quinta-feira, 10 de março de 2011

WAGNER BORGES

 
HÁ ALGO MAIS... UM AMOR. UMA LUZ – X*
(Brincando com as Gaivotas de Luz no Céu de Meu Deus)
 
Voe, Meu Coração...
Para além da linha do horizonte,
Onde as gaivotas brincam.
 
Porque há uma Luz que não se vê com os olhos.
E só Você pode vê-la, na Força do Amor.
Sim, só Você, em Espírito e Verdade.
 
Há uma música que não se escuta com os ouvidos.
E só você pode ouvi-la, na Força do Espírito.
Porque é canto das estrelas.
 
Ah, Meu Coração, que voa por Amor...
E que viaja junto com os espíritos,
Que são gaivotas de luz.
 
Bem no meio do Céu de meu Deus,
Você e eles veem a Luz e escutam a música.
Enquanto eu me lembro das esferas astrais de Pitágoras.
 
Voe, Meu coração...
Para brincar com as gaivotas de luz, além...
Porque não há morte!
 
E depois do voo, volte para o meu peito.
Com a alegria de saber que a vida continua...
E que as estrelas também cantam.
 
Ah, Meu Coração, voe, por aí...
Nesse Céu de meu Deus, cheio de espíritos.
E depois, retorne cheio de luz.
 
Porque não há morte!
E há algo mais... Um Amor. Uma Luz.
E a canção dos astros retumba por todas as esferas.
 
Voe, Meu Coração...
 
P.S.:
Sim, o mestre Pitágoras estava certo:
“As estrelas cantam!”
Mas é só o Coração que escuta.
E as gaivotas de luz falam com ele.
E lhe comunicam “que há vida além da vida...
E que no Céu, ou na Terra, o importante é o Amor”.
 
 
(Dedicado às gaivotas de luz, que sempre me pedem para escrever sobre a imortalidade da consciência e sobre o Amor que move os corações...).
 
Gratidão.
Paz e Luz.
 
- Wagner Borges – pequena gaivota encarnada nesse mundão de Deus.
São Paulo, 24 de junho de 2010.
 
- Nota:
* As partes anteriores desse texto estão postadas no site do IPPB - www.ippb.org.br -, e podem ser acessadas nos seguintes endereços específicos:
Parte IV -
Parte VI –
Parte VII -
Parte VIII -
Parte IX -
 
Enquanto eu passava essas linhas a limpo, lembrei-me de uma benção celta. Segue-se a mesma na sequência.
 
 
 
 
 
UMA BENÇÃO CELTA
 
- Por John O´Donohue -
 
No dia em que o peso amortecer-se
Sobre teus ombros e tropeçares,
Que a argila dance para equilibrar-te.
 
E, quando teus olhos congelarem-se
Por trás da janela cinzenta,
E o fantasma da perda chegar a ti,
 
Que um bando de cores
Índigo, vermelho, verde
E azul-celeste,
Venha despertar em ti
Uma campina de alegria.
 
Quando a vela se esfiapar no barquinho
Do pensamento, e uma coloração
De oceano escurecer abaixo de ti,
Que surja por sobre as águas
Uma trilha de luar amarelo
Para levar-te a salvo para casa.
 
Que o alimento da terra seja teu,
Que a claridade da luz seja tua,
Que a fluidez do oceano seja tua,
Que a proteção dos antepassados seja tua.
 
E, assim, que um lento vento
Teça estas palavras de amor
À tua volta, um invisível manto,
Para zelar por tua vida.
 
- Nota de Wagner Borges: O irlandês John O’Donohue é escritor, pesquisador, poeta e filósofo católico, com Ph.D. em Teologia Filosófica pela Universidade de Tübingen. É autor de dois belos livros sobre a sabedoria celta: “Anam Cara” e “Ecos Eternos”, ambos publicados no Brasil pela Editora Rocco.
Por diversas vezes, ajudei pessoas com problemas de baixa auto-estima e vazio existencial simplesmente indicando a leitura desses dois livros. O seu autor fala direto ao coração e enche a alma do leitor daquela beleza vital e amor pela vida dos celtas antigos, que valorizavam o gosto pelas coisas da natureza e a fluência dos sentimentos verdadeiros expressados no cotidiano. Vale a pena ler esse material celta inspirado
 
SE...
 
Caro estudante, se, mesmo em meio à incompreensão alheia e à dor, tu prossegues trabalhando, és grande!
Se, mesmo fustigado pelos ventos da maldade, tu perseveras com o coração generoso e a mente aberta, és forte!
Se, mesmo assediado pelas tempestades cármicas*, tu segues com paciência e denodo, és luz!
Se, mesmo sob o jugo da dor, tu ainda continuas na trilha da luz, és lúcido!
Se, mesmo espetado pelas farpas das trevas, tu labutas com amor, és pacífico!
Se, mesmo sob as ondas revoltas, tu segues com paciência, és iniciado na arte da espiritualidade!
Irmão, se mesmo sob a ação das confusões humanas, tu ainda ergues os olhos ao alto e agradece, és discípulo da verdade eterna!
Estuda, trabalha, discerne, ama, espera e confia... Pois nas trilhas espirituais só caminha com dignidade aquele que é forte e generoso, paciente e perseverante.
Segue os passos da paz e do esclarecimento, sem queixas e sem mágoas, com os objetivos maiores sempre à frente...
Segue consciente, pois o Senhor caminha contigo!
 
- Os Iniciados** -
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges – São Paulo, 19 de junho de 1999).
 
- Notas:
* Cármicas – do sânscrito Karma - ação, causa - toda ação gera uma reação correspondente; toda causa gera o seu efeito correspondente. A esse mecanismo universal os hindus chamaram carma. Suas repercussões na vida dos seres e seus atos podem ser denominados de consequências cármicas.
** Os Iniciados - grupo extrafísico de espíritos orientais que opera nos planos invisíveis do Ocidente, passando as informações espirituais oriundas da sabedoria antiga, adaptadas aos tempos modernos e direcionadas aos estudantes espirituais do presente.
Composto por amparadores hindus, chineses, egípcios, tibetanos, japoneses e alguns gregos, eles têm o compromisso de ventilar os antigos valores espirituais do Oriente nos modernos caminhos do Ocidente, fazendo disso uma síntese universalista. Estão ligados aos espíritos da Fraternidade da Cruz e do Triângulo. Segundo eles, são “iniciados” em fazer o bem, sem olhar a quem.
 

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