terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A Geração de Yemanjá

A Geração de Yemanjá

Por Rubens Saraceni
Fonte: Lendas da Criação. Rubens Saraceni. Ed. Madras (www.madras.com.br)
         Olorun tem uma matriz geradora onde gera a vida em seu sentido mais amplo, pois nela são geradas todas as formas de vida.
          Dentro dessa matriz existem tantos “compartimentos” geradores de formas de vida quanto possamos imaginar, e ainda assim não chegamos à milionésima parte da sua capacidade de gerar formas de vida.
           Nossas mais bem informadas fontes revelam que até o plasma divino que deu origem aos Orixás foi gerado nela, fato esse que confunde um pouco intérpretes dos Orixás pois, como Yemanjá foi gerada por Olorun nessa matriz, então é atribuída a ela a maternidade dos Orixás.
          Mas o assunto é mais complexo do que parece ser e preferimos não elocubrar sobre algo que escapa á nossa imaginação e entendimento sobre o nosso Divino Criador Olorun.
          A verdade, segundo todas as fontes, é que Yemanjá foi gerada na matriz geradora da vida...e ponto final.
          Bom, de posse dessa informação confiabilíssima, Yemanjá é um Orixá que traz em si tantos mistérios que é melhor nem tentar quantificá-los, porque a vida tem tantos mistérios em si que seu número é infinito.
         O que importa é que todos saibam que, se a vida é gerada nessa matriz geradora e Yemanjá é a mãe Orixá gerada nela, então, em certo sentido, a lenda que lhe atribui a maternidade de diversos Orixás não está errada, pois eles, mesmo sendo seres divinos, são uma das muitas formas que a vida tem para fluir. Só que neles ela flui de forma divina, não é mesmo?
         Então, ela é de direito a mãe de todos, ainda que não o seja de fato, pois, na realidade, quem é a mãe de todos eles, que são vidas, é a matriz geradora de “vidas”.
        Mas como todas as matrizes são suas realidades em si mesmas e a que a gerou é em si a realidade da vida, então Yemanjá, que a rege, é de fato a mãe da vida. Ou não?
         Bem, como o assunto é muito complexo e envolve elaboradíssimos conceitos teogônicos e metafísicos, então o melhor é simplificarmos as coisas para que possamos entender a importância de Yemanjá na criação ou na morada exterior de Olorun, certo?
        Inclusive, o homônimo nigeriano de Édipo, e que é Orungã, não resistiu ao desejo de possuir Yemanjá, fato esse que, na lenda nigeriana, levou-a a fugir dele e durante a fuga acabou sofrendo um acidente que abriu seus fartos seios, que... etc. etc. etc., sabem?
        Mas Exu, o mais bem informado dos Orixás, ainda que seja o mais indiscreto, revelou-nos que as coisas têm outra versão, tão intrigante quanto essa. E isso, segundo Exu, criou a mais humana das ciências, ainda que ela seja a mais inexata de todas, pois é a “Achologia”, e todos os que a adotaram e nela se formaram são chamados de “achólogos”.



Yemanjá
Por Rubens Saraceni
Fonte: Doutrina e Teologia de Umbanda. Rubens Saraceni. Ed. Madras (www.madras.com.br)

Olorum cria e gera em Si mesmo tudo o que existe e tem nesta Sua faculdade criativa e geradora uma de Suas qualidades, através da qual Sua gênese divina vai surgindo e concretizando-se, já como o meio e como os seres que nele vivem.
A qualidade genésica do Divino Criador é a Fonte da Vida e das coisas que dão sustentação a ela.
Olorum cria e gera em Si mesmo, e criou e gerou nessa Sua qualidade uma divindade criativa e geradora, que é essa Sua qualidade em si mesma.
Então surgiu Yemanjá, divindade unigênita gerada na qualidade criativa e geradora de Olorum, que a tornou em si mesma a Sua qualidade criativa e geradora.
Ela é unigênita e por isso tanto gera em si quanto gera de si.
Quando gera em si, dá origem à sua hierarquia de tronos da Criação e tronos da Geração, que são divindades que manifestam uma dessas duas naturezas de Yemanjá.
Quando gera de si, ela irradia essa sua dupla faculdade, e quem a absorve torna-se criativo e gerador no aspecto da vida a que se dedicar.
A lenda nos diz que Yemanjá é tida  como a mãe de todos os orixás, e ela está relativamente certa, já que se algo existe é porque foi gerado. E, porque Yemanjá é em si mesma essa qualidade geradora do Divino Criador, então ela está na origem de todas as divindades.
Mas as coisas de Deus não acontecem assim, e Ele, quando começou a gerar, já havia ordenado sua geração. Então Ogum já existia e ordenava a geração de Yemanjá. Oxum já existia e agregava o que ela estava gerando, etc.
Bem, o caso é que Yemanjá é a “Mãe da Vida”, e como tudo o que existe só existe porque foi gerado, então ela está na geração de tudo o que existe.
Ela tem nessa sua qualidade genésica um de seus aspectos mais marcantes, pois atua com intensidade na geração dos seres, das criaturas e das espécies, despertando em cada um e em todos, um amor único pela sua hereditariedade.
O amor maternal é uma característica marcante dessa divindade da Geração e quem se coloca de forma reta sob sua irradiação, logo começa a vibrar este amor maternal, que aflora e se manifesta com intensidade.
Yemanjá, por ser em si a Geração, está na gênese de tudo como os próprios processos genéticos. E se a qualidade Oxum agrega, ou funde o sêmen e o óvulo , Yemanjá é o processo genético que inicia a multiplicação celular, ordenada por Ogum, comandada por Oxossi, direcionada por Iansã, equilibrada por Xangô, estabilizada por Obaluaiyê e cristalizada num novo ser por Oxalá.
Viram como um orixá não dispensa a atuação dos outros e como todos são fundamentais e indispensáveis a tudo o que existe?
Bem, Yemanjá, a nossa Mãe da Vida é por demais conhecida em alguns de seus aspectos. Mas em outros, é totalmente desconhecida.
Ela, por ser em si mesma a qualidade criativa e geradora de Olorum, então gera de si duas hierarquias divinas: uma é regaida pelo Trono da Criatividade, que gera em si mesmo essa qualidade e a irradia de forma neutra a tudo o que vive, tornando todos os seres, criaturas e espécies muito criativos e capazes de se adaptarem às condições e meios mais adversos; outra, é regida pelo Trono da Geração, que é em si mesmo a qualidade genésica do Divino Criador, e gera e irradia essa qualidade a tudo e todos, concedendo a tudo e todos a condição de se fundirem com coisas ou seres afins para multiplicarem-se e repetirem-se.

-                    minerais afins fundem-se e dão origem aos minérios;
-                    elementos afins fundem-se e dão origem a novos elementais;
-                    energias afins fundem-se e dão origem a novas energias;
-                    cores afins fundem-se e dão origem a novas cores;
-                    seres afins (machos e fêmeas de uma mesma espécie) fundem-se e dão origem a novos seres.

Os tronos da Geração regem sobre este aspecto ga gênese, e não só sobre o sexo. O campo desses tronos é tão vasto na vida dos seres e na criação divina, que os definimos melhor se simplesmente dissermos: “Os Tronos da Geração estão na gênese de tudo e de todos porque são uma das características de Yemanjá, que é em si mesma a Geração Divina”.
Portanto, Criatividade  Geração são os dois lados de uma mesma coisa: Gênese Divina! E Yemanjá as manifesta em suas duas hierarquias de tronos: os da Criatividade e os da Geração.
Por ser a divindade da Criatividade e da Geração, Yemanjá está em todas as outras qualidades divinas, mas polariza com o Orixá Omulu e faz surgir a irradiação da Geração, que tem nele o recurso de paralisar todo processo criativo ou gerativo que se desvirtuar, se degenerar, se desequilibrar, se emocionar ou se negativar.
Yemanjá rege sobre a geração e simboliza a maternidade, o amparo materno, a mãe propriamente. Ela se projeta e faz surgir sete pólos magnéticos ocupados por sete Yemanjás intermediárias, que são as regentes dos níveis vibratórios positivos e são as aplicadoras de seus aspectos, todos positivos, pois Yemanjá não possui aspectos negativos.
Estas sete Yemanjás são intermediárias e comandam incontáveis linhas de trabalho dentro da Umbanda. Suas orixás intermediadoras estão espalhadas por todos os níveis vibratórios positivos, onde atuam como mães da “criação”, sempre estimulando nos seres os sentimentos maternais ou paternais.

Oferenda: velas brancas, azuis e rosas; champagne, calda de ameixa ou de pêssego,manjar, arroz-doce e melão; rosas e palmas brancas, tudo depositado à beira-mar.

Água de Yemanjá para lavagem de cabeça (amaci): água de fonte com pétalas de rosas brancas e erva cidreira maceradas e curtidas por sete dias.


Yemanjá
O Trono Feminino da Geração
Por Alexandre Cumino
Fonte: Deus, Deuses, Divindades e Anjos. Alexandre Cumino, Ed. Madras (www.madras.com.br).
Yemanjá, Tétis,  Hera, Nereidas, Sereias Gregas, Parvati, Aditi, Danu, Moruadh, Mut, Aruru, Namur, Belet Ili, Nanshe, Frigga, Belat, Coatlicue, Yngona, mama Cocha, Moruadh, Mariamma, Marah, Derketo, Mari Ama, Ilmatar, Annawan, Bachue, Tiamat, Comentários.
Yemanjá Divindade de Umbanda, é o Trono Feminino da Geração, irradia geração o tempo todo de forma passiva não forçando ninguém a gerar ou criar, mas sustentando a todos que buscam “dar vida” e criar. Fator gerador ou “criacionista”. Elemento água, presente no Mar. Sua cor é o azul-claro. É a senhora da geração da criatividade. Podemos dizer que uma de suas qualidades mais marcante é a de mãe
Tétis — Divindade grega, forma com Oceano um casal de Titãs, filhos de Urano e Géia, são as primeiras Divindades Marinhas sendo a maioria dos outros “deuses” e “deusas” do mar seus descendentes. Logo Tétis a titãneida é a primeira das Mães do Mar, das águas primordiais.
Hera — Divindade grega, Juno romana, esposa mais ciumenta de Zeus, cujo casamento era o mais sagrado, que mostrava a importância da união. Deusa do casamento e do Parto. 
Nereidas — Divindades gregas, as nereidas são as filhas de Nereu com Dóris, a Oceânida. São 50 nereidas, todas Divindades marinhas. Freqüentemente aparecem cavalgando no dorso de monstros marinhos. Seus nomes são: Ploto, “a nadadora”; Eucrante, “a que traz a realização”; São, “asalvadora”; Anfitrine, esposa de Posseidon e uma das Divindades marinhas mais cultuadas; Eudora, “a dos bons presentes”; Tétis, traz qualidades muito parecidas com as de sua Avó, esposa de Oceano também chamada Tétis; Galena, “tempo calmo”; Glauce, “verde-mar”; Cimótoe, “ligeira como a onda”; Espeio, “a que mora em cavernas”; Toe, “a que se move depressa”; Halia, “a que mora no mar”; Passítea; Erato, “a que desperta o desejo” (nome também de uma das musas); Eunice, “a da vitória feliz”; Mélita; Eulimene, “a do bom porto”; Agave, “a nobre”; Doto, “a doadora”; Proto, “a primeira”; Ferusa, “a que traz”; Dinamene; Neséia, “a que mora nas ilhas”; Actéia, “a que mora nas costas”; Protomedéia, “a primeira soberana”; Dóris; Panopéia; Galatéia; Hipótoe, “ligeira como uma égua”; Hipônoe, “selvagem como uma égua”; Cimódoce, “a que recolhe as ondas”; Cimatóloge, “a que apazigua as ondas”; Cimo, “a deusa da onda”; Ione, “a deusa da praia”; Halimede, “a deusa marinha do bom conselho”; Glaucônoma, “a que mora no mar verde”; Pontoperéia, “a que ­viaja por mar”; Liágora; Evágora, “a ­eloqüente”; Laomedéia, “soberana do povo”; Polínoe, “a que dá razão”; Autônoe, “a que dá inspiração”; Lisianassa, “a senhora redentora”; Evarne; Psâmate, “a deusa da areia”; Menipe, “a égua corajosa”; Neso, “a deusa da ilha”; Eupompe, “ a da boa escolta”; Temisto, parecida com a grande Têmis; Prônoe, “a provida”; e Nemertes, “a veraz”.
Sereias Gregas — Divindades gregas, aparecem freqüentemente como filhas de Aquelóo, “Deus-rio”, filho de Oceano e Tétis. As sereias gregas trazem o dom para a música, no canto e também no manejo da lira e da flauta, o que traz semelhança com as musas gregas. Entre as sereias gregas estão Himeropa, “aquela cuja voz desperta o desejo”; Telxiepéia, “a encantadora”; Agláope, “a da voz gloriosa”; Pisínoe, “a sedutora”; Partênope, “a virginal”; Leucósia, “a deusa branca”; e Ligéia, “a da voz brilhante”.
Parvati — Divindade hindu, é a Mãe Divina em todos os aspectos, consorte de Shiva e mãe de Ganesha.
Aditi — Divindade hindu, Mãe dos deuses no Rig-veda (1500-1000 a.C.), “sustentáculo das criaturas”, “amplamente expandida”. Mãe do deus sol Mitra e do deus da verdade e ordem universal, Varuna; mãe também de Indra, o Rei dos deuses.
Danu — Divindade celta “Água do Céu”, a grande Mãe, os descendentes de Dana e seu consorte Bile (ou Beli) eram chamados de “Tuatha Dé Dannan” (os filhos da Deusa Dana). Do seu nome vem a origem do Rio Danúbio, onde primeiro surgiram as raízes da cultura celta.
Moruadh — Sereia celta, corpo de mulher e rabo de peixe, cabelos verdes, nariz vermelho e olhos de porca. Os pescadores lhes ofereciam conhaque para trazer boa sorte  no mar e para que ela não os prejudicasse também.
Mut Divindade egípcia, “a mãe” em karnak.
Aruru Divindade babilônica, um dos nomes da Grande Deusa Mãe na mitologia babilônica.
Namur — Divindade-mãe sumeriana, mãe de Enki e Ereshkigal. Deusa dos Mares, que criou o céu e a terra, e gerou várias Divindades quando a terra foi arrebatada ao céu.
Belet Ili — Divindade sumeriana, “Senhora de todos os deuses”,  Grande Deusa Mãe. Consorte de Enki. Divindade do útero e das formas. Ela criou inicialmente sete homens e sete mulheres, que com o tempo se tornaram a civilização conhecida.
Nanshe — Divindade Mãe sumeriana festejada com procissões de barcos nas quais eram depositadas suas oferendas a serem entregues ao Mar.
Frigga Divindade nórdica, Grande mãe da maioria dos deuses, uma das três esposas de Odim, Frigga é o aspecto Mãe enquanto Freyja é o aspecto sensual, donzela.
Belat Divindade caldéia, nome da esposa de Bel, é a “Mãe dos Grandes Deuses” e “Senhora da Cidade de Nipur”.
Coatlicue — Divindade asteca, Mãe de todas as outras Divindades. Usa uma saia de serpentes e é também senhora da vida e da morte. Também adorada como Mãe da Terra.
Yngona — Divindade dinamarquesa, é a grande Mãe.
Mama Cocha — Divindade inca que teve seu culto largamente difundido, sendo cultuada não apenas pelos incas, mas por muitas outras tribos e culturas. É a Mãe do Mar e Senhora dos peixes.
Moruadh — Divindade celta, sereia evocada pelos pescadores que lhe pediam para não rasgar suas redes e não afundar seus barcos. Tinha corpo de mulher, rabo de peixe, cabelos verdes, nariz vermelho e olhos de porca.
Mariamma — Divindade hindiana, Senhora do Mar e de tudo o mais que ele representa e traz de benefícios a nós.
Marah — Divindade caldéia, Senhora das águas salgadas, Mãe que vem do mar.
Derketo — Divindade assíria, aparece como sereia, senhora da Lua e da noite, protetora dos animais que habitam o mar.
Mari Ama — Divindade do mar escandinava.
Ilmatar — Divindade finlandesa da água, grande mãe criadora que está na origem de tudo.
Annawan — Divindade indonésia do Mar.
Bachue Divindade colombiana dos índios Chibchas, seu nome quer dizer “grandes seios”, junto com seu filho criou a humanidade.
Comentários: Trono Feminino da Geração, Yemanjá, Divindade muito adorada e de fácil localização, pois se não aparece relacionada ao mar aparece como a Grande Mãe. Na Umbanda, quase não há sincretismo de Yemanjá, sendo sua imagem como Orixá de Umbanda muito conhecida. Pode ser sincretizada com Nossa Senhora dos Navegantes, aquela que protege os que vão ao mar. 

ORAÇÃO A IEMANJÁ
Oração à Iemanjá extraída do livro
O Poder Místico das Orações de Elias Luiz Bispo.


Oh! Doce, Meiga e Querida Mamãe Iemanjá!
Vós que permitistes que no seio de vossa morada se formassem as primitivas formas de vida,
que foram o braço de toda a criação, de toda natureza e de toda humanidade,
aceitai nossas preces de reconhecimento e amor.
Oh! Visão divina e celestial.

Que os lampejos que emanam de vosso diáfano manto de estrelas venham, como benéficas vibrações espirituais, aliviar os nossos males e curar os doentes, apaziguar os nossos irmãos irados e consolar os corações aflitos.

Que as flores e oferendas que depositamos em vosso tapete sagrado, sejam por vós aceitas e quando entrarmos nas águas para vos ofertá-las sejam as ondas do mar portadoras de vossos fluidos divinos.

Fazei, Senhora Rainha das Águas, com que a espuma das ondas em sua alvura imaculada traga-nos a presença de Oxalá, limpe os nossos corações de todas as maldades e malquerências.

Que os nossos corpos, tocados por vossas águas sagradas,
libertem-se, em cada onda que passar, de todos os males materiais e espirituais.

Que a primeira onda a nos tocar afaste de nossas mentes todos os eventuais desejos de vingança.

Que a segunda onda lave nossos corações e nosso espírito para que não nos atinjam infâmias e malquerências de nosso desafetos.

Que a terceira onda afaste a vaidade de nossos corações.

Que a quarta onda lave nosso corpo de todos os males e doenças físicas para que sadios possamos prosseguir.

Que a quinta onda afaste de nossa mente a ganância e a cobiça.

Que a sexta onda venha carregada de flores e que nosso maior desejo seja o de cultivar o amor fraternal que deve existir entre todos os homens.

E que ao passar a sétima onda
nós puros e limpos de mente, corpos e almas, possamos ver,
ainda que por alguns segundos, o esplendor de vossa radiosa imagem.

É o que humildemente vos suplicamos, nós filhos de Umbanda.
Saravá Mamãe Iemanjá! Saravá Rainha do Mar!

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