verificar a presença de um quiumba em algum médium. Tudo o que for desonesto, desamor, desunião, invigilância aos preceitos ensinados pelo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, personalismos, egocentrismo, egolatrias, sexo, falta de moral, etc., com certeza estará na presença de um quiumba.
Quando um quiumba se agarra vibratoriamente em um médium, dificilmente largarão aqueles que os alimentam com negatividade, dando-lhes guarida por afinidade.
Dissemos tudo isso, para que nossos irmãos pudessem avaliar a gravidade e permitir a presença de qualquer espírito em sua mediunidade. Lembrando que semelhantes atraem semelhantes.
Analisem dentro da razão e bom senso, e constatarão a veracidade dos fatos. Não estamos aqui para criticar esse ou aquele irmão com sua mediunidade, mas sim, esclarecer dentro da luz da ciência umbandista, que todos os desavisados estarão sujeitos a terem do seu lado, não um Guia Espiritual de Luz, mas sim, um espírito embusteiro, cuja finalidade é tão somente achincalhar a Religião de Umbanda, e levar o médium e seus seguidores, à falência espiritual.
Reparem bem, que muitos pseudo-espíritos têm o grave costume de ingerir grande quantidade de bebidas alcoólicas. Vamos elucidar tal fato, para que você leitor, possa saber o que realmente ali está incorporado.

Grupo de estudos "Eterno aprendiz''
''Templo Umbandista Estrela Dourada ''
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...