domingo, 25 de julho de 2010

ENSINAMENTOS DA CABALA


Não Me Deixe

“Amor ou necessidade” tem sido sempre um dos nossos assuntos mais populares. Acredito que seja porque muitos de nós lutamos com co-dependência e estamos desesperados por uma solução em como quebrar esse padrão.
Necessitar que alguém nos faça nos sentir completos é o pior sentimento.

Karen Berg escreve:
“Num relacionamento saudável, você e sua parceira são independentes. São como o Sol e a Lua. A Lua não precisa do Sol para sair, e o Sol não precisa da Lua para se pôr, mas precisam um do outro para fazer com que a ação aconteça no universo”.
Você terá um relacionamento mais forte e duradouro se você se separa e se torna auto-suficiente dessa maneira.
Foque em dar amor e aprovação que você tanto persegue em ter, e assim não dependerá de outros para te darem sua aprovação.
Continue trabalhando nisto e você notará que sua viagem pela vida com sua parceira atual ou futura será muito mais satisfatória.

Como dito, o assunto “relacionamentos” é o mais “popular” na Cabala.
Dá pra ver os olhos brilhando das pessoas quando o tema é o “amor”.
Afinal, não existe nenhum sentimento que mais nos aproxima de Deus do que o sentimento do amor.
E nós, influenciados pelo nosso "amigo" egoísmo, ficamos querendo que a pessoa amada nos diga que somos importantes, que somos belos, que somos amados, etc. E o irônico é que quanto mais procuramos receber esse amor e essa aprovação da pessoa, Menos recebemos dela!
Parece que ela sente que somos um "buraco" que clama receber amor e aprovação. Mas, sabemos na Cabala que não é assim que o sistema espiritual funciona; ele nos diz que se queremos algo, nós temos que Dar algo primeiro!
Se sentimos alguma falta em nossos relacionamentos é porque não estamos dando ou não estamos sabendo dar.
Acho que é hora de relembrarmos umas palavras do Michael Berg sobre o amor – o verbo:

“Em seu núcleo, na maioria das vezes quando as pessoas se referem ao amor, esse amor está enraizado em seu amor por elas mesmas. Isto pode ser esclarecido com uma parábola.
Um homem vai a um restaurante.
O garçom pergunta a ele o que ele gostaria.
Ele responde que ama peixe.
O peixe é cozido e então cortado.
O homem então prossegue e come o peixe.
Isso é amor?
É esta a maneira que tratamos algo que amamos?
Este homem não ama o peixe.
Ele ama a si mesmo, ele ama saciar-se com o peixe.
Embora a história pareça meio tola, ela revela uma lição muito importante.
Todos nós usamos a palavra amor.
Nesta história torna-se claro que, mais freqüentemente do que imaginamos, quando usamos a palavra amor com respeito a outros , na realidade significa amor por nós mesmos.
Em outras palavras, nós amamos o que essa pessoa faz por nós, a maneira pela qual ela nos faz sentir. No final das contas, nós realmente não amamos aos outros, mais exatamente amamos a nós mesmos.”

Amar (o verbo) é uma coisa para ser exercitada, para que um dia, quando dissermos que amamos alguém, seja realmente porque amamos a pessoa, e não o que ela nos faz sentir.

Procure dar amor e aprovação porque é assim que recebemos essas coisas!
Por: Yehuda Berg e Shimon Ferreira

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