Centro Afro(Araraquara) realiza campanha para conscientizar adeptos de religiões africanas
Objetivo é incentivar a declaração correta da fé ao Censo 2010
O Centro de Referência Afro realiza a campanha "Quem é de Axé diz que é!" a partir deste sábado com o objetivo de conscientizar os adeptos de religiões de origem africana a declarar corretamente sua fé no Censo 2010, iniciado na última segunda-feira.
De acordo com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), a iniciativa deve corrigir imprecisões de números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último Censo, em que apenas 0,3% da população brasileira declarou ser adepto de religiões afro-brasileiras.
No último Censo, "foi comum a declaração destes adeptos como 'católicos' ou simplesmente a não declaração, resultante de um secular processo de estigmatização da religiosidade de matriz africana", diz a nota enviada à imprensa.
Neste ano, pela primeira vez, a pesquisa incorpora os itens raça e etnia, dados que eram divulgados anteriormente somente por amostragem. Essa iniciativa deverá influenciar no aperfeiçoamento das políticas públicas de combate ao racismo e promoção da igualdade racial e étnica no Brasil.
Por Felipe Turioni
De acordo com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), a iniciativa deve corrigir imprecisões de números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último Censo, em que apenas 0,3% da população brasileira declarou ser adepto de religiões afro-brasileiras.
No último Censo, "foi comum a declaração destes adeptos como 'católicos' ou simplesmente a não declaração, resultante de um secular processo de estigmatização da religiosidade de matriz africana", diz a nota enviada à imprensa.
Neste ano, pela primeira vez, a pesquisa incorpora os itens raça e etnia, dados que eram divulgados anteriormente somente por amostragem. Essa iniciativa deverá influenciar no aperfeiçoamento das políticas públicas de combate ao racismo e promoção da igualdade racial e étnica no Brasil.
Por Felipe Turioni
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