sábado, 18 de setembro de 2010

OS SAPOS


Nem sempre gostamos das respostas que a vida nos dá.
Às vezes precisamos mudar as perguntas.
Se existem três sapos numa folha e um deles decide pular na água, quantos sapos permanecerão ali?
O interessante seria pensarmos antes de sabermos a resposta, pois ela não é tão simples quanto parece...
Pense...
A resposta certa é:
Restam três sapos, porque o sapo apenas “decidiu” pular.
Ele não “fez” isso.
Nós não somos como o sapo, muitas vezes?
Decidimos fazer isso, fazer aquilo mas, ao final, acabamos não fazendo nada?
Na vida temos que tomar muitas decisões.
Algumas fáceis; algumas difíceis.
A maior parte dos erros que cometemos não se deve a decisões erradas. A maior parte dos erros se deve a indecisões.
Temos que viver com as conseqüências das nossas decisões.
E isto é arriscar. Tudo é arriscar.
Rir é correr o risco de parecer um tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Abrir-se para alguém é arriscar envolvimento.
Expor os sentimentos é arriscar a expor-se a si mesmo.
Expor suas idéias e sonhos é arriscar-se a perdê-los.
Amar é correr o risco de não ser amado.
Viver é correr o risco de morrer.
Ter esperanças é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de falhar.
Os riscos precisam ser enfrentados, porque o maior fracasso da vida é não arriscar nada.
A pessoa que não arrisca nada, não faz nada, não tem nada, é nada.
Ela pode evitar o sofrimento e a dor, mas não aprende, não sente, não muda, não cresce, não vive.
Presa à sua servidão, ela é uma escrava que teme a liberdade.
Apenas quem arrisca é livre.
O pessimista queixa-se dos ventos. O otimista espera que mudem. O realista ajusta as velas. 


FONTE- Arca do autoconhecimento

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