quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Algumas reflexões sobre a Grande Cruz que se forma no céu...

A GRANDE CRUZ-Impulso para uma nova realidade

Pegue sua cruz e siga!

Algumas reflexões sobre a Grande Cruz que se forma no céu

Muita gente tem me perguntado sobre o desenho da Grande Cruz que está se formando no céu no dia 6/7 de agosto. Sem dúvida, esse é um dia especial, mas nada de especial vai acontecer nesse dia, que já não esteja ocorrendo na sua vida, e que não seja pelo menos a possibilidade de uma mudança para melhor.
Simbolicamente se pode afirmar que o planeta Terra está chegando à Estação Novo Tempo, isto porque as cúspides de todos os signos cardinais, onde se iniciam as estações, estão ativadas pelos planetas mais lentos, ao mesmo tempo. É o ponto de partida para o século 21: - Last stop! Last Stop! - Última parada. Todos os passageiros deverão desembarcar, anuncia o maquinista. É chegada hora da baldeação definitiva para a mudança de atitude, de valores, de comportamento individual e coletivo. Todos nós iremos descer e pegar um novo trem em direção ao futuro que ainda temos em comum. Somos quase sete bilhões de passageiros na nave Terra que viaja a 30km/s no espaço sideral, convocados para fazer a Grande Mutação (entrevista: Gazeta do Povo, sobre ciclos planetários).
Tem gente que já tem passaporte visado, plano de viagem e assento garantido no novo vagão. Seus projetos foram aprovados e sabem claramente a direção para aonde estão indo. Mas há ainda aqueles que estão dormindo no antigo comboio, levados pelo estresse da vida que têm levado, e pelo que parece ser um nível de consciência sonolento, mas preste a despertar. É a grande maioria. Vão acordar de supetão: - o que? Já chegou? Para onde? E agora? “E agora, Jose, para onde?”
Nesse tempo, de consciência global, quem fica parado no tempo está andando para trás. Quem está dormindo vai perder a conexão. É que tudo na vida a gente acaba só se dando conta do que acontece, depois. Mas tudo já está acontecendo aqui e agora, quase que simultaneamente. Esse é o tempo da instantaneidade e o mais estranho é que parece que já está escrito nas estrelas. Mas será que tudo que está escrito tem necessariamente que acontecer? Tem se falado de fim do mundo, filmes com o mar em fúria invadindo a terra com suas águas profundas, guerras e promessas de guerras, hecatombe nuclear, aquecimento global, crises econômicas, falência do capitalismo, colapso nas relações interpessoais. Será que essa é a realidade que estamos construindo para nosso futuro, ou é apenas projeção das sombras do nosso passado? Será possível imaginar outro cenário, com um desfecho mais reluzente, algo que seja um tanto mais promissor e luminoso?
O pensamento arcaico aprisionado na dualidade, movido a adrelina da sobrevivência incita: flight ou fight, e não apresenta nenhuma outra alternativa. Sentimos esperança ou resignação. Mas existe uma terceira possibilidade: a fé, a confiança definitiva em fiar juntos, tecer um novo holograma para a realidade.
Tenho percebido que o exercício de olhar para o futuro tem duas vertentes:
1. A gente cria o futuro, a cada escolha. A gente “es-colhe” o que planta. E colhe também o que mais alguém plantou. A nossa plantação é coletiva, todos construímos o mundo em que vivemos, mesmo sem consciência disso. Não podemos negar nossa participação na edificação do futuro. Seja através de nossa obra, seja pelos filhos que criamos, ou o legado que deixamos.
 2. Olhar para o futuro altera o futuro. Cada vez que o futuro é tocado pelo nosso olhar, ele muda. Ou mudamos nós?
Então a nossa visão se torna muito curta, pois não suportaríamos a idéia de ver a hora de nossa morte. Enxergamos até onde alcança a própria cegueira e negociamos a cada momento até a última instância.
Diante da percepção dessa configuração planetária sentimos que sempre podemos ter uma nova chance, buscar uma nova oportunidade, e participar ativamente da criação de uma nova realidade. Um pequeno fragmento do futuro projeta no holograma de nossa a mente a idéia e o impulso de criar uma nova realidade, fora da dualidade.
Vida e morte não são antagônicas, pois a morte é uma parte integrante da vida. A morte se opõe tão somente ao nascimento, seu estágio original. A vida, pois, é o caminho entre o nascimento e a morte.
Amor e ódio não são opostos como os românticos conceituam, pois quem ama apenas ama, é incondicional e não depende de ser amado. Ódio se antagoniza com paixão, e o amor é a força invisível que liberta da dualidade.
Também há uma força invisível que une o EU ao OUTRO, e que por hora ainda se encontra na sombra: - é a força do NÓS! Ainda não percebemos que estamos unidos todos ligados uns aos outros pelas linhas do tempo no tear cósmico de cada momento.
A figura da Grande Cruz que está no céu é o desenho de um quadrado perfeito, vermelho, unindo signos da mesma cruz cardinal, formado por pelo menos quatro quadraturas e duas oposições. Particularmente no caso específico do dia 6/7 de agosto temos 13 quadraturas e 7 oposições, que envolvem Vênus, Marte e Saturno – Urano e Júpiter – Lua e Plutão.
A quadratura e a oposição são aspectos de energia, por isso são representados em vermelhos. Também estão relacionados com desafios, tensão, motivação por mudança e novas conquistas.
Urano e Júpiter se encontram uma vez a cada 83 anos, aproximadamente, em Áries, signo de todo começo. É apenas o IMPULSO PARA CRIAR UMA NOVA REALIDADE.
Do outro lado da configuração, em oposição a esse impulso de vida, está Saturno em conjunção com Marte e Vênus, que se encontram no fulcro da balança, signo de Libra. Essa tensão sugere a oportunidade de estabelecer nova ética nas dinâmicas das relações humanas, e de tirar o nós da sombra. Quando percebemos que o outro é uma parte integrante de nosso ser, passamos a ter um pouco mais de responsabilidade sobre cada outro com quem entramos em contato. A construção dessa consciência é diária. Não há mais espaço para a oposição EU X OUTRO – mas há campo para se construir sim, a relação do EU COM O OUTRO - estabelecer o encontro. O outro é uma parte integrante do eu. No mapa astrológico, a casa 7 (parcerias) é 1/12 do mapa inteiro: o eu não está separado de cada outro, apenas não temos consciência de que todos nós fazemos parte da expressão plena desse momento, que é único e não se repete.

Fonte : http://www.oficinadeastrologia.com.br/

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