domingo, 1 de agosto de 2010

DIVINDADES DE DEUS


"Divindades de Deus"

Texto de   Alexandre Cumino 

Uma breve definição para Divindades de Deus:
          Divindades são “partes” de Deus
          São mistérios do Mistério Maior
          São manifestadores das qualidades de Deus
          Deus é o Criador, Divindades são Co-Criadores
          Deus é Um e muitas são suas Divindades.
          Deus envolve a tudo e tem em si todas as Divindades, operando em sintonia com sua vontade, na criação divina são co-criadores.
          Deus é o “Mental Absoluto” que envolve a tudo e suas Divindades são “Mentais Planetários” ou localizados que agem em sintonia de pensamentos com o Criador.
          As divindades de forma isolada assumem atributos ou qualidades de Deus.
Deus em si é o “mistério maior” ou ainda todos os mistérios em Um.
          Para melhor entendermos esta relação podemos fazer uma comparação grosseira entre o Presidente da Republica com seus Ministros e Deus com suas Divindades.
          É como se Deus fosse o Presidente responsável por toda a nação e as Divindades seus ministros, cada um responsável por uma de suas atribuições maiores.
Assim, abaixo do presidente, temos o Ministro da Economia, Ministro da Fazenda, Ministro da Educação, Ministro da Cultura... Todos operando sob o olhar e em sintonia com a vontade do presidente.
          Da mesma forma temos as Divindades da Fé, do Amor, do Conhecimento, da Justiça, da Lei, da Evolução e da Geração; todas operando sob o olhar e em sintonia com a vontade do Criador de Tudo e de Todos.
          Podemos nos reportar diretamente ao Criador, mas quando nos dirigimos a uma divindade, irradiadora da qualidade que necessitamos naquele momento, colocamo-nos de frente para aquele atributo assim absorvendo-o de forma direta.
          A sintonia pela qual operam estas Divindades é a lei da criação, lei que regula a tudo e a todos.
          Divindades são tão eternas quanto o Criador de tudo e de todos, sempre estiveram e sempre estarão presentes em todas as civilizações.
          Cada cultura deu nomes diferentes para as mesmas Divindades. Usemos a Lua para tomarmos um bom exemplo. Para nós, seres humanos reencarnantes, ela sempre esteve lá. Em cada encarnação, em diferentes culturas, nós lhes demos nomes distintos e associamos a lendas que explicavam sua origem de formas diferentes , no entento a Lua sempre foi a mesma. O mesmo ocorre com as Divindades não as vemos como a Lua, mas sentimos sua presença da mesma forma que sentimos o magnetismo da lua, astrológicamente atuante em nossas emoções.
          Ancestralmente fomos reconhecendo-as, nomeando-as e humanizando-as através de mitologias distintas para descrever potência análogas de Deus, como Oxum, Vênus, Afrodite, Laksimi, kuan Yin e outras que em essência são a mesma.
          Divindades não tem forma humana, são mistérios de Deus, elas assumem uma forma humanizada apenas para que possamos melhor entende-las a partir de nossa “visão” humana da Divindade, sendo assim se humanizam com características culturais pertinentes ao grupo que darão sustentação, divindades hindus tem características do povo hindu, egípcias...É o que justifica que em uma civilização rica em cultura apresenta divindades dentro de uma liturgia rica, culturas simples divindades simples, culturas onde a natureza se mostra com toda a sua abundância mostram divindades que se manifestam com facilidade na natureza (panteísta), onde a natureza se mostra menos generosa a divindade se torna mais abstrata e menos natural, como nos desertos onde a divindade se mostra mais rígida e distante. O mistério é o mesmo, mudam os homens as culturas e a forma dos mesmos encarar os mistérios de Deus.
Podemos dizer que Deus é FÉ, AMOR, CONHECIMENTO, JUSTIÇA, LEI, EVOLUÇÃO, GERAÇÃO...
          Suas Divindades são manifestadoras destes mistérios, ou seja.
          Divindade da FÉ, Divindade do AMOR, Divindade do CONHECIMENTO, Divindade da JUSTIÇA, Divindade da LEI, Divindade da EVOLUÇÃO, Divindade da GERAÇÃO...
 

Texto extraido do livro:
“Deus, “Deuses” e Divindades”, Editora Madras

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