FALANDO DE FÉ E AMOR NAS JORNADAS...
Não, não, meus irmãos...
O sangue dos inocentes não é derramado pela vontade do Céu.
É a própria incúria dos homens que faz tal coisa.
A falta de Deus no coração causa muita dor e sofrimento.
E aqui não estamos falando de religião, mas de Fé e Amor.
Por terem se esquecido do Divino, os homens se perderam na arrogância.
Enquanto a sua tecnologia se desenvolveu, os seus valores encolheram.
E os homens do mundo moderno passaram a viajar no vazio de si mesmos.
Apesar de seus prédios arrojados, impera a ruína dentro de seus corações.
E até mesmo suas músicas refletem suas misérias – e sua arte definha...
Ah, homens sem fé! Que vazio é esse que bloqueia o Amor em vocês?
Vocês não sabem o dia em que partirão da Terra para o infinito...
E sequer controlam suas próprias emoções, quanto mais a Natureza.
Como podem esquecer-se de que estão no plano terreno só por um tempo?...
E quando olham para o firmamento, como é possível só verem estrelas?
Como não conseguem perceber a assinatura do Pai Celestial em tudo?
E como falam tanto de Amor em suas relações, sem amar realmente?
Misturam sentimentos melhores com emoções violentas e se rendem à dor.
Muitas vezes, até falam de fraternidade, mas continuam segregando as minorias.
E conseguem chamar aos outros de irmãos, mesmo atacando quem segue outra visão.
Ah, meus filhos! Curem-se da doença do egoísmo e do orgulho, e pensem em Deus.
Não deixem que o orgulho os faça esquecer-se de sua Fonte Maior – do Seu Pai.
E não importa o caminho que escolheram... Desde que ele os leve para a Luz e a Paz.
Não importa sua raça ou credo, vocês são filhos de Deus – todos são!
E, mesmo que queiram, nada pode separá-los do Amor d’Ele.
Então, por que ainda tergiversam tanto nas jornadas de fé e acalanto espiritual?
E por que se deixam levar pelas ilusões do mundo - e pelas más companhias?
Olhem para dentro de si mesmos e descubram por onde se perderam...
Combatam sua própria arrogância e vençam a si mesmos!
Conhecer a si mesmo não é questão de religião; é questão de consciência.
E praticar a Caridade e fazer o Bem não é questão de doutrina; é ato de Amor.
Olhem seus filhos e os amem – mas, também se perguntem: “Que amor é esse?...”
Pensem no que sentem por eles, e imaginem o que o Pai Celestial sente por vocês.
Olhem o milagre da vida e se perguntem: “Que Poder criou tal maravilha?...”
Ah, meus filhos! Vocês não sabem quando partirão da Terra...
Portanto, deixem o orgulho de lado e lembrem-se do Amor – e do Pai Eterno.
O templo verdadeiro está dentro de vocês mesmos - em seus corações.
E, como Jesus ensinava, “a Fé remove montanhas” – e mais: apazigua as emoções.
Mas, antes, é preciso remover o próprio orgulho – e aprender a se abrir para a Luz...
E que fique muito claro: isso nada tem a ver com religião alguma! É obra do Amor.
Fazer o Bem é de todos! E a Luz não tem raça ou credo. E o Amor de Deus é tudo.
Fé sem obra é ilusão e nada realiza; e obra sem Fé é construção de algo vazio...
Deus deu a inteligência aos homens; e ela é necessária para estabilizar a Fé.
E Ele também deu o Amor, para estabilizar a inteligência e iluminar a jornada...
E deu a Vida... E ama todos vocês, incondicionalmente. Mais do que vocês imaginam.
Meus irmãos, diante dos males que assolam o mundo, orem mais e se escorem na Fé.
Façam isso dentro de seus corações, onde só o Pai Celestial sabe o que se passa.
E sejam autênticos e sensatos. E fiéis aos valores do Bem. E se abram para a Luz...
E percorram o caminho que escolheram, com coragem, sem obrar em nada maléfico.
E que suas jornadas sejam auspiciosas... E que haja gratidão, sempre a Ele, o Pai.
Que Deus os abençoe, hoje e sempre...
- Os Irmãos Construtores –
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges – São Paulo, 08 de abril de 2011.)
- Nota de Wagner Borges: Recebi esse texto um pouco antes do início de uma palestra no IPPB – sobre a ação dos mentores espirituais nas saídas do corpo e nos fenômenos anímicos-mediúnicos. Sua autoria espiritual é de um grupo de padres extrafísicos, que, em conjunto, me passou esses escritos.
Essa foi a segunda vez que os vi. A primeira foi há cerca de um mês, quando um deles acoplou-se espiritualmente comigo e, por meio da psicofonia, passou uma linda mensagem para a turma que estava presente num curso. Inclusive, o lance foi filmado e, oportunamente, eu transcreverei o que ele disse.
Segundo informações deles mesmos, eles eram construtores de igrejas cristãs na Europa de séculos atrás. Eram homens simples e trabalhavam sob a inspiração de Francisco de Assis. E faziam tudo com grande amor. Mas, com o tempo, perceberam que o grande templo era dentro do coração do homem. Então, ao passarem para o plano extrafísico, alargaram seus conceitos e se ligaram a diversas atividades de assistência espiritual.
E, hoje, operam invisivelmente a favor do Bem de todos, sempre ligados na egrégora* de Jesus. E continuam construtores de templos, agora de Luz - dentro do coração dos homens de boa vontade.
Diga-se de passagem, eles deixaram energias muito legais nesses escritos. E me prometeram que irão voltar em breve, para passar mais toques conscienciais cheios de Fé e Honra na senda da vida.
Embora eles estejam ligados à atmosfera cristã, em nenhum momento eu senti deles qualquer tipo de doutrinação evangélica. O que senti foi Amor e Contentamento espiritual, de forma livre e respeitosa para com todos os credos e abordagens espirituais.
E eu me senti honrado por veicular os seus toques conscienciais, que, aliás, são muito pertinentes aos estudantes espirituais de qualquer área. Eu agradeço muito ao Grande Arquiteto Do Universo, por me dar mais essa chance de intercâmbio espiritual.
E finalizo esses escritos com algo que um deles me disse, e que transcrevo aqui com minhas próprias palavras e compreensão exata:
“Diante do mal, a confiança em Deus.
Antes da ascensão espiritual, o trabalho.
Às vezes, o amor dói de um jeito inexplicável.
Mas é dor que purga coisas antigas e transforma tudo dentro da gente.
Não é dor no sentido ruim, não.
É dor que vem do Poder Celeste operando dentro do coração.
É dor que é Luz!
E benditos são aqueles que compreendem isso.”
Ah, eu agradeço muito ao Grande Arquiteto Do Universo, por me dar mais essa chance de intercâmbio espiritual**.
Paz e Luz.
- Notas do Texto:
* Egrégora - do grego “Egregorien”, que significa “velar”, “cuidar” - é a atmosfera coletiva plasmada espiritualmente num certo ambiente, decorrente do somatório dos pensamentos, sentimentos e energias de um grupo de pessoas voltado para a produção de climas virtuosos no mundo.
É a atmosfera psíquica resultante da reunião de grupos voltados para trabalhos e estudos baseados na LUZ. Pode-se dizer que toda reunião de pessoas para a prática do Bem e da Virtude - independentemente de linha espiritual - forma uma egrégora específica, uma verdadeira entidade coletiva luminosa, à qual se agregam várias outras consciências extrafísicas alinhadas com aquela sintonia espiritual para um trabalho interconsciencial.
Provavelmente foi por isso que Jesus ensinou: "Onde houver dois ou mais em meu nome, aí eu estarei."
Muitos dizem que não se deve misturar egrégoras de trabalhos diferentes, porém, quando o Amor se manifesta, desaparece qualquer ideologia doutrinária, e só fica o que interessa: a LUZ.
No dia em que os homens despertarem para climas mais universalistas e cosmoéticos, com certeza esse mundo será melhor para se viver.
Viva a LUZ, pouco importa o nome, o grupo ou a doutrina que fale dela. E viva os mentores espirituais que ajudam a todos, independentemente de credo, raça ou cultura esposada.
** Posto na sequência um texto antigo que recebi de outro padre, e que se relaciona diretamente com esse de hoje. Segue-se o mesmo logo abaixo.
IDEIAS
Que o espírito imenso do Cristo abençoe essa casa.
Há diversos caminhos positivos abertos ao ser humano, mas há certas coisas que nunca mudam. Apesar das novas condições propiciarem novas experiências, a força do hábito é muito intensa e isso leva a alma a ter medo da renovação.
Nesse aspecto, a religião é a válvula de segurança, uma escora emocional que dá conforto ao coração angustiado perante a vida que é dura.
O medo é pura autodefesa dos valores já estabelecidos, é o grito emocional contra o novo que se aproxima.
Precisamos estudar mais a fundo essa questão.
Não basta apenas criticar o velho a favor do novo.
É preciso plantar novas ideias e regá-las com muita paciência.
Não adianta tentar quebrar os condicionamentos a ferro e fogo, mesmo em nome da boa intenção. Não adianta ser radical no novo, pois isso também é postura velha.
A única coisa que não é velha ou nova é o Amor Magnânimo do Cristo, sempre constante e amigo.
Que os portadores de ideias brilhantes se apresentem com boas novas no terreno do crescimento humano. Mas que, por favor, e por amor, não agridam os irmãos presos nas correntes do condicionamento. Eles precisam de paciência e compreensão da parte dos que se dizem mais esclarecidos.
Veiculem ideias positivas à consciência, mas respeitem o devido tempo que as pessoas precisam ter para melhor assimilação das posturas mais abrangentes.
O novo não precisa de “inquisidores modernos”, prontos a queimarem o velho com o fogo da pressão psicológica. O novo só precisa de tempo e de boas pessoas que saibam integrá-lo à vida dos povos.
Que o Cristo abrace o velho e o novo; o que já foi, o que é, e o que virá... Pois o Seu Amor é sempre lindo e perene e, em qualquer tempo, a Sua luz é a mesma em todas as ideias.
“IN JÚBILO!”
- Paulo de Santa Maria –
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges – Texto extraído do livro “Viagem Espiritual – Vol. 3” – Editora Universalista – 1998.)
- Nota de Wagner Borges: Este texto foi recebido enquanto eu lia um material sobre a egrégora dos imigrantes italianos da região sul do Brasil. O autor do texto é um padre extrafísico que presta assistência nessa região. Ele emana uma energia muito positiva.
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